Projeto de Pesquisa Desenvolvimento Humano

...

Segundo Moccellin et. al. (2010, p. 407) “A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública [...] por constituir um possível elemento desestruturador da vida das adolescentes”, dá ênfase ao problema do desequilíbrio emocional, físico, social, na vida dessa mãe que ainda está em fase de desenvolvimento. Ainda ressaltando os malefícios que a gravidez adolescente pode ocasionar de acordo com Martinez (2011, p. 855) a adolescência hoje é:

“[...] considerada uma idade inadequada para a mulher ter filhos, perante as associações da gravidez precoce com morbidades do neonato e impactos econômicos, educacionais e sociais. Como exemplo, uma consequência da gravidez precoce [...] é o baixo peso ao nascer. Essa associação tem por mecanismos fatores como a imaturidade do sistema reprodutivo e o ganho de peso inadequado durante a gestação, além de aspectos como a pobreza, falta de instrução e cuidados pré-natais”

Justificando assim, a importância da questão, pois o tema não é uma questão de querer ou não ser mãe, são os riscos que trazem essa escolha e a interrupção no processo de desenvolvimento, como foi abordado de acordo com os autores.

3 PÚBLICO ALVO

A faixa etária escolhida foi de 10 a 20 anos, foi escolhido este público alvo por ser uma definição segundo a Organização Mundial da Saúde OMS (1965), adolescência compreende nessa linha de idade, essa também é a definição de idade pelo Ministério da Saúde do Brasil (Brasil, 2007a) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE (Brasil, 2007). A escolha se deu pois segundo Clapis e Parenti (2004, p. 284):

As estimativas relacionadas à fecundidade da adolescente indicam cerca de 1.000.000 garotas brasileiras entre 10 e 20 anos de idade, dão à luz em cada ano. O Ministério da Saúde relata a ocorrência anual, no Sistema Único de Saúde, de 700.000 partos nesta faixa etária, representando o primeiro motivo de internação.

4 OBJETIVO

O objetivo do trabalho consiste em identificar as causas da gravidez na adolescência atualmente mesmo com um arsenal de informações disponíveis, na internet, redes sociais, televisão, rádio, entre outros meio de comunicação, ressaltando a classe socioeconômica como um fator relevante.

5 CRONOGRAMA

ENCONTRO

OBJETIVO

METODOLOGIA

MATERIAL

DURAÇÃO

1

Inscrições.

Colocar nome, cpf e endereço.

1 dia.

2

Reunir o grupo de 10 a 20 anos.

Perguntas abertas.

Conversas apenas.

100 min.

3

Questionário com perguntas fechadas para cada um.

Cada um em seu devido acento para responder o questionário.

Apenas uma folha com as perguntas e uma caneta preta.

30 min.

4

Palestra.

Palestra sobre o assunto gravidez na adolescência.

Conversas apenas.

90 min.

5

Palestra de prevenção

Verificar se todas estão cientes dos métodos.

Conversas e materiais que elas conheçam.

90 min.

6

Leitura Sobre contraceptivos.

Leitura.

Livros e revistas.

30 min.

7

Conversar sobre casos de gravidez na adolescência.

Conversação.

Algumas perguntas abertas.

60 min.

8

Redação.

Cada um contar um pouco da sua história.

Uma folha e uma caneta preta.

60 min.

9

Visitas nas casas de cada adolescente.

Conhecer mais sobre a história de cada um.

Caminhada.

1 dia.

10

Conversar apenas com os familiares.

Falar o que foi abordado.

Conversas.

50 min.

6 REFERÊNCIAS

DADOORIAN, Diana. Gravidez na adolescência: um novo olhar. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 23, n. 1, p. 84-91, Mar. 2003 . Disponível em . Acesso em: 03 Jun. 2016.

SILVA, Andréa de Albuquerque Arruda et al . Fatores associados à recorrência da gravidez na adolescência em uma maternidade escola: estudo caso-controle. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 29, n. 3, p. 496-506, Mar. 2013 . Disponível em: . Acesso em 03 Jun. 2016.

SANTOS, Andréia dos; CARVALHO, Cristina Vilela de. Gravidez na adolescência: um estudo exploratório. Bol. psicol, São Paulo , v. 56, n. 125, p. 135-151, dez. 2006 . Disponível em . Acesso em 03 Jun. 2016.

TABORDA, Joseane Adriana et al . Consequências da gravidez na adolescência para as meninas considerando-se as diferenças socioeconômicas entre elas. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro , v. 22, n. 1, p. 16-24, Mar. 2014 . Disponível em: . Aceso em 03 Jun. 2016.

DE