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O DEBATE SOBRE A EDUCAÇÃO DO PROFESSOR

Por:   •  4/2/2018  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  372 Visualizações

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Educação crítica pós-moderna professor aprendem a aperfeiçoar as técnicas de pesquisa e empregá-las nas investigações sobre experiência do aluno, as formas como se manifestam os interesses dominantes nas escolas, na sociedade e nas vidas dos indivíduos, bem como as formas como os indivíduos resistem á dominação destes interesses.

Os futuros professores aprendem a criar situações nas quais os alunos aprendem sobre o mundo através de seus próprios esforços, entendem o construtivismo crítico, isto é, que o mundo é socialmente construído e formado pela ação humana ou inação, aprendem a ler por si mesmos na relação com o mundo antes que eles possam cultivar tal habilidade entre seus alunos , participam na reescrita do mundo, em fazer um nova história, na revitalização de uma democracia dissipada por uma condição pós-moderna, também consegue confrontar os mitos que sustentam a opressão deles e de outros, os futuros professores aprendem a ler a palavra e o mundo de novas formais praticantes criticamente reflexivos. Tradicionalmente, as escolas de educação têm sido vistas como os motores americanos das universidades, inaptas e capazes somente de produzir produtos inferiores. Enquanto tal reputação tiver sendo honestamente engordada, a desvalorização do estudo da pedagogia que a acompanha estará condenada ao infortúnio. Os praticantes pós-formais devem operar em dois níveis de cognição quando se exige dos teóricos que trabalhem em apenas uma.

EDUCAÇÃO MODERNA-PÓS MODERNIDADE-PROFESSOR PÓS FORMAL

Ao pensarmos em: “Avanços tecnológicos, guerras e revoluções marcaram o início do século XX. Refletindo as marchas e contramarchas de um mundo perplexo ante os avanços na Medicina e em outras ciências – que prenunciam uma vida mais longa para um maior número de pessoas -, numerosos educadores procuram introduzir idéias e técnicas que tornem o processo educativo mais eficiente, eficaz e mais realizador para o ser humano” (Piletti, Claudino e Piletti Nelson).

É muito importante ter consciência de que é impossível ensinar sem o fazer baseado numa dada teoria. Mesmo o hábito irreflectido tem pelo menos implícita uma base teórica: cada um de nós opera segundo certas suposições e crenças, sendo irrelevante que pessoalmente possamos não as conhecer. A tarefa relevante nesta era de rápida mudança social, intelectual e tecnológica é tornarmo-nos conscientes das bases sobre as quais avançamos; tornar o nosso próprio pensamento educativo tão explícito quanto possível e expandi-lo para um diálogo social mais amplo.

Os professores estão envolvidos num papel central em tudo isto, pois é sobre eles que recai a tarefa de pôr em prática qualquer forma de educação que procuremos desenvolver. Neste ambiente moderno, os professores já não podem ser funcionários cegos; a sua tarefa está a tornar-se crescentemente mais difícil, de muitas maneiras. Quer a teoria quer a bibliografia moderna acerca da educação aumenta continuamente a um ritmo cada vez mais acelerado, pelo que somos agora confrontados com a difícil situação de que quanto mais sabemos acerca do processo educativo mais exigente se torna a tarefa de avaliar as diferentes alternativas. Isto traz consequências sérias. Em primeiro lugar, significa que o estudo da educação como um processo social fundamental se está a transformar numa actividade extremamente sofisticada, especialmente dado que a educação se está a tornar cada vez mais institucional e formal. E isto significa, por sua vez, que todos aqueles que participam no processo educativo, e particularmente quem é responsável por fornecer liderança — principalmente os professores, no sentido mais lato do termo — tem de alcançar um elevado grau de consciencialização e de compreensão das questões em causa.

Neste contexto, torna-se necessário indicar em que consiste este sentido mais lato de professor. Geralmente, pensamos que um professor é uma pessoa que se situa diante de uma turma de alunos, no processo formal, e instrui a partir de uma posição de autoridade intelectual e social. Claro que isto é apenas uma parte do conceito, e nesta época de transformação rápida da sociedade e de gradual extensão e formalização do processo educativo, seria bom que compreendêssemos que há várias maneiras pelas quais uma pessoa pode actuar como professor; isto quer dizer que há muitos modos diferentes em que ocorre o ensino e seu conceito correlato de aprendizagem, desde os deliberados, conscientes e formais até aos não-intencionais e informais. Quando os arquitectos, por exemplo, nos falam das consequências ambientais de determinados edifícios e nos impelem a actuar de determinada maneira estão a actuar como professores. À medida que a nossa sociedade se torna mais complexa e independente, a vocação para ensinar, sejam quais forem as finalidades e os estilos do ensino, tornar-se-á mais importante; e dado que o modelo estrito de instruir em sala de aula é cada vez mais desafiado e suplantado, é importante que tenhamos consciência deste sentido mais amplo e mais substancial do termo.

Enquanto antigamente era viável e até comum que os professores se limitassem a ensinar aos seus alunos aquilo que eles próprios tinham aprendido, e da mesma maneira, com pouca ou nenhuma consciência do quadro de referência teórico geral, hoje esta maneira de proceder é claramente inapropriada. Claro que é possível continuar a ensinar deste modo usual e muito pouco informado, mas, a partir de agora, actuar assim indica uma indiferença consciente e até mesmo propositada; já não é simplesmente possível aos professores continuarem a desconhecer que a prática da sua vocação é guiada por um vasto conjunto de teorias complexas. Pelo contrário, os professores actuais precisam de muito mais do que apenas a aquisição de um conjunto de técnicas e de um corpo de conhecimento relevante.

Precisam de um ponto de vista pessoal acerca da sua função como professores e da razão de ser que subjaz à sua função. Face ao questionamento corrente de todas as tradições, crenças e autoridades, os professores de hoje estão obrigados a organizar por si o que é importante na educação e qual o papel que ela deve desempenhar na sociedade.

Tal exercício é também necessário se se pretende que os professores se tornem mais independentes e assumam um maior papel nas decisões de política curricular, métodos de ensino, gestão das instituições escolares, etc. Tanto mais que os professores são cada vez mais invocados pelos estudantes, pais e público em geral a explicar e defender as finalidades principais e os métodos pelos quais educam, e para fazer isto adequadamente precisam

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