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O Meio Ambiente

Por:   •  26/11/2018  •  2.928 Palavras (12 Páginas)  •  320 Visualizações

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1.1 Objetivos gerais

O intuito é conseguir a elaboração desse instrumento para executar a função desejada em uma empresa, a fim dela se tornar autossustentável energeticamente e, ainda, preservar o meio ambiente. Diante disso, a proposta tenta unir soluções para a obtenção de energia e reduzir a poluição, preservando a atmosfera e evitando maiores prejuízos ambientais, por exemplo, menor quantidade de construções hidrelétricas, que é a principal fonte enérgica que vigora no Brasil atualmente.

Em suma, a proposta em criar o equipamento, terá por finalidade contribuir para a redução dos gastos da indústria com energia e também irá restringir seu uso de combustíveis fósseis durante a produção. Ainda irá diminuir a emissão de gases poluentes e, principalmente, trazer maior qualidade de vida à sociedade, que sofre com os efeitos da poluição da atmosfera.

1.2 Objetivos específicos

Como objetivos específicos do projeto podem ser citados:

- reduzir a poluição em processos produtivos de siderúrgicas e metalúrgicas;

- utilizar a queima da fumaça como fonte renovável alternativa;

- viabilizar o processo de geração de energia elétrica para tornar uma indústria autossustentável;

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A demanda energética no mundo aumentou gradualmente desde o princípio da era industrial, com o desenvolvimento acelerado das indústrias que surgiam e dependiam de uma fonte de energia para seu funcionamento. Assim, a energia se tornou essencial para o ser humano, sendo enorme a dependência do mundo por abastecimento de carvão, petróleo, gás natural, hidroeletricidade, entre outras fontes para se desenvolver dinamicamente.

A princípio era irrelevante a preocupação com o impacto ambiental gerado pelas intensas explorações de matérias primas enérgicas, como o carvão mineral, inicialmente, e logo o petróleo; e com o processo degradativo que a poluição estava causando para o meio ambiente, já que não existia o conhecimento das proporções que esses trariam para o mundo. Segundo Reis e Silveira (2000), o desenvolvimento que estava acontecendo nos países naquela época se demonstrou ecologicamente predatório, em que a preocupação era enfatizada só no âmbito econômico, deixando a desejar o ramo social e, principalmente, ambiental.

Com o avanço da industrialização, o carvão mineral deixa de ser a única fonte energética utilizada, surgindo o petróleo como recurso viável e promissor. Apesar dos vários benefícios, tanto sociais como econômicos, como a urbanização, geração de empregos e até mesmo o surgimento do sistema capitalista, que gerou desenvolvimento para a sociedade naquela época, são muitos os impactos ambientais gerados a partir de então.

Ambos os recursos utilizados são combustíveis fósseis, chamados de fontes não renováveis de energia, já que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem conforme forem utilizados, não sendo possível reabastecer suas reservas. Além disso, emitem grandes quantidades de gases poluentes para a atmosfera, que por sua vez, provocam uma série de modificações ambientais graves e cuja concentração no ar causa a poluição das cidades e também o aumento do efeito de estufa do planeta.

A partir da segunda metade do século XX, começa a surgir os efeitos gerados pelos impactos ambientais causados naquela época, o que iniciou problemas de saúde relacionada à poluição do ar e, principalmente, a ocorrência das mudanças climáticas no mundo, que gerou preocupação sobre as consequências para o futuro. Segundo Costa e Prates (2005), o esgotamento desses recursos ao longo do tempo implica custos crescentes de produção, assim a busca por alternativas às fontes tradicionais ou novos métodos de produção são necessários para o atendimento da demanda crescente por energia.

Nesse meio tempo, a questão energética passa a ser observada mais intensamente no quesito sustentabilidade, o que tem provocado uma mudança na racionalidade da utilização de fontes de energia mais limpas e renováveis em prol da preservação do meio ambiente. É necessário essa busca para obter uma energia elétrica que abastece o mundo e continuar seu avanço socioeconômico, sem degradar o meio ambiente que é indispensável para a sobrevivência da vida na Terra, ou seja, adotar um desenvolvimento sustentável no sistema energético (REIS E SILVEIRA, 2000).

Há necessidade de mudanças na forma do ser humano obter fontes energéticas para o abastecimento de suas necessidades, pois é preciso reduzir os impactos ambientais que essas causam e que geram efeitos significativos no equilíbrio ecológico. Como visto, já houve progresso nas maneiras de agir com o meio ambiente, em que a própria sociedade possui a consciência dos efeitos negativos de certas atividades humanas para com esse.

Introduz-se o termo energia renovável na sociedade, que se refere a um conjunto de fontes enérgicas disponibilizadas pela natureza de forma cíclica, ou seja, a matéria prima explorada é reposta mais facilmente, tanto de forma natural ou artificial, o que a diferencia das fontes não renováveis que um dia se esgotarão (COSTA E PRATES, 2005). A inserção dessas na matriz energética dos países é de extrema importância para a questão ambiental, em que possuem menor impacto para a natureza, além de existir uma diversidade de recursos a serem utilizados, por exemplo, hidroeletricidade, biomassa, energia eólica e solar, entre outras.

Por muito tempo, a madeira foi a principal fonte energética utilizada pelo homem, ao lado de óleos vegetais e animais e, logo, ocorreu o auge da importância do consumo da biomassa com o uso de lenha na indústria siderúrgica, além de sua aplicação nos transportes. A fonte de eletricidade por meio das termelétricas foi crescente durante um grande período por ser eficaz e de fácil funcionamento necessitando de carvão, que possui acesso amplo no mundo.

O carvão vegetal, lenha ou briquetes, além de ser uma fonte alternativa de energia, a biomassa, promove o funcionamento da termoeletricidade e, ainda mais, possui seu aproveitamento em diversas indústrias, por exemplo, siderúrgicas e metalúrgicas durante seu processo produtivo. Segundo Abracave (1999), "o carvão vegetal apresenta grande importância para a economia brasileira, em especial para a indústria siderúrgica, na produção de ferro-gusa. Este por sua vez, representa

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