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Entrevista com psicólogo hospitalar

Por:   •  16/7/2018  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  274 Visualizações

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Sobre o setting, Monica concorda que, de fato, o hospital dispõe de um setting bastante peculiar do que se é acostumado a ver na faculdade. Em seu setor ela dispõe de uma sala, à qual os pacientes podem ser levados. No entanto, não é sempre assim. A maioria dos atendimentos é realizado à beira do leito e requer um certo manejo do profissional, uma vez que, os pacientes dos leitos ao lado ficam prestando atenção. Outra especificidade apontada por ela é a origem de sua demanda “no hospital somos nós, profissionais, que vamos até o paciente, diferentemente da clínica, onde o paciente nos procura e vem até nós”.

Sobre eficácia e eficiência na psicologia hospitalar, Monica é novamente sucinta. “A identificação com a área e com o público a ser trabalhado é de extrema importância”, diz ela. Frisa, também, a importância de não se deixar “contaminar” pela fala da equipe de saúde, se impondo a ela e exigindo respeito como um profissional do mesmo nível, apesar da área diferente. Sua resposta para a próxima pergunta complementa esta, ao que ela diz “fico em quatro setores pediátricos do hospital, e a relação Interprofissional varia de acordo com a equipe em que se trabalha e da disponibilidade de todos, sendo difícil especificar as idiossincrasias de cada equipe”.

Sobre a neutralidade, Monica concorda que é difícil. Principalmente em questões como a morte e o morrer, manter-se imparcial é trabalhoso. No entanto, complementa “[...]porém, eu, particularmente, consigo me dar bem com essa questão em meu ambiente de trabalho, não afetando assim, a minha atuação como profissional”.

Perguntamos então “Em sua experiência profissional no âmbito hospitalar, quais os principais dilemas vivenciados pelo paciente hospitalizado?”. Monica foi novamente sucinta, dizendo que a resposta para essa pergunta já tinha sido dada anteriormente; os principais dilemas vivenciados pelo paciente são também as principais demandas que eles trazem.

- CONCLUSÕES DO GRUPO

Olhando em retrospecto, podemos ver que parte de nossos pressupostos estavam corretos. Por exemplo; já imaginávamos que a relação terapeuta-paciente fosse sumariamente diferente por conta da oposição que acontece (na qual nós vamos ao paciente, e não o contrário). Por outro lado, não imaginávamos que a relação entre o psicólogo e o resto da equipe de saúde pudesse ser tão difícil. Isto, então, veio como uma surpresa desagradável. No mais, a experiência foi essencial para que entendêssemos melhor como se dá o trabalho do psicólogo hospitalar, e certamente essencial também para que possamos pensar em escolher tal área para atuar quando formados.

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