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Bases fisiologicas da motivacao

Por:   •  19/11/2017  •  2.698 Palavras (11 Páginas)  •  826 Visualizações

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- Os valores – nenhum homem pode imaginar-se desenraizado da sociedade, em que vive e de que depende . mas pode pela criaçao de valores, não só superar o nivel das suas relações convenientes, como também contribuir para que tais relaçoes subam de nível. Expressos em ciência, em arte, em filosofia, em religião, os valores voltados para o futuro, são fonte de cultura e factor de civilização e contribuem para dar ao esforço do homem, na história, o sentido criador e ascendente que nesta predomina. Sem enjeitarem os anteriores princios de prazer e realidade, os homens motivam-se aqui, primordialmente pelo sentido de responsabilidade

A cada passo ocorrem expressões como: por causa de uns pagam os outros, o motivo por que não estudei foi a falta de disposição. O mobile do crime foi o roubo, a situação em que me encontro da-me cuidado. Causas, motivos, móveis, situações, etc, são importantes factores da motivação.

O frio causa mal-estar e motiva o agasalho, o tabaco é motivo de preocupação, pelos prejuízos que pode causar a saúde. Diferem, como vemos, acausa e o motivo. Procuremos esclarecer a diferença:

Causa: é um fenómeno de que outro ( efeito ) resulta- o anexo causa-efeito rege-se pelo principio do determinismo, posta a causa (frio), segue-se inevitavelmente o efeito ( mal-estar).

Se a tempertura varia (causa), a coluna termométrica varia corelactivamente (efeito).

Motivo: é a relação de sentido entre um estimulo ( situação-objectivo) e um comportamento. Assim, o mal estar do frio ( situação ) motiva o agasalho ( comportamento). É o nexo entre o frio ( situação ) e a resposta ( agasalho ) que aqui define o motivo.

Enquanto relação-de-sentido, o motivo explica ou justifica o comportamento ( o frio explica o agasalho, o perigo do tabaco justifica a preocupação ) mas ao invés da causa não o determina necessariamente. Constitui um nexo de inteligibilidade, mas não exclui a liberdade.

Perante o frio, tanto posso escolher cobrir me de agasalhos, como criar resistências, praticando exercícios. Perante o perigo do tabaco, tanto posso desafiar o perigo, por apego ao vicio, como lutar contra o vicio, por amor a saúde.

Assim o conceito de motivo, se por um lado transcende o determinismo causal ( que nega a liberdade), por outro exclui a irracionalidade ( que priva a liberdade de sentido ).

A motivação constitui uma como que sobredeterminação, em que o sujeito, subtraído ao determinismo das causas, procura regular o seu comportamento por normas ( intenções, projectos, valores ).

Uma teoria da motivação pressupoe o nosso entender, a ideia de que um comportamento pode ser livre ( liberdade de escolha, ou automotivação ), mas não arbitrário sendo que todo o comportamento tem um sentido.

Um comportamento é sempre motivado, ou por uma situação ( é a vinda do filho que motiva a alegria dos pais, a fadiga que motiva o repouso ), ou por um objectivo ( é o objectivo ou ideia de vingança que, ocasionalmente motiva o crime).

Este objectivo enquanto ideia-motivante de um comportamento, toma correntemente o nome de móbil ou móvel. Assim, é normal dizer-se que o móbil do crime foi a vingança ou roubo, a busca do êxito, ou da felicidade, são dois móveis ou objectivos da vida.

Motivar um individuo, um comportamento, é influencia-lo, orienta-lo para um objectivo preciso. Toma-se como exemplo a publicidade comercial onde procura motivar o publico, despertando, orientando o seu interesse para o objectivo da compra de determinado produto ou marca.

Reflexos

Reflexos são respostas imediatas e automáticas, de um órgão ( por vezes de todo organismo ) a um estimulo. a forma de resposta é muito variável, mas podem reduzir-se os reflexos de alguns tipos fundamentais que são:

Tipos inatos ou absolutos: reacções não aprendidas das glândulas ( secreções ) ou dos músculos ( contracções ) a excitantes naturais.

São exemplo dos primeiros, os reflexos salivar e gástrico ao estímulo alimento. Dos segundos, o reflexo rotular ( ao estimulo mecânico ) e o pupilar ( ao luminoso ).

Tipos condicionados: reacções provocadas, não pelo excitante natural, mas por um excitante que se substitui, por associação ao excitante natural.

Um cão saliva se lhe dermos carne ( reflexo natural, ou absoluto ). Mas, se produzirmos um som ( projectarmos uma luz, dermos pequenos choques eléctricos, etc. ) ao mesmo tempo que damos a carne , ao fim de certo número de experiências o segundo excitante produzirá, só por si, a reacção salivar. A resposta diz-se então condicionada.

Tipos psíquicos: a percepção do osso faz salivar o cão, a ideia de viajar pode produzir enjoo, a criança, a criança que vê comer cresce a agua na boca ( salivação psíquica ).

Reacções estas que são provocadas, não por acção directa do estimulo natural mas pela percepção, ou simples lembrança do estimulo: de onde a designação de reflexo psíquico.

Reflexo é a resposta, de tipo automático, dada por um centro centro nervoso a um estimulo. De onde resulta o automatismo da resposta? De que esta provém, não de uma elaboração actual, mas de conexões anteriorimente estabelecidas entre os estímulos e os centros nervosos.

Os principais centros de actividade reflexa

- Medula - os reflexos medulares são de todos os mais simples: rotular, pupilar.

- Bolbo - tosse, secreções salivares e gástricas, exigem já a intervenção do bolbo ( reflexos bulbares ).

- Mesencefalo – a mímica facial depende especilmente do mesencefalo, as contracções da face, o movimento das pálpebras, são reflexos mesencefalicos.

- Cérebro – reflexos psíquicos e condicionados, exigindo já a intervenção da memória e do processo associativo, dependem do cérebro superior ( reflexos corticais )

Importância da actidade reflexa

Os reflexos desempenham fundamental papel no funcionamento e adaptação do organismo, e constituem forma muito generalizada de actividade. Assim:

Regulam importantes funções da vida orgânica – respiramos, digerimos, tossimos, espiramos, mediante reflexos.

Facilitam e por vezes comandam o nosso comportamento global – automaticamente fugimos a um perigo que nos ameaça,

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