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Resumo Textos de Marx

Por:   •  8/12/2018  •  10.327 Palavras (42 Páginas)  •  501 Visualizações

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força produtiva, estado social e consciência entram em conflito, pois a divisão do trabalho separa os indivíduos entre

trabalho material e intelectual (produção x consumo) gerando distribuição desigual tanto quantitativa quanto qualitativamente. Tal

dimensão de propriedade nasce na família (mulher e filhos estão submetidos ao homem). A divisão do trabalho vai caracterizar uma

contradição de interesses (indivíduo x sociedade) e impõe um trabalho estranhado. Há um conjunto de classes, sendo que uma

domina conquistando primeiramente o cenário político (Estado particularizado). Um interesse estranho a maioria traz a necessidade

de intervenção prática.

A alienação é superada por duas condições práticas: privar a maioria da propriedade privada e deixá-la em contradição

com a riqueza; desenvolvimento das forças produtivas que ultrapassa o meramente necessário (precisa ser universal para manter o

consumo) caso contrário o consumismo só poderia ser local, não seria possível o intercâmbio humano universal e a ampliação deste

eliminaria os comunismos. O comunismo é visto como um Estado real de superação das contradições vigentes e necessita de

pressupostos históricos universais.

A sociedade civil é caracterizada como uma sequência da dominação original das famílias (basilar). Ela é a relação

material social em determinado estágio das forças produtivas e vem com a burguesia, apesar de ser confundida com a organização

social resultante da produção e comércio (base do Estado e da superestrutura idealista).

2) Produção da Consciência

Força opressora e estranha que leva ao mercado mundial em suas última instâncias. Será abolida pela revolução

comunista e a supressão da propriedade privada. Tal libertação deve ser real na medida em que gera uma dependência universal

(cooperação em escala histórico-mundial). Ela não pretende ser idealista em termos que explica as ideias pela prática e não vê a

crítica como fim em si mesma (derrubar relações sociais concretas). A revolução é motriz da necessidade de condições de produção

que quebre tanto com o presente quanto com o futuro.

A concepção histórica deve também considerar a natureza (superando dimensão de ilusão teórica), em oposição à crítica

histórico-religiosa alemã que foi apenas um prazer abstracional, na medida em que não se preocupa com fatos realmente históricos ou

com interferência política. Feuerbach é um exemplo que vai bem longe, mas não ultrapassa o limite da filosofia (comunismo

abstrato). O comunista verdadeiro deve revolucionar as condições.

O homem e a natureza devem ser vistos em termos concretos, dentro de contextos sociais historicamente localizados. O

crescimento das esferas individuais somado ao fim do isolamento primitivo fornece condições materiais para alcançar uma história

que é cada vez mais universal. O poder material dominante também domina o espiritual, forma pela qual a classe dominante difunde

suas ideias. Isso é mais visível na divisão do trabalho intelectual (cria ideologia) e o material. A forma como os burgueses encaram

essas ideias sem contextualizá-las historicamente produz abstrações e generalizações que eles tentam legitimar. É por isso que

inicialmente a classe revolucionária tem apoio de todas as não dominantes (como foi na revolução francesa).

O espírito é soberano na história: primeiro ele separa as ideias dos que materialmente dominam; auto-derterminações do

conceito percebe vínculo das ideias ao longo da história; "consciência de si" forma conceito, sendo assim fabricante da história.

Dessa forma cada época diz algo de si mesma, cria ilusões.

AULA

Crítica à concepção religiosa => reducionismo de determinada concepção histórica à essência da sociedade. Velhos

hegelianos (compreender tudo) x Jovens hegelianos (criticar tudo - ainda insuficiente para mudar a realidade). Via empírica é

mudança para a "teoria social" visando compreender o ser humano. Há uma crítica ao idealismo (abstração/imaginação) e ao

materialismo não-histórico (ignora as condições reais/materiais) que visa o fim da especulação. A distinção entre o ser humano e o

animal reside do fato daquele produzir seus meios de vida (produção imediata da existência com primeiro ato histórico na forma de

realizá-la) e posteriormente na produção da vida material (a partir dos meios de vida pode-se produzir novos materiais através das

relações de produção). Produção x reprodução = produção tem um sentido mais amplo que tanto enquanto sociedade quanto em

sociedade são reconstruídos apesar de sua base genérica. A divisão social do trabalho substitui a material a partir do primeiro ato

histórico tendo papel central dentro das relações sociais, só podendo ser compreendida nesse contexto, apesar de não se resumir a

isso, bem como resume a existência da pessoa a reprodução de seu trabalho. Isso exposto as mudanças sociais se darão pelas

contradições entre forças produtivas e condições de produção enquanto fatores objetivos e consciência enquanto fator subjetivo. Não

basta esperar uma autodestruição do capitalismo. Há por fim uma relação entre mercado mundial

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