DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Por: YdecRupolo • 11/10/2018 • 1.980 Palavras (8 Páginas) • 276 Visualizações
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Mycospharella citri- Mancha graxa
Os sintomas foliares iniciam-se na forma de pequenas manchas cloróticas na face superior da folha que, na área correspondente da página inferior, apresentam saliências de cor laranja-claro ou marrom-claro. As manchas depois de se tornam marrom-escuras ou pretas, lisas, brilhantes e de aspecto graxo. Em limoeiros e pomeleiros, os sintomas foliares começam a aparecer somente depois de 2-3 meses da infecção, enquanto que em laranjas doces o período de incubação é em geral muito maior. As lesões podem coalescer, tomando áreas maiores da casca do fruto e alterando sua cor para marrom ou preta.
Penicillium spp.- Bolores
Os bolores causam podridões moles em frutos, que se iniciam por pequenas anasarcas na superfície da casca e que, rapidamente, aumentam de tamanho até tomarem o fruto. Primeiramente há um bolor branco sobre o tecido afetado, que depois é revestido por uma densa massa de esporos, cuja cor varia em função do fungo. No bolor verde, o revestimento é de cor verde-oliva, já o bolor azul, a faixa branca ao redor da massa de esporos azul é estreita e a faixa de tecido encharcado é mais pronunciada.
Alternaria citri- Mancha de alternaria, podridão negra
Frutos com podridão negra amarelecem prematuramente e podem apresentar uma mancha de cor parda na casca, que quase sempre aparece na extremidade estilar do fruto. Entretanto, a doença pode se manifestar somente na parte interna do fruto, na forma de uma podridão negra, que se inicia numa de suas extremidades, principalmente na estilar, e que avança até atingir toda a columela central e os tecidos a ela adjacentes. Ocorre queda prematuras de frutos maduros ou em maturação.
Phomopsis citri- Melanose
Os sintomas do patógeno podem ocorrer em folhas, ramos e frutos das principais variedades e cultivares de citros de interesse comercial. A melanose afeta somente órgãos verdes em início de desenvolvimento. As folhas são suscetíveis somente quando jovens, tornando-se resistentes quando totalmente expandidas, mesmo segue para frutos e ramos. Formam-se pequenas anasarcas, de menos de 1 mm de diâmetro, deprimidas no centro, com um halo amarelo ao seu redor, que com o tempo desaparece. Com o rompimento da cutícula, uma substância gomosa é exsudada na região afetada, que depois adquire uma consistência firme e de coloração marrom-chocolate, tornando-as ásperas ao tato.
Viroses
Citrus tristeza vírus- Tristeza
Os sintomas clássicos deste vírus são o bronzeamento leve de aspecto coriáceo e quebradiças, podendo haver ou não amarelecimento nas folhas, declínio rápido da planta, seca gradativa dos galhos a partir das extremidades (“dieback”). As plantas podem morrer rapidamente ou podem ficar enfezadas e cloróticas, não perecendo. O vírus também induz a formação de caneluras que são de depressões que se formam no caule. Há também a má formação de frutos.
Citrus leprosis vírus- Leprose
Os sintomas nas folhas induzem manchas ligeiramente salientes na face inferior e na face superior lisas, com coloração verde pálida no centro e amarela na periferia. Na fruta completamente madura, a mancha se mostra como uma depressão na casca, de cor uniformemente marrom escura ou preta. Quando as lesões são abundantes, há quedas de folhas e frutos. Nos galhos, a ocorrência de grande número de lesões ocasiona morte de ponteiros. As lesões da casca podem coalescer em galhos mais grossos, lembrando o desmatamento induzido pela sorose.
Sorose
Os sintomas foliares são expressos em todos os tipos de sorose com maior intensidade em laranjas doces e em tangerinas, mas podem ser erráticos mesmo nesses cultivares. Os sintomas variam de área cloróticas alongadas de cor verde-clara, paralelas às nervuras secundárias e mais facilmente visíveis contra a luz, para mosqueados ou outros padrões cloróticos distintos. Frequentemente observa-se um tipo de mancha clorótica, com a forma dos contornos da folha do carvalho (“oak leaf pattern”). Em folhas maduras observam-se às vezes, círculos ou anéis concêntricos cloróticos, translúcidos, de diferentes tamanhos, denominados de mancha anular (“ring spot). As manchas podem ser observadas em frutos também. A doença possui variações que diferem na severidade do ataque e em alguns sintomas.
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DESENVOLVIMENTO
O limão-taiti é amplamente consumido no Brasil, possui comercialização fácil, e um alto valor agregado, o que torna o seu cultivo bastante vantajoso ao produtor, tendo garantia de mercado e bons preços.
O limão-taiti (Citrus latifólia) na verdade é uma lima ácida, originaria do Taiti, que ao ser inserida no Brasil ganho o posto de espécie cítrica de maior importância comercial, abrangindo grande Arias de produção principalmente no estado de São Paulo.
O limão Taiti apresenta boa produtividade, que vai aumentando a medida que as arvores vão envelhecendo, onde segundo EMBRAPA, (1998) limoeiros de regiões produtoras de São Paulo com sete anos após o plantio produzem em torno de 98-177Kg por planta ano, já dados dos da Flórida EUA, apresentam dados de quinze anos após o plantio onde as plantas de limoeiro pode chegar a produzis 317,8Kg por planta ano. Porém essas produtividades altas podem ser abaladas por diversos fatores, onde se destacam fatores climáticos, ataque de pragas, manejo incorreto e a presença de doenças severas. Entre as doenças que atacam o limão Taiti se destacam seis, que causa maiores danos econômicos a cultura sendo as seguintes doenças: tristeza do citros, exocorte, gomose, queda dos frutos, declinio e podridão estilar, sendo que destas se destaca a tristeza do citros, sendo a mais severa delas.
O plantio será em uma ária de um hectare, situado no município de Capanema-PR, onde apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da cultura, que tem as maiores tachas de crescimento e produção em temperaturas entre 25-31°C, onde a desenvolvimento é inibido em temperaturas abaixo de 13°C e acima de 31°C. A região de plantio situa-se a 365 metros a acima do nível do mar, clima classificado com Cfa, pluviosidade de 1754 mm ano, e temperaturas medias anuais entre 23,7°C no verão e 14,2°C no inverno. Sendo as temperaturas do inverno baixas,
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