Psi hospitalar

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A Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica, Psicologia da Saúde, Saúde Mental, constituem algumas unidades dentro do espaço HG em que essas regras e orientações acabam sendo impostas, transforma-se em constructos representativos de diversos coletivos de pensamento, que se tornam as opções disponíveis ao que ingressam. Mas ligar a esses pensamentos pode ser algo um tanto complicado. Um deles é que esses agrupamentos são ainda cercados de uma significativa indefinição, carecendo de maior delimitação teórica e prática, dificultando assim uma escolha coerente.

Cada atuação na área da saúde tem sua especialidade se da prioridade a Psicologia da Saúde, Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica e à Saúde Mental , tem como objetivo de não apontar esses quatros coletivos de pensamento rígidos e bem estruturados, mas defender que são, sem duvida algumas, as mais comuns e bem estruturadas peças nas quais os psicólogos tem atuado ultimamente. Seja no âmbito publico ou privado a psicologia da saúde tem uma história relativamente nova. Há trinta nos começou a se firmar de modo sistemática e oficial os primeiros psicólogos em instituições de saúde públicas no Brasil.

PS, PH, PM, SM, se apresentam como um grupo nos quais se encaixam especificidades e saberes dos diferentes tentáculos da nossa prática profissional, surgidas em momentos, contextos e situações absolutamente singulares. A psicologia Médica leva em consideração a interação entre corpo e mente, sendo assim considera os fatores psicológicos que afetam as condições médicas o que caracteriza sua visão psicossomática.

Na literatura especializada, os primeiros registros de psicólogos inseridos em instituições de saúde referem um trabalho que integrava o saber psicológico à educação médica. Tal trabalho não ocorria de forma sistematizada nem sequencial, pois a psicologia nesse campo ainda buscava o reconhecimento.

Há também uma grande contribuição do psicólogo em relação a Saúde Mental, onde trás uma reforma para à psiquiatria onde se é implementado um novo olhar para o paciente com transtornos mentais graves. A (SM) se compõe como um coletivo no qual circulam os mais diferentes saberes, de todos os já vistos ela é o que traz de uma forma mais nítida aliada a uma abordagem mais clara. Um dos temas mais corridos nos últimos tempos é sobre a criação de leitos em HG para o campo psiquiátrico. No contexto atual no Rio de Janeiro, os serviços psicológicos tem sidos progressivamente substituídos por equipes de Saúde Mental, multiprofissionais, onde são compostos na maioria das vezes por psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais.

Podemos encontrar também definições da Psicologia da Saúde que seguem o modelo biopsicossocial como parâmetro básico. Desse modo cria-se um modo de influenciar o bem-estar da pessoa como um todo, em uma visão cognitiva-comportamental, sendo uma das questões principais a mudança de comportamento. A psicologia na saúde pode ser compreendida como uma contribuição da psicologia a medicina comportamental. Com uma questão de: Quando as pessoas concluem que estão doentes, e quando procuram ajuda? Que atitudes e comportamentos ajudam a prevenir a doença e a promover a saúde e bem-estar?

Com isso o foco parece incidir diretamente sobre o individuo e sua doença, embora não se exclua o olhar social. Os psicólogos da saúde estudam como o estilo de vida e atividades físicas, reações emocionais e etc influenciam a prevenir doença e promover a saúde e o bem-estar.

Comportamento e Saúde

A psicologia da saúde tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sócias influenciam na doença. No ambiente médico o psicólogo trabalha com diferentes profissionais. Na psicologia da saúde o conhecimento cientifico para avaliar, tratar, modificar e prevenir problemas físicos, mentais ou qualquer outro relevante para o processo de saúde e doença.

A psicologia da saúde já é uma área consolidada internacionalmente, e, no Brasil está se consolidando cada vez mais. A psicologia como disciplina que compreende a saúde e a doença através da pesquisa e encorajar a integração da informação biomédica com o conhecimento psicológico. Cada país-membro possui ainda sua associação de Psicologia da Saúde, que realiza atividades como congresso.

No Brasil, a própria denominação Psicologia da Saúde e também a Psicologia Hospitalar já é problemática, suscitando discussões de como dominar uma área que aplica os princípios de psicologia a problemas de saúde e doença. A confusão de terminologias, como medicina psicossomática, com a psicologia hospitalar e com a psicologia clinica.

A confusão entre o que seria a área clinica, área da saúde e também a Psicologia Hospitalar não é só na importância de seu significado, mas também de sua estrutura. Com seu diferente marcos de teóricos ou formação de base acerca do fazer psicológico e sua inserção social.

A Psicologia da Saúde com base no modelo biopsicossocial utiliza os conhecimentos das ciências biomédicas, da psicologia Clínica e da Psicologia Social-comunitária. Essa área fundamenta seu trabalho principalmente na promoção e na educação para a saúde, que objetiva intervir com a produção em sua vida cotidiana antes que haja riscos ou se instale algum problema no âmbito sanitário. A Psicologia as Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social e inclui aspectos que vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária.

A Psicologia Hospitalar tem como função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde e realizando atividades que vão como, atendimento psicoterapêuticos, grupos de psicoprofilaxia, atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva, pronto atendimento enfermarias em geral, psicomotricidade no contexto hospitalar, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e Inter consultoria.

Diferente do Brasil, em alguns outros países, a identidade do psicólogo especialista está associada à sua prática e não ao local em que atua. Algumas pessoas como Rodriguez-Marín, Besteiro e Barreto dizem que a Psicologia Hospitalar é uma estratégia de atuação em Psicologia da Saúde, e que, portanto deveria ser denominada Psicologia no Contexto Hospitalar. Rodriguez-Marín coloca seis tarefas básicas do psicólogo que atua em hospital sendo as seis: Função de coordenação, atividades com funcionários. Função de ajuda e adaptação, em que o psicólogo intervém na qualidade do processo de recuperação e adaptação do paciente internado.