Resumo texto de As revoluções na microeletrônicas

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mundo existem por volta de 26 programas de rotulagem, e destes 15 foram criados e operados por órgãos governamentais.

A rotulagem do ponto de vista dos benefícios ambientais é um instrumento na difusão de um novo comportamento do consumidor e do produtor. Do lado do produtor, a rotulagem traz benefícios sociais ao internalizar nos custos de produção as externalidades ambientais negativas, diferenciam os produtos em relação aos concorrentes, incentiva o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, amplia o mercado para novos rodutos sustentáveis. Para o consumidor é um importante instrumento de educação para á mudança de hábitos de consumo mais positivos, possibilita a incorporação dos aspectos ambientais no dia-a-dia. Na prática o consumidor não diferencia os rótulos, a não ser quando altamente divulgados, nesse aspecto, a preocupação do consumidor é com as informações do rótulo, para isso tem se tornado mais exigente com relação as informações, principalmente com as não explicitas no rótulo, como é o caso dos transgênicos. O problema maior ocorre com as empresas, ao buscarem a certificação, se deparam com diversos tipos de rotulagem. Na busca do mercado internacional e de se manter nele, a tendência é a procura por selos do tipo I, fornecidos por terceiros, existem 24 países que certificam entre eles o Brasil, e uma de suas premissas é o número limitado de produtos certificados no ano. O produtor se depara com os altos custos da implantação, os preços variam de US$ 197,00 (Alemanha), até US$ 1655,00 (Suécia), existe também uma taxa anual para o uso do selo, outro problema está com a inspeção de instalação produtiva obrigatória que são caríssimas. Para o comércio internacional existe a preocupação que a rotulagem pode resultar em discriminação contra produtos estrangeiros, apesar de ser voluntária, a rotulagem afeta a competitividade e pode agir como barreira não tarifária nas relações internacionais. Por suas possíveis implicações comerciais documentos preparados pelo secretariado do GATT, Organização Mundial do Comércio, indicam três possibilidades de efeitos negativos. Discriminação contra produtos estrangeiros, pela influência de produtos domésticos. Podem construir barreiras técnicas ao comércio se a determinação dos critérios não estiver baseada em considerações objetivas ou científicas. Podem afetar os custos e a competitividade dos produtos estrangeiros. Segundo Correa, existem várias situações com relação ao selo verde, muitas em presas de países industrializados sentem-se ameaçadas, em sua competitividade, pelo alto custo da implementação por outro lado, os produtores domésticos, que mais rapidamente se adequaram suas estruturas produtivas ás tecnologias mais limpas, passam a pressionar o governo e a procurar apoio em grupos de ambientalistas pelo temor de surgir pressões políticas para a redução dos níveis de exigência ambiental no país. Para as grandes empresas, que concentram a maior parte das exportações, essas questões são vista como extensão de seus programas de qualidade. As pequenas e médias tem dificuldades para arcar com os custos das exigências. Os países desenvolvidos passaram a utilizá-los como forma de diferencial, voltado para o mercado interno e externo. Já os países em desenvolvimento, são pressionados a adotar programas de rotulagem, visando o mercado interno. A rotulagem ambiental é um assunto que começa a ganhar destaque nos meios acadêmicos, e nos foros nacionais e internacionais, o que se tem hoje, são campos de discussão a favor e contra a rotulagem. Nos países desenvolvidos, como é o caso do Brasil, as certificações são motivadas principalmente, como meio de garantir o mercado internacional e conquistar novos mercados. Entre apoiar a harmonização pelos padrões mais altos ou defender o reconhecimento mútuo de rotulagens ambientais, está ultima proposta parece ser o mais viável, pois passa a não ser discriminatória dos países ‘’subdesenvolvidos’’ e ‘’em desenvolvimento’’.

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