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A Evolução da Engenharia Química – Perspectivas e Novos Desafios

Por:   •  24/12/2017  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  386 Visualizações

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que farão do produto, por sua própria natureza, um item competitivo no mercado.

O homem aplica os princípios da engenharia química há milhares de anos. Muitas atividades humanas antigas, sem contar as façanhas dos alquimistas, envolvem aplicações de engenharia química. Como profissão moderna, no entanto, a engenharia química só se consolidou a partir da Segunda Guerra Mundial.

Dentro da engenharia química “tradicional” deverá haver maior ênfase na engenharia de produto, sem obviamente se descuidar da engenharia de processos. Estas novas vias ou especializações da engenharia moderna devem ser vistas mais como campos de atuação do que propriamente profissões emergentes. O título de engenheiro químico mais soma do que divide quando se trata de buscar novas alternativas de trabalho ou um novo emprego. Algumas das áreas de especialização moderna citadas no artigo são: Engenharia de alimentos, Engenharia de materiais, Engenharia de interfaces, Engenharia ambiental, Engenharia médica/de tecidos, Engenharia biológica/genômica/metabólica, Engenharia de petróleo e gás natural e Engenharia criogênica.

Além dessas, outras áreas de especialização da engenharia podem se beneficiar dos conhecimentos do engenheiro químico, como por exemplo a Engenharia Bioquímica: A partir da aplicação dos conhecimentos da engenharia química aos processos conduzidos a partir de reações bioquímicas – celulares ou enzimáticas – ocorre o advento da engenharia bioquímica.

O homem aplica os princípios da engenharia químicas há milhares de anos. A produção de vinho, pão e queijo através de processos fermentativos demonstram que os processos catalisados têm suas raízes na antiguidade, inclusive aqueles que utilizam biocatalisadores – materiais biológicos, como células ou enzimas.

A partir daí, faz-se necessário a complementação da formação do engenheiro químicos com conhecimentos de ciências básicas, como biologia, microbiologia, bioquímica e enzimologia, que permite a esse profissional a manipulação cinética das reações bioquímicas.

É possível observar um acentuado surgimento de novos bioprodutos – produtos vindos de vias biotecnológicas – o que vem exigindo do “engenheiro bioquímico” conhecimentos de análise de processos que permita selecionar, dentro de opções viáveis, um sistema microrganismo-processo otimizado em termos de produtividade e rendimento. Para isso, é necessária uma compreensão e modelagem dos mecanismos biológicos, químicos e físicos que interagem com a performance do processo.

Os fatores cruciais para o desenvolvimento da engenharia bioquímica dentro desta área multidisciplinar de biotecnologia industrial são cada vez mais: uma sólida base de conhecimentos de engenharia e a capacidade de interpretar tanto os próprios fenômenos de engenharia como os fenômenos celulares ou biológicos, estes últimos através de uma estreita interação com profissionais das áreas básicas de biologia.

A formação do engenheiro químico não é completa sem que aborde um conjunto mínimo de disciplinas que envolvem operações unitárias, incluindo os reatores, simulação, controle e síntese de processos, economia e projeto, além, obviamente, de matemática, química e outras disciplinas básicas e aplicadas. Todavia, no centro do currículo de um bom curso, além de uma respeitável fundamentação matemática, deve estar uma sólida formação em disciplinas básicas: Fenômenos de Transferência, Termodinâmica e Cinética. Estas disciplinas são ainda as que caracterizam a “ciência da engenharia química”. Quanto ao futuro, essas disciplinas “clássicas” deverão adequar-se aos novos desafios impostos pelo avanço da ciência e da tecnologia.

Conforme citado anteriormente, o engenheiro químico ocupa posições de trabalho em vários ramos da economia. Além disso, esses profsssionais são frequentemente solicitados em outros ramos da atividade humana, e ocupam cargos em áreas como educação, direito, editoração, finanças, medicina, e muitas outras onde se requer treinamento técnico especializado.

Embora a engenharia química seja uma profissão que tenha atraído um número bastante elevado de mulheres, ainda é muito pequeno o número de mulheres que chega ao topo das grandes empresas e mesmo no quadro docente das universidades mais tradicionais. Com certeza deve haver uma boa correlação com o número de mulheres ocupando cargos importantes de uma maneira geral. Esse perfil deve mudar significativamente com a ampliação do papel da engenharia química nos estudos e trabalhos interdisciplinares que exigem a participação e competência da engenharia química.

Muitas são as perspectivas que se abrem à nossa frente e a humanidade, por sua natureza, sonha com o avanço da ciência e da tecnologia. Os desafios da engenharia do futuro talvez dependam de nossa capacidade para entender e imitar melhor a natureza, de forma a nos permitir a fabricação de materiais “inteligentes”. O autor complementa citando tópicos que deverão orientar a engenharia química do século 21:

A água deverá ser o produto mais nobre deste século, com custos cada vez maiores.

O hidrogênio, produzido a partir da água e energia solar barata, deverá ser um combustível de ampla aplicação

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