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RESUMO DO TEXTO: OS RISCOS DA INSENSIBILIDADE ( Edith Seligmann – Silva)

Por:   •  19/11/2018  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  530 Visualizações

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A questão ética:

Agnes Heller sinaliza que os valores enriquecem a essência humana, assim como o trabalho, a liberdade, a sociabilidade, a universalidade e a consciência. A perda é denominada como um desvalor moral, uma forma de alienação aos quais a pessoa adere ou resiste. Há atualmente uma desvalorização maciça e poderosa, que corresponde a globalização da economia de mercado.

Entretanto, André Gorz afirma que ainda existem atividades com significado sócial, são elas: prestação de cuidados ou benefícios, na área da saúde, educação, assistência social e demais serviços nos quais existe relação entre pessoas. Mesmo assim, existe reclamações devido a estes profissionais estarem expostos a uma demanda elevada e a agressões psíquicas cotidianas.

Construindo as bases cognitivas e psicoafetivas do compromisso:

As pesquisas de Soshana Zuboff nas empresas de grande porte a respeito dos graus de envolvimento dos funcionários nas atividades executadas mostram que as tecnologias ampliaram as escolhas administrativas. Mas é necessário que se possibilidade o desenvolvimento da criatividade e das críticas.

Ainda que sejam utilizados equipamentos modernos e computadores, não haverá mudanças caso as empresas não permitam a socialização dos empregados. Isso ocorre por que para o desenvolvimento da inteligência e da criatividade é necessária a liberdade de pensamento e condições psicoafetivas. A confiança é imprescindível e para tanto é fundamental que haja transparência.

Quais são os riscos?

Existem três questões relacionadas a síndrome da insensibilidade: os riscos psicossomáticos e as patologias graves, os riscos sociais e políticos pela redução da solidariedade e os bloqueios à inovação criativa que ameaçam a qualidade e a competitividade.

Desafios à ciência, à empresa e à sociedade:

Existem desafios científicos e de ordem social. A síndrome leva vários profissionais e pesquisadores a buscar respostas, sabendo-se que muitos trabalhadores precisam de tratamento psiquiátrico. Além disso, a afetividade já está prejudicada pela cultura do contentamento.

Perspectivas de mudanças:

É um desafio modificar a cultura e desconstruir a cultura do contentamento e da saúde perfeita. Para superar essa questão as empresas devem assumir a responsabilidade de construir laços de confiança, colaboração, interatuação, comunicação significativa, reconhecimento dos valores humanos, das capacidades profissionais e das características pessoais. Caso contrário, a sociedade caminha rumo a autodestruição.

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