Quando "Vale" Roger Agnelli

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instituição como uma das maiores do mundo, visto que apenas o núcleo nacional não seria o suficiente para alcançar o objetivo almejado.

Sua primeira medida de direção foi juntar todos os seus diretores em um mesmo ambiente com o viés de agilizar a troca de informações e soluções na alta cúpula da empresa melhorando também a comunicação interna dentro da corporação. Como resultado de seus esforços, Agneli pôde constatar uma melhora exponencial no desempenho de sua organização, chegando a aumentar a receita em 10 vezes em um período de 9 anos.

4) Consideraria Roger Agnelli um típico administrador brasileiro? Que traços do sistema cultural brasileiro são evidentes no seu estilo de gestão?

Sim. Agnelli conseguiu extrair características positivas da gestão brasileira e superar as barreiras impostas por seu sistema de ação cultural. Fez do personalismo (através das relações pessoais e redes de contato), da lealdade pessoal (onde o líder faz a interligação entre os grupos) e da flexibilidade (através da agilidade para se ajustar às mudanças do ambiente, a criatividade e adaptabilidade perante novas situações) traços evidentes em seu sistema de gestão. Cabe à administração formar pessoas que sejam capazes de superar as adversidades culturais, auxiliando os administradores no desenvolvimento de estilos de gestão únicos que incorporem o melhor da cultura brasileira.

5) Concorda com a opção do executivo em continuar ligado ao setor de mineração com a AGN Participações?

Sim, com 10 anos à frente da Vale, Agnelli conseguiu grandes feitos na empresa, acordos de exploração com outros países, aumento da receita e dos lucros, tornou-a a maior exportadora do país e a segunda maior mineradora do mundo. Com seu vasto conhecimento de mercado e sua grande habilidade como administrador, continuar ligado ao setor de minérios com a AGN Participações é com certeza uma excelente ideia.