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Sintese livro raizes da psicologia

Por:   •  13/9/2018  •  5.847 Palavras (24 Páginas)  •  690 Visualizações

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Esses são os principais filósofos e teorias do período cosmológico, pode-se dizer que deram origem ao processo de nascimento da Psicologia.

Depois vieram os Sofistas que retiraram o foco dos estudos da origem do mundo passando-o para o homem e criando assim a fase antropocêntrica, dando origem ao humanismo onde surgiram as questões específicas de ordem psicológica.

2. Período Antropocêntrico da antiguidade: os filósofos e as verdadeiras

raízes psicológicas

Os Sofistas eram professores que iam de cidade em cidade ensinando e tinham uma finalidade prática: buscavam a formação do cidadão.

Esse novo tipo de professor surgiu devido à demanda de um novo tipo de política que vinha se estabelecendo na Grécia, não ensinavam apenas a falar bem, mas também a desenvolver um raciocínio crítico.

Partindo do principio de que todo o critério de certo e errado, bom e mau era impossível de se estabelecer pois era subjetivo, iniciaram o princípio da subjetividade.

Os filósofos clássicos

Sócrates de Atenas era um educador opositor ao movimento sofista. Acreditava que o conhecimento vindo através dos sentidos não era válido, o único conhecimento importante era o do próprio eu, a frase “conhece-te a ti mesmo” era seu princípio básico.

Em suas teorias sobre a educação moral do homem, dizia que a maldade era resultado da ignorância e que só haveria felicidade na busca pelo conhecimento pessoal, intrínseco. Pois o processo de aprendizagem só poderia acontecer quando a pessoa reconhecesse sua ignorância para começar a construir seu conhecimento (“só sei que nada sei).

Chamou seu método de produção de conhecimento como maiêutica, iria fornecendo questionamentos à pessoa para que ela pudesse construir seu próprio conhecimento (parturejar seu conhecimento).

Platão de Atenas era aluno de Sócrates e criou a teoria do reino das ideias (essência x existência) que existiria além do homem em outro mundo, contidas na memória que a alma humana se esqueceu.

Dessa maneira a educação deveria conduzir as pessoas à um processo de retorno para esta consciência pré-encarnação.

Tinha uma visão do homem como um ser dualista (mente x corpo) que foi depois considerada uma das raízes da história da Psicologia. Nela a mente seria o bom e o corpo a parte inferior do ser.

Fez também em sua teoria uma divisão, chamada mais tarde de faculdades da alma e que geraria a “sociedade ideal”, sendo esta dividia em três categorias de homens: 1- os servos e escravos, 2 – os soldados, homens de emoção e 3 – os intelectuais, homens das ideias. Sua teoria dualista fez surgir duas grandes correntes filosóficas e pedagógicas, uma da essência e outra da existência.

Aristóteles de Estagira era um discípulo de Platão, mas seu opositor. Não acreditava na teoria do mundo das ideias e estabeleceu a teoria da “tabula rasa”, dizendo que a criança nasce tendo sua mente como um papel em branco que será preenchido pelas experiências que terá, e que construirão seu conhecimento. Ressalta a importância dos órgãos de sentidos e sensações no processo de aprendizado do ser.

Utilizou, mas, aprimorou o dualismo dizendo que a mente e o corpo (matéria x forma) eram indivisíveis.

Acreditava que a alma era imortal e que havia a alma vegetativa (plantas), alma animal (animais) e a alma racional (homem), fazia também observação do comportamento animal em relação ao do homem.

Foi o primeiro a escrever sobre os sistemas psicológicos, em sua obra “De anima” discorre sobre a mente, a memória, o sono, as sensações e diversos outros assuntos que dizem respeito à psicologia.

No final da Idade Antiga surgiram também o estoicismo e o epicurismo, que foram correntes filosóficas significativas na construção da psicologia. O estoicismo falando sobre valorizar a virtude em detrimento aos desejos materiais e o epicurismo que valorizava a natureza do ser humano, a busca do prazer e satisfação em todas as atividades e a fuga da dor.

3. Período Teocêntrico: Idade Média - discussão de algumas raízes do período

Antropocêntrico

No final da Idade Antiga iniciou-se uma nova era da história com o cristianismo que se difundiu pelo mundo retirando o centro de tudo que era o homem e voltando o para Deus. A filosofia cristã se tornou o tema principal sobre o qual todos os outros foram estabelecidos (arte, literatura, educação, etc.).

Neste período existiram movimentos importantes que foram a Patrística e a Escolástica.

A Patrística diz respeito à filosofia dos primeiros padres, que lutavam contra o paganismo defendendo suas doutrinas e dogmas, do qual Santo Agostinho fazia parte e estudou diversos temas psicológicos como a memória e o esquecimento, a percepção e a prospecção.

A Escolástica foi representada por Santo Tomás de Aquino, que buscava ensinar as pessoas que já eram cristãs, usando conceitos aristotélicos unidos aos conceitos religiosos. Baseou-se na teoria de potência e ato, e encontrou na alma 5 gêneros de potência: a negativa, a sensitiva, a apetitiva, a locomotiva e a intelectual. Realizou também estudos sobre a memória, percepção e hábito.

Após isso, dez séculos da Idade Média não foram considerados por não colaborarem significativamente para o desenvolvimento da psicologia e ciências em geral.

Período pré-científico propriamente dito.

No inicio da Idade Moderna o antropocentrismo retorna com o surgimento de uma linha de investigação crítica, questionando a teoria de predestinação existente. Surge então o Renascimento, iniciando as expansões geográficas, a Reforma e a Contra Reforma religiosa e uma grande evolução das ciências, mudanças drásticas no sistema econômico, político e social. Toda essa revolução se deu de maneira processual e progressiva ao longo dos anos.

Foram iniciadas nesse período as tendências que mais tarde dariam à Psicologia o título de ciência e identificadas duas raízes da psicologia (filosófica e científica) que depois seriam unificadas formando a Psicologia Científica.

4. Fonte ou raiz científica: como a ciência colaborou para

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