Para uma dimensão ética da prática psicológica nas instituições
Por: Sara • 2/6/2018 • 819 Palavras (4 Páginas) • 434 Visualizações
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O homem é capaz encontrar as leis sobre a natureza, assim estabelece controle sobre si mesmo e sobre o mundo. Esse si mesmo, é assunto de suporte da psicologia enquanto ciência autônoma. O fundamento da vida está na identidade de cada coisa e aquilo que fode a essa maneira é considerado excluído, isso resulta em um lugar seguro onde o qual pretende manipular sua racionalidade produzindo negação até sua exclusão, porém esse lugar seguro, não traz respostas verdadeiras, não alivia angustias.
A ideia de conceber a própria psicologia é um desafio pois contrapõe o modelo dominante. Isso quer dizer que ainda não existe um saber dado a priori, ou uma verdade a ser transmitida, isso é um deslocamento do saber. Nas instituições o psicólogo passa a ser um mediador, um entre, que acolhe a produção emergente nos diversos encontros. Na atuação deles, tendem a produzir os modelos tradicionais de intervenção. Este psicólogo permanece na crença de que quer sustentar o mais transformador a comunidade e na dimensão moral que pressupõe verdades universais nos relacionamentos psicossociais.
Até para participar dos conselhos tutelares a psicologia vem sendo convocada, pode atuar no lugar de especialista de problemas emocionais que trata a população envolvida, como conselheiros e moradores, como indivíduos com dificuldades pessoais a serem resolvidas, ou atuar como desmitificar crenças, com isso o psicólogo deve ter um saber teórico modelar. Trata-se de um saber de riscos em que a experimentação de produzir algo estão presentes, em um trabalho conjunto e solidário. O psicólogo exerceria a função de promover e acolher a comunidade em um processo de desmistificação de verdades universalizantes geradoras de exclusão sociais.
Angela Nobre de Andrade, Doutorado em Psicologia Clínica PUC-SP
Geovana Pavan Capodifoglio, acadêmica do curso de Psicologia na Universidade Anhanguera Leme.
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