Meu Conceito de Ser Humana em Resposta ao Existêncialismo

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A ideia que temos de essência é que ela é a natureza, substância ou característica essencial nossa, são nossas propriedades imutáveis, ou seja, manifestações básicas, à substancia daquilo a que nos referimos. Sobretudo, nossa essência é construída através da liberdade responsável que nós manifestamos ao escolher nossa própria vida. O homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define, é porque primeiramente não é nada, existimos na medida em que nos relacionamos, nos tornamos um ser em relação com o mundo.

Quando temos consciência de nós menos, nos deparamos com o outro existente, e nesse momento somos colocados no mundo, ou seja, o outro é responsável por eu estar situada no mundo, ao mesmo tempo que ele limita minha liberdade, limita também minhas possibilidades, portanto de alguma forma atuando uma mudança em algum aspecto do meu ser, desse modo, impedindo que sigamos em frente por meio de restrição da minha liberdade. Portanto esse mesmo outro que afronta minha liberdade, ele faz com que eu tome conhecimento de mim.

Nos relacionamos a cada momento de nossa existência, será possível que essas relações não nos afetam de forma alguma? Dependo do outro para deter de modo pleno as estruturas do meu eu, portanto, sofro o tempo todo influência do outro no meu ser, entretanto posso ou não escolher algumas influências como fazendo parte da constituição do meu ser, pois somos livres.

Posso considerar que o outro de alguma forma me constitui, pois se o olhar do outro, como diz Sartre me atinge através do mundo me transformando, e também transformando o mundo, posso dizer que ele me constitui tanto de forma direta como indireta. Porem essa constituição não é do meu ser, e sim um novo aspecto do meu ser, já que sou um ser em construção e dependo do outro para estar situado no mundo.