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O Câncer no Idoso

Por:   •  27/10/2018  •  3.005 Palavras (13 Páginas)  •  283 Visualizações

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A BRAQUITERAPIA intersticial caracteriza-se pela implantação de sementes radioativas e é indicada para homens com prognóstico satisfatório, onde, como resultado temos um PSA menor que 10 ng/ml e Gleason

É importante enfatizar que ambas as linhas de tratamento podem ser também realizadas, ou se seja, concomitantemente a Braquiterapia intersticial de alta dose pode ser combinada com a RXT de megavoltagem.

Como consequência pós-tratamento, alguns indivíduos podem vir apresentar estenoses, disfunção erétil e em grande parte dos casos incapacidade de segurar a urina.

- Tratamento da Doença Localmente Avançada.

Para pacientes com manifestação da doença avançada, a melhor opção entre os especialistas é uma combinação de bloqueios hormonais (conhecida como castração química) aliadas a cirurgia radical ou radioterapia.

PESQUISA DE METÁSTASES

Cintilografia óssea. É fundamental no estadiamento do câncer da próstata, sendo altamente sensível, porém pouco específica. Os mesmos parâmetros devem ser utilizados para a pesquisa de metástases linfonodais utilizando-se métodos de imagem pélvica como o ultrassom, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

- Tratamento da Doença Para Pacientes com Surgimento de Metástases

Deve ser individualizado para cada paciente levando-se em conta a idade, o estadiamento do tumor, o grau histológico, o tamanho da próstata, as comorbidades, a expectativa de vida, os anseios do paciente e os recursos técnicos disponíveis

Para a parcela de pacientes com doença metastática, o tratamento baseia-se na supressão androgênica. Esse tipo de tratamento tem como característica impedir, ou seja, bloquear definitivamente a produção e ação de hormônios masculinos.

Existem alguns tipos de supressão androgênica. A supressão padrão ouro é a ORQUIECTOMIA BILATERAL que consiste num procedimento cirúrgico por anestesia local e além de ser muito seguro, trata o tumor retirando o principal alimento para o seu crescimento a testosterona. Logo que se realiza esse procedimento há uma redução imediata dos níveis hormonais e desta forma o PSA chega a níveis abaixo de zero. Entretanto, como todos os mais distintos tratamentos para o câncer de próstata, esse também não está livre de efeitos indesejáveis, os mais comuns estão relacionados a diminuição da libido, impotência seguido ainda de sudorese intensa.

- Cuidados Paliativos em Câncer Avançado da Próstata

Considerando a excelência dos tratamentos aliado aos incansáveis esforços no diagnóstico, o câncer da próstata segue infelizmente como neoplasia maligna que se diagnostica muito tardiamente como resultante leva-se ao acometimento e disseminação metastática avançada. A resultante nesses casos é o falecimento do paciente.

Por outro lado, felizmente estudos revelam um significativo avanço sobre alternativa de tratamento conhecida como medicina paliativa. A medicina paliativa prima pelo conjunto de esforços que tem como objetivo amenizar os sintomas associados ao histórico evolutivo final da doença, trabalhar e assim promover o bem-estar do paciente, conduzindo-o a fase terminal da doença com mais atenção e dignidade e ainda levar aos entes queridos mais conforto. Resumindo a medicina paliativa tem o propósito de promover mais qualidade de vida do paciente terminal e seus familiares.

Entende-se como cuidado paliativo todos os esforços despendidos no intuito de:

• aliviar a cascata de sintomas associados à evolução final do câncer;

• promover o bem-estar do paciente, dignificando-lhe a fase terminal da doença;

• proporcionar conforto aos seus familiares e cuidadores.

Estudos revelam que pacientes com doença avançada apresentam 90% de chances de manifestarem algum tipo de dor. Frente essa realidade, é imprescindível a introdução de terapias alternativas que venham levar mais dignidade e conforto a esses seres humanos. Os cuidados paliativos oferecem, sobretudo, uma assistência mais humanizada. A filosofia maior dos cuidados paliativos aceita a morte como estágio final da vida. Prima pelo cuidado com a pessoa e não com a doença. Esse tipo de medicina passa a ser realizada quando o tratamento curativo não mais responde em pacientes cuja expectativa de vida é no máximo 06 meses.

Um dos contratempos e problemas com o tratamento paliativo é que na maioria dos casos são muito tardiamente iniciados. Os familiares por entenderem que é perda de tempo e também por não mais terem esperanças acabem por rejeitarem a internação.

Os cuidados paliativos são na sua maioria gerenciados por uma equipe multidisciplinar, coordenados por um diretor clinico, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas e até voluntários devidamente treinados. Juntos todos esses profissionais oferecem ao paciente e seus familiares um completo atendimento paliativo e suporte no alívio aos sintomas, além também de trabalharem no apoio emocional, espiritual e social. Esses profissionais estão muito preparados nas questões que envolvem a morte e o luto. Estudos revelam que a espiritualidade e a religiosidade estão atreladas com a melhora clinica dos pacientes, sendo assim, alguns centros especializados focam o trabalho baseados nesses princípios. Vale ressaltar como forma de tratamento a questão voltada à comunicação interpessoal que foi comprovada ser importante atributo do cuidado paliativo evidenciando assim a atenção dada à comunicação verbal e não verbal dos profissionais para o estabelecimento do vínculo de confiança. A valorização da comunicação verbal alegre promove o otimismo e também resgata o bom humor dos pacientes terminais.

Evidentemente, o bom controle de sintomas depende de mudanças, em toda política de saúde, que favoreça a captação de recursos e a dispensação, inclusive, de medicamentos básicos no alívio da dor, como os opióides e outras drogas controladas e de difícil disponibilidade. As mazelas socioeconômicas em nosso país dificultam o acesso da população ao arsenal de medicamentos utilizados no controle dos sintomas nesses pacientes e interferem, inclusive, com a política de desospitalização e controle domiciliar, adotado com muito sucesso em outros países. Neste campo, o apoio e a boa avaliação de um profissional do Serviço Social auxiliam no processo de acompanhamento

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