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Carl Rogers

Por:   •  26/4/2018  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  438 Visualizações

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Cal Rogers passou a ser reconhecido por vários psicólogos, pelo seu trabalho cientifico e atacado por outros, que viam em sua teoria uma forma de abordagem perigosa e tola, para o poder que tinha, principalmente para os médicos, que viram-se forçados a reconhecer que se pode ter tanto ou mais sucesso no tratamento psicoterapêutico, quanto há um psiquiátrico ou psicanalista.

2. PRINCIPAIS IDEIAS

O processo psicoterapêutico é um trabalho conjunto entre psicólogo e cliente, tendo como objetivo a liberação do potencial de crescimento, cujo resultado é tornar a pessoa mais aberta á experiências sendo ela mesma.

Rogers defende três condições básicas como facilitadoras em seu relacionamento com o cliente, para que o mesmo torne-se uma pessoa autônoma que é capaz de realizar seu próprio projeto de vida.

As condições básicas são:

I. CONGRUÊNCIA- Coerência. Ser verdadeiramente ele mesmo. É também sinceridade ou autenticidade do terapeuta, remete á consciência que ele pode ter do modo como vivencia a relação com o paciente, ou cliente e de sua atitude em relação ao mesmo.

II. CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL- " Á medida que o terapeuta aceita com confiança e compreensão todas as facetas da experiência de seu cliente como elementos integrantes de sua personalidade , ele experimentará, a seu respeito, um sentimento de respeito incondicional." (Achar local da citação)

III. EMPATIA- Capacidade de compreender algo ou alguém. Assim como diz Rogers: " Atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender uma outra pessoa.”

(ROGERS, Tornar-se Pessoa, pg. 30)

3. INFLUÊNCIAS NO BRASIL

Acusado de "romântico" durante a ditadura militar no Brasil, Rogers chegou a acreditar que a democracia brasileira seria viável caso os governos militares - instalados no poder nacional - se submetessem aos Grupos de Encontro e à Psicoterapia. Esse pensamento impunha, aos psicólogos brasileiros, da época, uma questão ética: Tratar ou não daqueles que eram torturadores?

Rogers expôs suas práticas em inúmeras gravações, tendo também se apresentado num programa de televisão sob o comando de Júlio Lerner, na TV Cultura (8 de março de 1977). Nessa ocasião, foi realizado no estúdio, em tempo real, um Grupo de Encontro com a participação de voluntários, incluindo os próprios funcionários da TV. O CVV (Centro de Valorização da Vida) segue a ideia de conduta em seu atendimento estilo Rogers , onde os voluntários atendentes acreditam na tendência atualizante da pessoa sendo atendida.

4. CITAÇÕES

" A vida no que tem de melhor , é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixado. ( Tornar-se Pessoa, pg. 38)"

"Nas minhas relações com as pessoas descobri que não ajuda, a longo prazo, agir como se eu fosse alguma coisa que eu não sou. (Tornar-se Pessoa. pg. 28)"

"Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo. Julgo que aprendi isto com meus clientes, bem como através da minha experiência pessoal – não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos. (Tornar-se Pessoa. pg.29)"

"Quanto mais aberto estou às realidades em mim e nos outros, menos me vejo procurando, a todo o custo, remediar as coisas. (Tornar-se Pessoa pg. 33)."

“Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo. ” (Tornar-se Pessoa, pg.31)

5. CONCLUSÃO

A teoria de Carl Rogers nos remete a reflexão dos métodos de ensino. Para ele o ensino não poderia ser tradicional, mas sim significativo para o aprendiz. No seu método de ensino deveria haver mudanças no comportamento, atitudes e em sua orientação futura. Voltada para a pessoa, ele utilizava do método da não diretividade “O professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno”. Na sala de aula o aluno é um agente ativo e o professor um facilitador. Ele dava total liberdade aos alunos para que os mesmos expusessem as suas ideias, a opinião do aluno era a base da aula, eles quem traziam as ideias a serem discutidas em sala. O facilitador tinha uma relação interpessoal com o aluno, confiando na capacidade de cada um. Suas avaliações não eram formais, mas sim auto avaliação por parte do aluno.

Ele não concordava com a metodologia tradicional aplicada nas escolas, era a favor de métodos mais dinâmicos, aonde o aluno era mais atuante, participativo e não o ensino engessado.

“O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender: que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base

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