O Behaviorismo

...

estímulo ocasionado/provocado. E no reforço negativo podemos perceber a resposta devido a remoção ocasionada de um estímulo.

“Uma outra maneira, e talvez melhor, de tratar o assunto é a de definir reforços positivos como aqueles estímulos que intensificam as respostas quando presentes (por exemplo, alimento intensifica o pressionar a barra ou o comportamento de puxar um cordão), e reforços negativos como aqueles que intensificam [as respostas] quando removidos... Temos, então, duas maneiras de definir reforços negativos: a primeira é em termos do efeito de enfraquecimento que têm quando apresentados; a segunda é em termos do efeito de reforçamento, pela sua remoção. O efeito se faz sentir sobre o comportamento operante; um operante é enfraquecido num caso e reforçado no outro. No entanto, deve-se notar que o mesmo operante não deve sofrer as duas modificações simultaneamente”. (KELLER & SCHOENFELD, 1950/1974, pág. 75-76)

Skinner, assim, trata o ser humano como fruto de três histórias: a Filogenética (a história da sua espécie); a Ontogenética (a sua história de vida individual) e a sua Cultura.

“Os psicólogos behavioristas também acreditam na influência do passado na formação do presente. Acreditam que o condicionamento prévio e as experiências de reforço determinam o comportamento. Em outras palavras, a própria história do indivíduo pode explicar o seu estado atual, ou seja, o que fomos no passado pode mostrar o que somos no presente. ” (SCHULTZ, 2011, pág. 3).

O Behaviorismo deu a Psicologia um objeto mesurável de observar e estudar, o comportamento. Contribuindo para a Psicologia alcançar o status de ciência.

Hoje, o comportamento já não é visto como uma ação isolada do indivíduo, mas uma interação entre o próprio e o ambiente; suas ações, respostas e estímulos.

Referências

SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2011.

SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1970. (Publicação original, 1953).

KELLER, F. S.; e SCHOENFELD, W. N. Princípios de Psicologia (C. M. Bori e R. Azzi, Trads.). São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1974. (Publicação original, 1950).