ÁREAS EM QUE O PSICÓLOGO ATUA CAMPO MOURÃO

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A atuação do psicólogo no contexto saúde pública não se refere apenas à atenção direta ao paciente, mas refere-se também a atenção que é dispensada à família e a equipe de saúde, dentro de sua atuação profissional, promovendo mudanças, atividades curativas e de prevenção, diminuindo o sofrimento que a hospitalização e a doença causam ao sujeito, e proporcionando a melhora do paciente.

Os diagnósticos de cada caso são feitos a partir da representação que o paciente tem da doença e em particular da sua doença, e que envolve os aspectos de sua formação cultural, social e individual. O artigo procura mostrar, que o psicólogo da saúde, deve-se estar alerta, principalmente, para a maneira como o paciente reage frente ao diagnóstico de sua doença, como a sua vida psíquica e sua vida social interfere na dinâmica subjetiva, e também como se estabelecem as relações psicológicas entre o paciente, a família e a equipe de saúde. (Tathiane Paulin, Cristina Amélia Luzio)

Aborda também como surgiu a necessidade da psicologia, que desde os primórdios da humanidade o homem tinha o desejo de se conhecer internamente.

Mostra, ainda, as dificuldades encontradas pelos psicólogos na saúde pública, como o trabalho com famílias e grupos. Verifica-se a necessidade de uma urgente mudança nos currículos dos cursos de Psicologia, para melhor capacitação desses profissionais.

Além disso, constitui uma reflexão sobre a inserção e formação do psicólogo na saúde pública brasileira, a partir de referenciais da área da Psicologia da Saúde.

Recorre-se ao levantamento bibliográfico e à análise de documentos, para buscar caminhos já percorridos por outros pesquisadores, no intuito de conhecer como ocorreu a inserção do psicólogo na saúde pública, quais as atividades desenvolvidas dentro desse contexto e os aspectos relacionados à formação deste profissional.

O presente artigo apresenta dados da história da inserção do psicólogo, definições e concepções da área da Psicologia da Saúde, descrições da atuação e da formação profissional, visando a contribuir para o entendimento da inserção do Psicólogo na Saúde Pública, e proporcionar uma reflexão sobre a atual constituição das práticas psicológicas, nos serviços de saúde, em especial no nível primário de atenção à saúde.

Seu desenvolvimento está dividido em seis partes, sendo elas, dentro do desenvolvimento, a psicologia na saúde, as formações dos psicólogos para atuação na saúde, o psicólogo na saúde pública e por ultimo, o Sistema Único de Saúde (SUS). Após o desenvolvimento é procedido das considerações finais que estão localizadas na introdução e por ultimo estão as referências bibliográficas. O trabalho em geral está escrito de maneira simplificada e clara, de modo a proporcionar o melhor entendimento do leitor.

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Fundamentação teórica

Desde a origem da humanidade, na Grécia antiga, o homem já tinha a necessidade de se conhecer. Através disso, foi no século XIX com Wundt que a psicologia se firmou como ciência. Wihelm Maximilion Wundt foi quem criou o primeiro laboratório de psicologia em 1879 e nele foram medidas e classificadas as sensações no seu aspecto visual, tátil, olfativo e sinestésico. E através de suas teorias, e também com o complemento de teorias de outros pensadores, a psicologia foi se desenvolvendo até alcançar o nível em que ela se encontra atualmente. (Araújo, 2005).

No Brasil, a psicologia é uma profissão reconhecida por lei desde o ano de 1962. Ela autoriza quem se gradua nessa área a possuir um conhecimento mais relevante para a compreensão dos fenômenos que conduzem a realidade e por isso é utilizada, pelos psicólogos ou por outros profissionais, em vários locais de trabalho, em vários campos de atuação. Mas os psicólogos também precisam dos conhecimentos de outras áreas da ciência para construir uma visão mais abrangente do fenômeno estudado. (Ana Bock, 2010).

Segundo Ana Bock, pode-se dizer que o profissional possui técnicas mais adequadas para ajudar o indivíduo a compreender, organizar e aplicar o saber do próprio individuo, permitindo a sua transformação e a mudança da sua ação sobre o meio.

Mas o que não se pode confundir é que o psicólogo não é como um melhor amigo. Claro, é indispensável a presença de um melhor amigo para o desabafo de algum determinado problema ou algo do tipo, porém um psicólogo se utiliza de técnicas científicas e apropriadas para ajudar determinado paciente. Há um planejamento, diagnostico, e então, a criação de uma interpretação mais elaborada da situação. Diferente do amigo, que não usa conhecimentos científicos e nem procura diagnosticar o problema. (Psicologias, 1999, p. 256).

Sabe-se que nenhum ser humano existente no planeta é exatamente igual ao outro, tanto fisicamente como psicologicamente. Cada um tem problemas diferentes e, dessa forma, necessitam de cuidados diferentes também. Partindo-se disso é que se criaram as especializações dos psicólogos e consequentemente, suas distintas áreas de atuação. (Psicologias, 1999, p.274).

Segundo o CFP (Conselho Federal de Psicologia), são dez áreas distintas de atuação do psicólogo:

Clínica: nesta área atua-se com os conflitos, patologias ou dificuldades apresentadas pelo paciente. O psicólogo trabalha como um facilitador no processo de se autoconhecer e compreensão dos problemas de seus pacientes. Também auxilia na reflexão sobre as mudanças comportamentais possíveis ou desejadas, além de avaliar e tratar essas pessoas com problemas psicológicos.

Home-Care: Existem pacientes que por motivos diversos não conseguem se deslocar facilmente até um consultório. Dificuldades de locomoção ou emergências fora do horário comercial eram obstáculos para a realização de um tratamento psicológico. A fim de atender às necessidades destas pessoas, há profissionais que prestam atendimentos psicológicos domiciliares.

Escolar: Muito se alinha os estudos da psicologia escolar com os termos: saúde X doença, onde se foca o olhar apenas no aluno. Mas o psicólogo escolar também pode ser um agente de mudanças na escola, proporcionando reflexões sobre os papéis e funções de todos que compõem esta instituição.

Hospitalar: São profissionais que atuam especificamente em instituições de saúde. Suas tarefas são: atendimento psicoterapêutico, grupos psicoterapêuticos, psicomotricidade, avaliação diagnóstica,