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Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo no Tratamento do abuso de Benzodiazepínicos

Por:   •  20/7/2018  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  455 Visualizações

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Depois de reforçado bastante essas habilidades sociais o grupo parte para o treinamento de assertividades, onde vão criar habilidades com o intuito de expressar seus próprios sentimentos de forma direta, honesta e apropriada, estabelecendo um contato visual, aprendendo a negar e a solicitar mudança no comportamento de outras pessoas.

As próximas sessões são utilizadas para melhorar o desempenho interpessoal, com o intuito de desenvolver habilidades para evitar conflitos e dificuldades que ocorrem no contexto de relacionamentos. Como lidar com sentimentos positivos, fazer e receber críticas construtivas, também ouvir ativamente facilitando assim para construir proximidade, apoio e compreensão (falar o que sente o que pensa o que quer).

A comunicação não-verbal também é importante (como é dito), podem ser discutidos postura, espaço, distância, contato visual, gestos, expressões faciais, tom de voz e mimica.

E também foi utilizado técnicas de relaxamento muscular e respiratório, considerando que muitos dos pacientes utilizam da automedicação para relaxar e controlar a tensão. Técnicas respiratórias como respiração diafragmática como aqueles realizados em ioga são bastante satisfatórios.

Toda semana ocorre uma espécie de revisão da prevenção de recaídas e dos modelos cognitivos, do treinamento de habilidades sociais e da importância do bom desempenho nos relacionamentos. Também é dito sobre o incentivo em realizar um tempo para o lazer e atividades que oferecem prazer, diminuindo assim os pensamentos negativos. E por fim uma análise do tratamento, sempre com o intuito de dar e receber um feedback de forma construtiva que ajude a produzir mudanças.

Resultados Obtidos

No grupo de 17 pessoas pelo menos 6 deles estão em abstinência. Onde eles obtiveram um juízo crítico a respeito da doença e um autocontrole perante o uso, dando assim uma melhor qualidade de vida, e vendo o grupo como um espaço para aliviar as tensões e angústias.

REFERÊNCIA

MARTINS, Tatiara Dávila. Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo no Tratamento do abuso de Benzodiazepínicos. Rio Grande do Sul: 2011. 27 p

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