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A Necessidade de Coesão da Seiva Plasmólise Turgescência e Efeito de Substâncias Tóxicas Sobre a Permeabilidade das Membranas Celulares

Por:   •  23/6/2018  •  2.164 Palavras (9 Páginas)  •  685 Visualizações

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- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRI, Mário Guimarães- Botânica - morfologia interna das plantas; Nobel 1985.

TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5ª edição. Porto Alegre: Editora Artmed, 2013.

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NECESSIDADE DE COESÃO DA SEIVA BRUTA/ PLASMÓLISE

- INTRODUÇÃO

A translocação de água no xilema, das raízes para a parte aérea, requer segundo a teoria de Dixon, que a coluna d’água permaneça íntegra e continua. Se a coluna se romper ocorre à cavitação, o fluxo de água cessará no vaso particular em que ocorrer a ruptura.

A estabilidade física pode acontecer numa coluna de água sobtensão pela introdução de uma fase de vapor. As moléculas de água na fase de vapor têm baixa coesão o que permite que o vapor se expanda rapidamente causando a ruptura da coluna de água e, assim, atenuando a tensão (Hopkins,1995).

A origem de uma fase gasosa no xilema explicasse pelo fato da água no xilema conter vários gases dissolvidos, como o dióxido de carbono, o oxigénio e o azoto. Quando a coluna de água está sobtensão, há uma tendência para estes gases saírem da solução, primeiro formam-se bolhas sub microscópicas na interface entre a água e as paredes dos traqueídes ou das traqueias, provavelmente em pequenas fendas ou poros hidrofóbicos das paredes. Estas pequenas bolhas podem redissolver-se ou podem coalescer e expandir rapidamente preenchendo a conduta. Este processo de formação rápida de bolhas de ar no xilema

é chamado cavitação. A bolha grande de gás constitui uma obstrução na conduta a que se dá o nome de embolia (Hopkins, 1995).

A embolia tem implicações muito sérias para a teoria da coesão tensão, uma vez que uma traqueia que sofre embolia deixa de poder transportar água. De fato, a probabilidade elevada de ocorrer cavitação do xilema foi apresentada como sendo a objecção principal à teoria da coesão tensão quando esta foi formulada (Hopkins, 1995).

A diferença de pressão entre a traqueia que sofreu a embolia e a adjacente que está cheia de água faz com que o toro fique comprimido contra o bordo da pontuação, evitando que a bolha de gás passe para o outro lado. A tensão de superfície impede que a bolha passe através das pequenas aberturas das placas de perfuração entre elementos xilêmicos contíguos. No entanto, a água vai continuar a fluir lateralmente através das pontuações contornando, assim, o elemento bloqueado. Para além de permitir que a água contorne o elemento bloqueado as plantas também podem tentar reparara embolia evitando os danos em longo prazo. Isto pode acontecer à noite quando há pouca transpiração. A redução da tensão no xilema permite que os gases se redissolvam na solução do xilema (Hopkins, 1995).

- MATERIAL E MÉTODOS

Material:

- 02 Plantas jovens de feijão em murchamento temporário,

- 02 Béquer com água,

- Tesoura.

Métodos:

Pegou-se uma das plantas de feijão em murchamento temporário, cortou-se a extremidade do caule desta planta A e deixou-se na bancada por aproximadamente 10 min. Após esse período a mesma foi colocada dentro de um béquer com água.

Em seguida cortou-se a extremidade do caule da planta B diretamente dentro do recipiente com água.

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- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Quando inserida a planta em estado de murchar temporária no béquer com água destilada. À água entra na célula e a parede celular e distendida pelo conteúdo do protoplasto em aumento. A parede resiste à deformação pressionando de volta a célula. Isto aumenta a pressão hidrostática, ou de turgor da célula. Consequentemente, o potencial hídrico da célula aumenta, e a diferença entre potenciais hídricos internas e externas e reduzida ( TAIZ, 2013).

As primeiras horas do dia são o período mais indicado para que seja realizado o corte nos ramos de flores. Pois as plantas estarão com suas células turgidas e consequentemente terão uma durabilidade maior. Para se conservar um ramo de flores por mais tempo o ideal que este seja colocado em um vaso com água e após isso cortar a extremidade inferior do caule dentro da água. Pois isso evitará a ocorrência da cavitação nos vasos do xilema, facilitando o movimento da água e garantindo a turgescência das células.

A cavitação pode ocorrer quando a planta está com um índice de transpiração muito elevado e a mesma não consegue repor a água na mesma velocidade em que perde para a atmosfera.

O comprimento finito dos condutos formados por traqueídes e vasos, apesar de resultar em aumento de resistência ao fluxo de água, também proporciona uma maneira de restringir o impacto da cavitação. As bolhas de gás também podem ser eliminadas do xilema. À noite, quando a transpiração é baixa, o potencial de pressão do xilema aumenta e vapores de água e gases podem simplesmente se dissolver na solução do xilema. Além disso, algumas plantas desenvolvem pressões positivas (pressões de raiz), no xilema. Essas pressões encolhem as bolhas e fazem os gases se dissolverem (TAIZ, 2013).

- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, L. G. R. Fisiologia Vegetal: Relações Hídricas. 1st ed. Fortaleza: Edições UFC.

FERRI, M. G. (Coord.) Fisiologia Vegetal, v. 1. 2nd ed. São Paulo: EPU, 1985.

HOPKINS,W.G. Introduction to plant physiology.New York: John Wiley & Sons, 1995.

TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5ª edição. Porto Alegre: Editora Artmed, 2013.

TURGESCÊNCIA E EFEITO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS SOBRE A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES

- INTRODUÇÃO

Quando se coloca uma célula vegetal numa solução, ela ganhará ou perderá água, conforme seu potencial hídrico seja menor ou maior do que o potencial

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