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BREVE HISTÒRIA ACERCA DA CONCEPÇÃO PSICOMÉTRICA DA INTELIGÊNCIA.

Por:   •  19/4/2018  •  2.045 Palavras (9 Páginas)  •  496 Visualizações

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Criado por David Wechesler, psicólogo americano, durante o período em que trabalhou como psicólogo-chefe no hospital psiquiátrico de Bellevue em Nova York entre 1932 a 1967, o teste foi publicado em 1939 e teve seu lançamento em 2008 nos Estados Unidos.

Segundo Wechesler a concepção da inteligência refere-se a “a capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade de, pensar racionalmente lidar efetivamente com seu meio ambiente”, são multifacetados e multideterminadas. Em suas publicações ressalta que inteligência e habilidades intelectuais são diferentes, pois a inteligência é inferida segundo os modos como as habilidades se manifestam sob diferentes condições e circunstancias. A inteligência é vista como parte da personalidade sendo que fatores como interesse, motivação e persistência teriam um papel importante no comportamento inteligente. Assim os testes psicométricos permitiriam, então, fazer estivações da inteligência a partir dos diferentes comportamentos ou produtos comportamentais, concebidos como correlatos do construto hipotético.

As escalas Wechesler de inteligência foram desenvolvidas ao longo de várias décadas e se constituem em sucessivas visões para grupos etários diferentes, mantendo a mesma estrutura, porem variam quanto ao conteúdo dos itens. A sua primeira escala, denominada ESCALA WBI, foi baseada nos conhecimentos clínicos e nos testes individuais existentes nas décadas de 1920 e de 1930, a seleção das tarefas que as compuseram, levou em consideração fatores clínicos, práticos e empíricos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Wechesler criou a forma II da W-B, destinada ao exército dos Estados Unidos e depois liberada para uso civil. A escala de inteligência Wechesler para crianças (WISC) surgiu como extensão da forma II da W-B, incorporando a maioria dos itens e dos subtestes (com exceção de labirintos), itens mais fáceis foram acrescentados a cada subteste para permitir a avaliação de crianças a partir de 5 anos. A partir da década de 60 tanto WAIS quanto o WISC passaram a ser amplamente utilizadas face ao aumento da demanda por avaliações psicoeducacionais e neuropsicológicos.

O teste WISC já possui três revisões: WISC-R, WISC-III, WISC-IV.

A escala WASI é uma visão curta e abreviada, proporciona uma estimativa rápida do desenvolvimento intelectual expresso em QI, sendo particularmente uteis para fim de triagem em contextos psicoeducacionais, clinico e de pesquisa, constitui uma importante contribuição para os pesquisadores e profissionais brasileiros interessados na avaliação da inteligência.

Recentemente foi aprovado pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do Conselho Federal de Psicologia e publicado no mercado a pesquisa de adaptação da WISC-IV para a realidade brasileira.

As escalas são destinadas pelas faixas etárias, temos a escala para adolescentes e adultos (WAIS), a escala para as crianças em idade escolar (WISC) e a terceira destinada para as crianças em idade pré-escolar (WPPSI).

As Escolas Wechesler são estruturadas em um conjunto (verbal) e outro de execução (não verbal) o que é comum em todos, também são compostos de três tipos de subtestes: a) os considerados de box ou padrão, ou seja, aqueles que devem ser aplicados para a obtenção dos resultados em QI; b) os suplementares, que devem ser aplicados em circunstâncias específicas ou para obtenção dos Índices Fatoriais; c) os opcionais, que contribuem para os escores compostos (QI e Índices Fatoriais).

A forma de aplicação das Escalas Wechesler é sempre individual e exige do examinador familiaridade com os estímulos, com o manuseio do cronômetro e com as instruções de aplicação e de correção. O processo da interpretação dos resultados é minucioso, envolvendo vários procedimentos quantitativos e qualitativos para a avaliação do funcionamento intelectual.

A NECESSIDADE DE UMA ESCALA WECHSLES ABREVIADA DE INTELIGENCIA.

Psicólogos, psicólogos clínicos e pesquisadores frequentemente necessitam de uma medida rápida e confiável de inteligência ao investigar pacientes com retardo mental, superdotados ou para planejamento vocacional ou de reabilitação, ou retestarem indivíduos que obtiveram uma avaliação abrangente anteriormente ou para obter estimativas de QI para indivíduos encaminhados para a avaliação psiquiátrica, psicológica e psicopedagógico.

A expansão dos serviços de saúde mental e os efeitos do controle administrativo do sistema de saúde impuseram limitações financeiras e de tempo a prática da psicologia, uma medida válida e efetiva – mas também breve – de inteligência é frequentemente necessária para auxiliar no tratamento, intervenções e tomadas de decisão.

Então historicamente, psicólogos e pesquisadores recorrem a formas curtas das escalas Wechesler de inteligência para atender à necessidade de um instrumento rápido de avaliação, a maioria concorda que uma forma curta de Escala é a melhor alternativa quando a limitação de tempo é a principal preocupação ou quando o objetivo da aplicação é uma estimativa rápida do funcionamento intelectual.

Muitas formas curtas das escalas Wechesler foram desenvolvidas por diferentes métodos, um deles é utilizar apenas alguns itens de cada subteste. O outro método amplamente utilizado é selecionar certos subtestes com base em suas propriedades psicométricas, tempo de aplicação, facilidade de pontuação, precisão clínica, amplitude de cobertura do funcionamento cognitivo ou ordem de testagem. O tempo gasto para revisarem volumes de literatura a fim de decidir quais formas melhores para se aplicar, levam a escolher testes breves de inteligência de qualidade inferior e também as formas curtas das escalas Wechesler não tem normas independentes.

Pesquisas indicaram que os sujeitos podem ter desempenho diferente em uma forma curta de dois subtestes do que em uma bateria completa das Escalas Wechesler, muitos fatores, tais como a ordem de aplicação dos subtestes, práticas, motivação e fadiga podem produzir resultados diferentes, apesar de muitos estudos de validação a representatividade das amostras pode ser questionável.

Portanto em virtude de ocorrer mudanças nas edições das baterias completas para formas curtas, devem estar sempre validando as mesmas.

Em virtude dessas limitações, formas curtas das Escalas, não satisfazem completamente os profissionais de avaliação, psicólogos clínicos têm usado formas curtas em função da falta de escalas breves de inteligência

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