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TRIBOS URBANAS

Por:   •  11/10/2018  •  2.417 Palavras (10 Páginas)  •  264 Visualizações

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A IDEIA MAIS REVOLUCIONÁRIA E PERTURBADORA INTRODUZIDA PELA TIS RESIDE NUMA NOVA VISÃO DO QUE É UM GRUPO… REFIRO-ME AO PARADIGMA DO “GRUPO MÍNIMO” QUE ALARGA CONSIDERAVELMENTE O CONCEITO DE GRUPO, O QUAL PASSA A ABRANGER TODA E QUALQUER SITUAÇÃO RESULTANTE DE UMA CATEGORIZAÇÃO SOCIAL. O GRUPO PASSA A SER CONSIDERADO COMO “COSA MENTALE”, SÃO OS GRUPOS QUE ESTÃO NOS INDIVÍDUOS E NÃO OS INDIVÍDUOS QUE ESTÃO NOS GRUPOS.

A ideia mais revolucionária e perturbadora introduzida pela TIS reside numa nova visão do que é um grupo, e isto tanto do ponto de vista ontológico como epistemológico. Refiro-me ao paradigma do “grupo mínimo” que alarga consideravelmente o conceito de grupo, o qual passa a abranger toda e qualquer situação resultante de uma categorização social. O grupo passa a ser considerado como “cosa mentale”, são os grupos que estão nos indivíduos e não os indivíduos que estão nos grupos.

Segue-se que o conceito de Lewin da interdependência deixa de ser, na perspectiva da TIS, uma condição necessária para constituir um grupo. Identicamente para os processos interativos. Tal como Tajfel mostrou nas suas célebres experiências sobre relações intergrupo, a discriminação pode ter lugar através do favorecimento do endogrupo, mesmo quando os membros dos grupos respectivos não se conhecem nem estão em contato com eles.

É habitual considerar que a TIS é essencialmente uma teoria das relações (conflituais) intergrupo, na medida em que postula – e será esse o aspecto fundamental da teoria, um contínuo entre identidade pessoal e identidade social, esta última resultante da multiplicidade de grupos que os sujeitos adotam como referência (autocategorização).

As fronteiras entre endogrupo e exogrupo são desse modo extremamente variáveis e flexíveis, o que confere um caráter estratégico aos comportamentos intra e intergrupo e tem justificado a deriva inevitável para uma psicologia menos social ancorada no individualismo metodológico de Allport.

Ao subalternizar os processos interativos, a TIS ignora, ou pelo menos subestima, o caráter transformador que a dinâmica comunicacional desempenha, principalmente com relação a processos como a decisão de grupo.

Ao reduzir a mediação social a um processo cognitivo e fazendo economia das interações sociais, por via do paradigma de grupo mínimo, reveste-se sem dúvida de um grande potencial heurístico.

[c]

Por que nós agrupar? ... Por que nós parceiro?

[pic 1] por Gmo.Romero fretwork em Sun 30 de março de 2014 03:32

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"Se você quer para ir rapidamente, ir sozinho, se você quiser para ir longe, vá com os outros"

Provérbio afro

Desde tempos imemoriais a humanidade evoluiu e sobreviveu seguindo e desenvolver o instinto biológico para formar grupos espontaneamente como fazem a maioria das espécies do reino animal (gregarismo).

Como seres biológicos, procuramos para nutrir e grupo cobertura de outras necessidades básicas, como pensamos seres psicológicos, temos emoções, julgamento, raciocínio, percepção, crenças, imaginação e vontade e como membros de um grupo, todas as nossas ações sempre se relacionam com nossos semelhantes, influenciam ou são influenciados por eles. Grupo sozinho pode resolver a maioria dos individuais 's necessidades, condições que nos definem como seres sociais.

Com base nas evidências acima, Abraham Maslow estudou cerca de 70 anos atrás necessidades e grafico do indivíduo hierarquicamente na pirâmide inserido:

Abraham Maslow (1908-1970) psicólogo humanista judaico-americano, estudando as motivações dos seres humanos, criado em 1943 um esquema hierárquico de 5 níveis ascendentes que hoje permite-nosentender melhor as necessidades do indivíduo (e grupo), sujeito vamos tentar em ocasiões futuras.

Sem querer fechar uma resposta única e absoluta, mas para abrir reflexão; assim podemos responder às perguntas começar:

Nós nos reunimos, fazemos parcerias para melhor atender as necessidades.

Até logo

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Tribos urbanas

TRIBOS URBANAS

Homem Caraterísticas genéticas próprias Ex: inacabamento biológico neotenia A natureza inata do ser humano pode ser fortemente influenciada por uma natureza adquirida culturalmente. Construção social Predisposição natural para a sociabilidade (após o nascimento, o bebé construirá mecanismos para interagir com o meio e, especificamente com o contexto social ) O que define os nossos comportamentos está simplesmente predeterminado? É a cultura a responsável por ditar as regras da nossa atuação no mundo?

Genética ou Cultura? O nosso código genético poderá ser melhorado ou reprimido pelo ambiente (moral, ético, político…) em que o indivíduo se desenvolve. A aquisição de comportamentos e capacidades próprias do ser humano só se verifica se as crianças viverem em sociedades humanas A inteligência humana, que se pressupõe que seja uma estrutura genética específica, resulta do contacto social O Homem não é apenas um ser social, mas também cultural!

Ser humano – animal gregário O indivíduo vai estruturar a vida individual de acordo com a organização social - Adquire padrões culturais Aquele que os siga, terá uma adaptação ao contexto social facilitada Aquele que deles se afaste, diversas pressões, sofrerá, por parte da sociedade Globalização Tendência para a uniformização e individualismo dos seus elementos Tribos Urbanasesforço de diferenciação dos jovens Pequenos grupos em que os elementos se unem pelos princípios, ideais, gostos musicais ou estéticos que têm em comum e que sentem grande vontade em expressar e tornar visíveis na adolescência.

As TRIBOS URBANAS • também chamadas de subculturas ou subsociedades (ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns.

Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir.

A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo francês

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