O SOFRIMENTO MORAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
Por: Rodrigo.Claudino • 2/5/2018 • 1.106 Palavras (5 Páginas) • 309 Visualizações
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Isto significa manter a qualidade de vida dos colaboradores, proporcionar uma estrutura, um ambiente de trabalho que atenda às necessidades das pessoas, caracterizado pela confiança nos profissionais de enfermagem, com estilos gerenciais que proporcionem suporte e desafios à equipe, segurança, liberdade de atuação e para tomada de decisões, solidez, adequação das horas de trabalho.
Deve-se conquistar a confiança dos enfermeiros, ser aberta, receptiva, e manter uma postura ética e preocupada com os interesses das pessoas e da instituição.
A convivência com os outros, especialmente no ambiente de trabalho, não é fácil, e o desafio é transformar essa dificuldade em uma oportunidade de contato interpessoal que promova o crescimento e o amadurecimento emocional e não ao contrário como demonstrado na pesquisa.
O tempo todo as pessoas estão interagindo umas com as outras, por meio de um olhar, de um sorriso, da postura corporal de aproximação ou de defesa, de um gesto espontâneo ou intencional. E essa interação a todo o momento passa uma mensagem, comunica algo aos outros, seja em linguagem verbal, ou não, porque somos dotados de sentimento, emoções, valores e ética.
As pessoas trazem seus traços de personalidade para as equipes de trabalho, características pessoais que vão interagir com as de outras pessoas diferentes, com traços de personalidades similares ou mesmo opostas. Essa interação é facilitada, ou não, por essas características pessoais, que interferem no processo de percepção de si mesmo, dos outros e doa ambiente.
Isso porque o grupo interage com o ambiente, sobre o qual atua como um agente de mudanças; ao mesmo tempo, é influenciado pelo ambiente e pela cultura em que está inserido, caso que acontece nessa pesquisa, os profissionais de enfermagem acabam que sendo amedrontados, sufocados em seus princípios éticos e morais em prol da instituição autoritária e centralista que tudo exige e nada faz.
Isso porque o grupo de colaboradores quer desenvolver a afeição onde prevalece o desejo de manter um envolvimento harmonioso, afetuoso e de confiança tanto grupal quanto institucional.
Com isso surgem os conflitos a diferenças de opiniões, na tentativa das pessoas tentarem atingir aos objetivos propostos e aprendidos durante a sua formação e se deparaem com algo inverso e inaceitável promovendo assim o sofrimento moral e psicológico de todos os envolvidos no processo institucional.
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