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Injeção eletrônica e suas aplicações na atualidade

Por:   •  21/11/2017  •  5.414 Palavras (22 Páginas)  •  334 Visualizações

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Ao referir-se a poluição da atmosfera Braun (2008) diz que a partir de 2012 entra em vigor uma lei que estabelece a quantidade máxima de opacidade, que diz respeito aos gases eliminados no momento da queima do combustível. Onde toda a frota de veículos brasileiros deverá ser inspecionada, tendo a aprovação de um engenheiro para ter a certeza que o veículo estar apto a rodar pelas ruas com um nível baixo de poluentes.

“A injeção eletrônica incorporada nos veículos na década de 80 também pode ser considerada uma inovação radical, pois substituiu totalmente os carburados de tecnologia mecânica e elétrica passando a usar tecnologia eletrônica com o uso de computadores e software específicos”. (Pefley 1980).

De acordo Pefley (1980), a injeção eletrônica representou um passo importante na evolução tecnológica da indústria automobilística brasileira. O primeiro automóvel nacional equipado com a injeção eletrônica foi o Volkswagen o GOL GTI em 1988, sendo assim deixado de lado o sistema carburado.

Seguindo ainda, a mesma oferece ao usuário, auto desempenho, funcionamento perfeito na partida em dias frios, ótima economia, e também reduzindo o índice de poluentes.

Logo após diz Pefley (1980), o lançamento do Gol GTI houve acirrada disputa das montadoras instaladas no Brasil, GM, Ford e Fiat, em busca da tecnologia. Mas entre tanto a Volkswagen saiu na frente de todas as outras montadoras.

Mas perante a tudo isso as outras montadoras brasileiras na época, começaram pesquisas para encontrar uma forma de eliminar o carburador dos seus motores, fazendo testes com protótipos. E não perdendo mercado de vendas de automóveis no Brasil.

De acordo Pefley (1980), afirma que com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc..

Partindo dessa constatação, a Bosch desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes de funcionamento. Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação.

Para a Bosch (2010 a), um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura. Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente o volume de combustível que ele necessita.

Segundo a Bosch (2010 a), a injeção eletrônica monitora a quantidade necessária de gasolina a ser injetada, garantindo uma mistura ar combustível ideal para um funcionamento ideal do motor. O perfeito funcionamento dos bicos injetores é fundamental para garantir o bom desempenho do veículo. Isso se deve a uma manutenção periódica aonde é testada todos os sensores presentes no sistema de injeção eletrônica, e principalmente a emissão de gases, geralmente se estiver descontrolado a emissão de gases há um problema no sistema.

Teixeira (2005) menciona que hoje cerca de 60% dos automóveis produzidos no Brasil são equipados com motores bicombustíveis, capazes de operar com misturas de álcool e gasolina em qualquer proporção. Na concessionária, os veículos flex comercializados chegaram a 70% das vendas. Esta tecnologia deve aumentar a demanda por etanol, alem de tornar este combustível renovável e pouco danoso para o meio ambiente uma alternativa variável para os combustíveis derivados de petróleo.

Outro aspecto levado por Teixeira (2005), na década de 80, o aumento na demanda de consumo de álcool no Brasil, fomentado pelo programa governamental Pró-Álcool, contribui para o desenvolvimento comercial do motor a álcool. O Pró Álcool foi uma resposta do governo brasileiro á crise do petróleo de 1973.

Em outro momento Teixeira (2005) cometa que em 2003, três protótipos Flex foram apresentados: pela Magnetti Marilli o Pólo e o Vectra bi-combustível, alem de um modelo Bosch-Ford. Em abril do mesmo ano a Volkswagen lança o Gol total flex 1.6. o primeiro automóvel Flex a chegar ao mercado, em comemoração ao 50º aniversario da montadora no Brasil. O veiculo foi desenvolvido em parceria com a empresa Italiana, sob um acordo rigoroso de sigilo.

2.2. Injeção Eletrônica nos motores a Combustão Interna Quatro Tempos

De acordo Furlani; SILVA, 2006, p. 19. O conjunto do sistema de alimentação da injeção eletrônica utilizada nos veículos nada mais é do que um conjunto de mecanismos que tem por função fornecer ao motor quantidades adequadas de ar e combustível, de acordo com as condições que lhe são impostas, como velocidade e carga.

“Segundo BOSCH (1996) apud DUCCINI (2007), a energia necessária para dar início à ignição na mistura ar/combustível em condições ideais é ao redor de 0,2 mJ. Este valor pode ser calculado com o modelo proposto por SPALDING (1985) e é válido para a ignição de uma mistura de composição estática, homogênea e estequiométrica. Em motores reais, no entanto, os valores medidos são muito mais altos porque existem várias não homogeneidades e os movimentos da mistura em relação ao centro da ignição são significativos. Para que não se detecte problemas no processo de ignição, os fabricantes dos sistemas elétricos automotivos sugerem que a potência disponível na região da ignição estejam na faixa entre os 30 e 100 mJ”. (FURLANI; SILVA, 2006, p. 19).

Um injetor de combustível segundo Nice (2010) não é nada além de uma válvula eletromagnética controlada eletronicamente. Ele é abastecido com combustível pressurizado proveniente da bomba de combustível em seu carro e é capaz de abrir e fechar muitas vezes por segundo. Os injetores são montados no coletor de admissão de modo que possam pulverizar combustível diretamente nas válvulas de admissão, por um tubo chamado galeria de combustível que o mesmo fornece combustível pressurizado a todos os injetores.

Segundo Costa (2002) o injetor de combustível é um dispositivo eletromagnético, tipo solenóide on-off que contém um solenóide que, ao receber um sinal elétrico do módulo de injeção eletrônica, empurra o êmbolo ou núcleo para cima. Isto permite que uma válvula, pressionada por uma mola, se desloque de sua sede permitindo que o combustível seja pulverizado ou atomizado no coletor de admissão.

FONSECA,

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