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Resumo texto: “Nossa América: Indo América” – FERREIRA, Oliveiros.

Por:   •  7/11/2017  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  549 Visualizações

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→ O ano de 1853, com a Compra Gadsden (que incorpora o Arizona e o Novo México ao EUA), alterou alguns aspectos do Destino Manifesto dos EUA a partir desse ano, se baseando na extensão territorial de costa a costa.

A partir desse momento, o novo Destino Manifesto se tornou o controle das comunicações entre as duas costas, através do istmo (que viria a ser o Canal do Panamá), para afastar o controle de qualquer influência europeia.

O episódio da guerra com a Espanha, em 1898, que marca o inicio do imperialismo dos EUA (os EUA conquista Antilhas, Havai, Porto Rico, Filipinas), evidencia a importância das ideias de Mahan, militar do exércio, sobre a supremacia naval (segundo ele, a supremacia naval levaria consequentemente a supremacia militar global), que: “saudavam a guerra como uma oportunidade de conseguir bases nas Antilhas e no Pacífico.”

Em 1898, quando a expansão imperial coincide com a explosão industrial e comercial, o comércio vem ainda em segundo lugar na consideração da política exterior, atrás apenas dos motivos especificamente estratégicos.

→ Esse processo de imperialismo cria a primeira séria “crise moral” da história dos EUA. Imperialismo não combina com a ideia de civilização anglo-saxã criada no século anterior. A solução para esse problema foi dada com Theodore Roosevelt, que a partir de uma revolução conservadora, afirmou a supremacia do interesse público sobre os privados, revitalizando assim o sentido à Presidencia, enfrentando assim os trusts e monopólios, por exemplo.

Ele, com a “Diplomacia do dólar”, associou estreitamente a ocupação militar aos interesses do capital, assegurando apoio de diferentes setores da sociedade do país.

A última mudança do Destino Manifesto dos EUA apontada pelo texto, ocorre após a conquista do Canal do Panamá, em 1903, que altera o foco da supremacia naval (já alcançada) para um movimento em que o capital se ampara no Estado para realizar seus objetivos, sempre apresentados como coincidentes com a estratégia global norte-americana. Em poucos anos, os investimentos estadunidenses ao redor do mundo cresceram em muitas vezes (principalmente Caribe, India e AL). NA AL, o capital dos EUA apenas substituiu o capital europeu, a partir de uma base econômica e militar que a Europa já não tinha. (a partir dai o autor adentra com muitos detalhes na questão do capital estadunidense no mundo, algo que o prof não deu em sala e duvido muito que caia na prova).

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