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A Pavimentação nas Grandes Cidades

Por:   •  26/6/2018  •  8.122 Palavras (33 Páginas)  •  341 Visualizações

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é realizar avaliações técnicas de duas vias locais na zona urbana do município de São Gonçalo do Sapucaí, no bairro Explanada, apresentando suas principais condições patológicas e indicando possíveis soluções.

1.1.2 Objetivos Específicos

Caracterizar o solo e suas propriedades:

Um dos principais objetivos deste trabalho é caracterizar o solo e identificar suas propriedades, pois assim será possível verificar suas resistências.

Avaliar as condições atuais da estrada;

A condição dessas vias baseia-se em como estão deterioradas ou não, o que foi desagregado de suas propriedades ao longo de seu uso, estando estas sujeitas ao ambiente e seus fenômenos naturais.

Apresentar soluções:

Depois de caracterizado o solo e identificado suas propriedades e também de ter avaliado as condições atuais de uso dessas vias, serão também apresentadas soluções corretivas para o local, não tendo como objetivo apresentar nenhum projeto de solução, mas sim indicando os processos mais plausíveis.

2.JUSTIFICATIVA

As vias locais dos municípios são fundamentais, não apenas para veículos, mas também para a mobilidade das pessoas. Em muitos municípios não é levado em consideração os problemas gerados em trechos isolados como geralmente é o caso de uma via local num bairro mais afastado.

Segundo os moradores que são cerca de 22 vizinhos constataram que com os principais problemas são: aparecimento de buracos, erosões, deformações, formação de barro em tempos de chuva, correntezas demasiadas ao decorrer das vias e muita poeira nos dias secos. As leis que vigoram essas situações existem e devem ser respeitadas e legisladas, com isso, deve haver as melhorias técnicas necessárias para que essas vias mantenham a segurança local, o fluxo de veículos e pessoas, e o ambiente em bom estado de conservação.

3.ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS

Estradas não pavimentadas são aquelas que não possui qualquer tipo de revestimento adequado para sua estabilidade estrutural, possuindo no máximo camadas de materiais granulosos para sua manutenção ao longo do seu uso (NUNES, 2003). Grande parte dessas estradas ou até pequenas vias de acesso são de locais mais isolados como bairros de extremidades municipais ou zonas rurais dos municípios, geralmente adequadas por moradores locais ou passado por uma adequação simples pela legislação local.

Os principais problemas dessas vias são as formações de erosões, muito barro em dias chuvosos, correntezas com muitos sedimentos, aparecimento de buracos e entupimento das bocas de lobo. Segundo Baesso e Gonçalves (2003) a manutenção dessas estradas, deve ser realizada adequadamente e com frequência para reduzir os custos de reconstrução a longo prazo. Segundo o mesmo, a manutenção periódica deve incluir, entre outros serviços, uma conformação da pista de rolamento, recomposição de pequenos segmentos onde o revestimento encontra-se deficiente, limpeza das obras de drenagem, o reparo ou inclusão de dispositivos de proteção às saídas de drenagem e ainda a recomposição de áreas degradadas através da adoção de técnicas de proteção vegetal.

Segundo Nunes (2003), os municípios, em geral, dispõem de escassos recursos técnicos e financeiros a serem empregados nos serviços de manutenção e recuperação das estradas de terra. Junto a isso adota-se uma noção precipitada quanto a manutenção dessas estradas, pensando que estas, no entanto, não precisam de tratamento especializado. É de suma importância a malha viária de qualquer país para sua economia e, as condições físicas de sua infraestrutura são essenciais. Sem conservação adequada e frequente, estradas rurais e rodovias de maneira rigorosa e implacável irão se deteriorar, fazendo aumentar os custos de operação dos veículos, a quantidade de incidentes e abatendo a credibilidade nos serviços rodoviários. Ao se delongar os serviços dessas vias, do mesmo modo, em sua manutenção ou recuperação também se utilizará um prazo mais avançado, custeando mais em uma operação que poderia ter sido realizada em tempo antecipado.

Alves (2009) afirma que o conhecimento da infraestrutura, juntamente a uma análise dos defeitos que ocorrem nas estradas não pavimentadas, poderá resultar numa manutenção preventiva com redução no custo das correções, permitindo uma melhora do desenvolvimento social e econômico dessas áreas. Tendo em vista que esse serviço é precedente de outros investimentos, e de forma imperativa devem ser realizados para que possam dar espaço à investimentos posteriores como é o caso de uma pavimentação.

3.1.0PATOLOGIAS EM ESTRADAS NÃO-PAVIMENTADAS

No setor da Engenharia, é inédito o estudo de patologias que consiste, segundo Crea-SP & Ibape-SP (1998), no “estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que as obras ou suas partes apresentem um desempenho abaixo do mínimo pré-estabelecido”. Valer-se dessa nova “ciência” da engenharia para detectar aleatórias patologias ou defeitos em estradas não-pavimentadas poderá trazer grande contribuição a futuros trabalhos nessa área.

Segundo Santos et al. (1988), os problemas mais comuns em uma estrada não-pavimentada se baseiam em:

3.1.1. ONDULAÇÕES, RODEIROS E ATOLEIROS

As causas principais são a falta de capacidade do subleito e a deficiência no sistema de drenagem. Seria necessário retirar a água acumulada, executar (ou re-executar) a camada de reforço, com revestimento primário ou agulhamento, que consiste na cravação de material granular grosseiro diretamente no subleito argiloso. O agulhamento é executado em estradas de menor porte.

3.1.2. AREIÕES DE ESPIGÃO

A causa principal do areião é a falta de material ligante na pista de rolamento. Para corrigi-lo, executa-se uma mistura de areia e argila como revestimento primário, a fim de melhorar o solo constituinte do leito.

3.1.3. AREIÕES DE BAIXADA

Nos areiões de baixada, ocorre sedimentação da areia trazida de trechos altos, sem presença de material ligante

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