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Inclusão Escolar: Desafio para o psicólogo

Por:   •  12/1/2018  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  374 Visualizações

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Experiências de preconceito e de discriminação não são exclusivamente do ambiente escolar, ou mesmo da educação especial; porém, é nesse espaço que esses aspectos se evidenciam e adquirem contornos específicos, que se expressam na forma de fracasso escolar. O fracasso escolar ocorre tanto no ensino regular como no especial, e não pode ser adotado como característica exclusiva do sujeito que apresenta retardo mental.

Maluf (2001) observa que essa função do psicólogo (a de resolver problema ) está na base da constituição da Psicologia Escolar, que se esboça a partir de 1940, mas que é sistematizada por volta 196 ,numa abordagem adaptacionista.

Na maioria dos Estados brasileiros e especificamente no Mato Groso do Sul, atuação desses profissionais na área escolar se da através da educação especial. Rosa (2003), ao desenvolver pesquisa sobre atuação dos psicólogos junto á pessoa com deficiência, identificou 700 psicólogos atuantes em Campo Grande- MS, e aproximadamente 10% deles atendem pessoas com deficiências, seja em clinicas particulares, nas redes de serviços de educação especial.

O movimento a favor da inclusão não está restrito á educação englobado outros segmentos sociais, e também não restringe apenas aos considerados deficientes, mas a todas as pessoas indistintamente.

Karagiannis (apoud Chacon, 2001, p.21), afirma que praticar a inclusão a revisão de velhos construtos socioeducacionais, uma vez que esse novo “paradigma” traz embutida uma redefinição de conceitos de normalidade/anormalidade.

Vale lembrar que os séculos XVIII e XIX foram fundamentais para que o Brasil pudesse se consolidar como um país capitalista e nesse contexto os problemas relacionados á Saúde e á Educação deveriam superados. Inspirada nos ideais do Liberalismo, a Educação era entendida como um caminho para resolver os problemas nacionais.

Fundada pelo psiquiatra Gustavo Rudel, objetivo da Liga era na opinião de Costa “melhorar a assistência dos doentes mentais através da renovação dos quadros profissionais e dos estabelecimentos psiquiátricos”. Mais tarde, ela desviava-se do objetivo inicial de cuidar do doente, e contaminada pela ideia de prevenção, tomou como objeto de cuidado o indivíduo normal, definindo-se como higienista.

As Escolas Normais foram locais de estudo e de expansão da Psicologia, uma vez que elas sediaram seus primeiros laboratórios.

Os estudos sobre crianças-problemas levaram-no a reformular as noções de normalidade e de anormalidade, que se aplicariam também aos escolares que em consequência de defeitos constitucionais ou de outras causas produtoras de desequilíbrio das funções neuropsíquicas deveriam tratamento especial.

Proposta de escolanovista: o problema estava na escola e não no aluno. Nesse referencial, tanto a psicologia se preocupavam em justificar o fracasso do aluno. O diagnostico, ao se limitar a descrição e classificação de comportamentos, perde o sujeito, por focar a atenção na condição patológica.

Os estudos sobre os aspectos subjetivos dos sujeitos considerados deficientes ainda é incipiente para avaliação e diagnostico. Os psicólogos que atuam na Educação Especial têm como o trabalho voltado para avaliação e diagnostico.

Crítica ao fato de o ensino superior não oferecer preparo aos estudantes de psicologia na área de capacitação para lidar com educação especial. Ao responsabilizar o estudante pelo fracasso escolar, a escola fica isenta de responsabilidades.

Excepcional é um termo que abarcava as pessoas que possuem características diferenciadas tanto de ordem intrínseca como extrínseca.

O conceito de excepcional que a sociedade incorporou se enclausurou na norma, por enfatizar o sujeito pelos seus déficits. Nesse sentido, podemos afirmar que a expressão “necessidade educacionais especiais” preconizada no informe de Warnock(1990) pretendeu redimensionar essa posição, porque buscou atender qualquer pessoa que necessitasse de recurso educativos especiais .

O discurso oficial sobre a educação especial é contraditória, pois se convence que as legislações específicas para pessoas deficientes podem resultar em maior segregação e estigmatização, por outro lado a referencia legal garante o mínimo de direitos a essas pessoas.

REFERÊNCIA

MARTíNEZ, Albertina Mitjáns (org.). Psicologia Escolar e Compromisso Social. 3. ed. Campinas: Alínea, 3015.

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Dandara Silva Oliveira Souza

Resumo

Guanambi/BA

201

Dandara Silva Oliveira Souza

Resumo

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Guanambi/ BA

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