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TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL EM CASAIS: ANÁLISE DAS COGNIÇÕES E CRENÇAS MARITAIS

Por:   •  28/6/2018  •  5.804 Palavras (24 Páginas)  •  390 Visualizações

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past issues of spouses in couple therapy, because this practice empowers spouses with the suffering of the other and avoids Guilt and defense mechanisms against the therapeutic process and allows the reorganization of feelings. Finally, it was possible to expand the knowledge about the topic and it is believed that this study will have a great contribution in the clinical work, not only in the care of couples, but in the family care of a general form.

Keywords: Therapy for couples; Marriage; Crisis; Cognitive behavioral therapy

INTRODUÇÃO

Trata-se de uma pesquisa teórica em que primeiramente abordamos os pressupostos centrais da terapia cognitivo comportamental que utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos à psicologia, no entanto constitui-se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia. Os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade.

Abordaremos também a apresentação da terapia cognitiva em casais que tem por objetivo analisar a grande influência no desenvolvimento de técnicas utilizadas no tratamento de relacionamentos maritais em desalinho.

Foi iniciada atrás de Aaron Beck por volta de 1980 no tratamento de transtornos mentais e foi adaptados a intervenções em problemas de ordem marital.

E por Ultimo a apresentação das técnicas tratamentos e procedimentos cognitivos em casais que conclui de que a relação pensamento, emoção e comportamento implica diretamente no funcionamento normal do ser humano. Os acontecimentos comuns do cotidiano podem gerar diferentes formas de sentir e agir em cada pessoa, e estas emoções e comportamentos não são gerados por estes acontecimentos, mas sim pelo nosso pensamento. Nossas emoções e comportamentos são influenciados pelo que sentimos: “Nós sentimos o que pensamos”.

O foco da abordagem cognitiva consiste em uma abordagem essencialmente ativa, pois o terapeuta e o paciente interagem de maneira cooperativa com o objetivo de solucionar os problemas existentes.

OS PRESSUPOSTOS CENTRAIS DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

Segundo (Beck, 1997) a terapia cognitiva está correntemente sendo aplicada no mundo inteiro como o único tratamento ou como tratamento adjuntivo para outros transtornos. A Cognição refere – se ao conteúdo dos pensamentos e aos processos envolvidos no ato de pensar. São aspectos da cognição as maneiras de perceber e processar as informações, os mecanismos e conteúdos de memórias e lembranças, estratégicas e atitudes na resolução de problemas.

Os primeiros pensamentos automáticos inicialmente não são de fácil acesso à consciência, podendo ser identificados ou acessados após um treinamento adequado. São muito rápidos e espontâneos. Conforme (Beck, 1995), nossos pensamentos agem diretamente na forma como nos sentimos e agimos, sendo assim, uma das formas de melhorarmos nosso estado de humor é controlarmos nossos pensamentos, no sentido de que exerçam um efeito realista sobre a forma como nos sentimentos perante a nós mesmos, ao mundo e a nosso futuro, (Rangé, 2001) afirma que:

(...) a terapia cognitiva identifica três níveis de pensamento: o pensamento automático, as crenças centrais e as crenças intermediarias. Os pensamentos automáticos são espontâneos e fluem em nossa mente a partir dos acontecimentos do dia a dia. Geralmente não são acessíveis a nossa consciência. Mas podem ser identificados após um treinamento adequado.

As crenças intermediárias iniciam sob forma de suposições ou regras. Essas crenças são mais intensas que a primeira e são mais firmes às mudanças. As crenças centrais constituem o nível mais profundo da estrutura cognitiva. Desenvolvem-se na infância, são construídas ao longo da vida e são conhecidas como esquemas, definidos como estruturas cognitivas que ensinam o indivíduo ao lidar com uma situação, ajudando-o a selecionar detalhes sobre o ambiente e a lembrar dados relevantes, segundo (Beck, 1995), é a interpretação que determina o que as pessoas sentem e a maneira pela qual se comportam. Desta maneira, o modo como respondemos emocional e comportamentalmente a uma determinada situação decorre da percepção da mesma.

Os pressupostos são crenças que as pessoas armazenam sobre a natureza dos relacionamentos e do mundo em geral. Por exemplo, um homem pode supor que a falta de dialogo é algo prejudicial para a relação. Os padrões são crenças que um indivíduo tem sobre como deveria ser uma vida conjugal, por exemplo, uma mulher pode acreditar que para uma relação dar certo tem que haver o amor mutuo, Segundo (Beck, 1995) as crenças que temos sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro, determinam o modo com nos sentimos, o que e como as pessoas pensam afeta profundamente o bem estar emocional.

Existem diferenças quando o assunto é a relação interconjugal. Uma das abordagens psicológicas possíveis para tratar de questões como esta é a terapia comportamental.

Terapia Comportamental ajuda o indivíduo a modificar a relação entre a situação que está criando dificuldade e a habitual reação emocional e comportamental que ele tem naquela circunstância, mediante a aprendizagem de uma nova modalidade de aprendizado.

Crenças são "certezas" que o indivíduo constrói através da experiência e algumas podem dar sentido a sua vida. A terapia baseia-se na ideia de que pensamentos podem gerar os sentimentos e os comportamentos que constituem a queixa do paciente. (Rangé, 2001) atesta ser a identificação desses pensamentos durante a sessão um ponto crucial para uma adequada demonstração das distorções cognitivas em ocorrência, possibilitando que o paciente, para aliviar seu sofrimento, aprenda detectar por si mesmo os pensamentos e os sentimentos como um primeiro passo para também aprender a manejá-los e compreender como se relacionam mutuamente para produzir um determinado comportamento. (Rangé, 2001) define:

(...)o terapeuta comportamental é um decifrador de códigos, um pesquisador em busca de hipóteses”. O modelo cognitivo propõe que os transtornos psicológicos decorrem de um modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando o afeto e o comportamento (p.64).

De acordo com (Beck 1995). Portanto uma crença central dá origem a uma crença intermediária e esta por

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