Os Sem abrigos
Por: YdecRupolo • 13/6/2018 • 2.407 Palavras (10 Páginas) • 336 Visualizações
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com as instituições de apoio aos sem-abrigo, por recorrerem às mesmas para a
satisfação das suas necessidades de alimentação e higiene.
A procura de espaços públicos, constituem-se como espaços de partilha, de estabelecimento de relações de sociabilidade. Se a rua é um espaço de fuga, é também um espaço de porto de abrigo. **
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Os sdf, como a seu próprio nome indica, são pessoas que pernoitam na rua ou em espaços alternativos de carácter provisório mas também (equipamentos residenciais dependentes de Instituições de Solidariedade Social, quartos em pensões subsidiados pela Segurança Social ou ainda os que pernoitam em edifícios abandonados, carros, etc, etc.
A relação com o lugar de pernoita varia de caso para caso, para alguns a vinculação de um espaço nocturno de pernoita não existe, estabelecendo-se num lugar aleatório e por períodos indefinidos, normalmente até a alguma autoridade o impedeça.
Noutros caso existe um certo sedentarismo, e a escolha dos locais obedece a necessidades de alimentação, mas também a razões de ordem climatérica, como ainda a razões de sociabilidade.
Les sdf, comme son nom l'indique, sont des personnes qui passent la nuit dans des espaces temporaires ou alternatifs, mais aussi (équipements résidentiels dépendant des Institutions de Solidarité Sociale, chambres dans les pensions subventionnées par la Sécurité Sociale, etc.
La relation avec le lieu de séjour varie d'un cas à l'autre
. Pour certains, la liaison d'un espace nocturne nocturne n'existe pas, s'établissant dans un lieu aléatoire et pour des périodes indéfinies, généralement jusqu'à ce qu'une autorité l'empêche. Dans d'autres cas, il ya un certain mode de vie sédentaire, et le choix des lieux est basé Sur les besoins alimentaires, mais aussi sur les raisons climatiques, ainsi que sur les raisons de sociabilité.
-------------------------------------------------------------------- As estratégias de sobrevivência
Destituídos de quaisquer bens materiais, vivendo em situações limites de pobreza e de
exclusão, a população sem-abrigo vê-se compelida a utilizar uma série de estratégias
que garantam a sua sobrevivência. Contudo, as trejctórias variam de ser para ser os entrevistados toxicodependentes recorrem principalmente à esmola para poderem
adquirir droga. O dinheiro obtido é canalizado para a compra de estupefacientes, sendo
secundarizadas as outras necessidades, como a da alimentação.
Associado pareceu-nos existir a necessidade de encobrimento de que pedem esmola, situação vivida como humilhante. A condição de sem-abrigo não acarreta, por si só, a perda da capacidade de escolha, da existência de códigos de ética, da defesa da integridade, da dignidade.
A maior parte dos Há ainda um outro testemunho, feito por uma mulher sem-abrigo, que refere não recorrer às instituições, pelos maus tratos de que é alvo por parte dos outros utentes, pelo abuso de que fazem das suas limitações visuais.
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EXCLUSÂO SOCIAL
“Quanto mais a vida social se encontra mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens dos mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas-desalojadas de tempos, lugares, histórias e tradições.” (Hall, 2002: 75).
A identidade é assim construída através das trajectórias pessoais e sociais de cada indivíduo, na relação estabelecida com os outros, na interacção desenvolvida com o meio social envolvente e no reconhecimento constituído. A identidade individual ou grupal forja-se pelo reconhecimento dos outros, existindo necessidade desse reconhecimento para se afirmar.A produção das identidades sociais implica a imbricação de dois processos: o processo pelo qual os actores sociais se integram em conjuntos mais vastos, de pertença ou de referência, com eles se fundindo de modo tendencial (processo de identificação); e o processo através do qual os agentes tendem a autonomizar-se e diferenciar-se socialmente, fixando em relação a outros, distâncias e fronteiras mais ou menos rígidas (processo de identização).
As identidades sociais constroem-se através de mecanismos de alteridade, de integração e de diferenciação, de inclusão e de exclusão.-------------------------------------------------------
EXCLUSION SOCIALE
«Plus la vie sociale est médiatisée par le marché mondial des styles, des lieux et des images, des voyages internationaux, des images des médias et des systèmes de communication globalement interconnectés, plus les identités deviennent désolidarisées, déplacées du temps, du lieu et des traditions.
L'identité est ainsi construite à travers les trajectoires personnelles et sociales de chaque individu, dans la relation établie avec les autres, dans l'interaction développée avec l'environnement social environnant et dans la reconnaissance constituée. L'identité individuelle ou de groupe est forgée par la reconnaissance d'autrui, et il est nécessaire que cette reconnaissance s'affirme. La production d'identités sociales implique l'enchevêtrement de deux processus: le processus par lequel les acteurs sociaux s'intègrent dans de plus grands groupes d'appartenance ou de référence, avec eux se fusionnant d'une manière tendancielle (processus d'identification); Et le processus par lequel les agents tendent à devenir autonomes et socialement différenciés, fixant des distances et des frontières plus ou moins rigides (processus d'identité-fication) par rapport aux autres.
Les identités sociales sont construites par des mécanismes d'altérité, d'intégration et de différenciation, d'inclusion et d'exclusion
SOCIAL EXCLUSION
"The more the social life is mediated by the global marketplace of styles, places, and images, international travel, media imagery, and globally interconnected communication
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