Meu conceito de ser humano em resposta ao existencialismo

...

a lidar com a diversidade e novas estratégias de aprendizagem.

Grandes são os desafios enfrentados pelo sistema de ensino no Brasil nos últimos anos, principalmente no sistema de ensino público, as condições de trabalho, aprendizagem deficiente, sobrecarga da jornada de trabalho dos professores, má formação profissional e outros. Na presença de tantas dificuldades a serem enfrentadas, instaura aos educadores um sentimento de incompetência e impotência diante dos desafios a serem superados no cotidiano escolar.

Esses sentimentos acarreta um sofrimento psíquico no professor, ocasionando crescente sentimento de desânimo, desmotivação, apatia, cansaço e desesperança, a medida que o professor passa a sentir uma sensação de paralisia, imobilidade e desistência, identificando o burnout ou a síndrome da desistência, uma síndrome que vem afetando muitos professores, principalmente quando está em um estado de tensão emocional constante. Os efeitos negativos dessas manifestações são visíveis na prática, quando os professores não conseguem atender aos seus ideais educativos e às demandas escolares e, por isso, adoecem. No texto Professor e Escola - Subjetividade e Escola, Almeida (2000) aponta que o sofrimento do professor é compreendido, nessa perspectiva, como sintoma do mal-estar na educação, que se manifesta nos âmbitos subjetivo e social, no cotidiano escolar, sob a forma recorrente de depressão, estresse e abandono da sala de aula.

Ressalta-se importância da atuação do psicólogo no contexto escolar, uma grande tarefa auxiliar o professor a perceber-se nos conflitos a partir da escuta clínica, participar da formação dos educadores, intervenções que venham a alcançar ações de promoção à saúde no contexto de educação e trabalho, contribuindo para que eles estejam cada vez mais fortalecidos, e recursos para uma educação de qualidade junto aos alunos, consigo e com o corpo de funcionários das escolas.