A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO AMBIENTE HOSPITALAR
Por: kamys17 • 11/6/2018 • 2.911 Palavras (12 Páginas) • 408 Visualizações
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Considerando também que a criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito. Isso é um direito que todas têm esse direito é assegurado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizadas foram publicados em 17 de outubro de 1995 através do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, aprovando, na íntegra, o texto oriundo da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Com esse projeto procura-se fazer com que as crianças tenham um momento de distração. Favorecendo o equilíbrio emocional dando também as elas oportunidades a expansão de potencialidades fazendo com que elas despertem sua criatividade, inteligência e sociabilidade e também busca dar mais acesso a brinquedos e brincadeiras que lhe proporcionem experiências e descobertas
DESENVOLVIMENTO
01 Apresentação:
O processo de intervenção hospitalar muitas vezes gera impacto naqueles em que ele é direcionando, no entanto ele tem como objetivo observar as necessidades e procurar de alguma forma amenizar aquela necessidade. É de muita importância a criação de estratégias terapêuticas com o objetivo de promover o bem-estar e atender às dimensões físicas, psíquicas, culturais, espirituais, sociais e intelectuais, favorecendo também a expressão do paciente e possibilitando a humanização e valorização de todos que se encontram no contexto hospitalar.
Brincar é a ocupação básica da criança, é onde ela explora, descobre, aprende, apreende o mundo. O internamento hospitalar provoca modificações no costume de vida da criança, incluindo o brincar e sua motivação. No entanto é necessário ter a compreensão de que a brincadeira para elas não é um mero passatempo, Nesse momento ela é indispensável para o desenvolvimento das crianças, motivando processo de socialização e descoberta do mundo.
De acordo com Löhr (1998, apud MOTTA e ENUMO, 2004) ao brincar no hospital a criança altera o ambiente em que se encontra, aproximando-o da sua realidade cotidiana. Isto, segundo Motta e Enumo (2004) pode ter um efeito bastante positivo em relação a sua hospitalização. O brincar pode ter também uma aplicação que é preferível chamar técnica no lugar de terapêutica. Esta aplicação refere-se sobretudo ao seu uso junto à criança hospitalizada, como para ajudá-la na compreensão e na adaptação mais adequada ao procedimento médico invasivo, por exemplo, (GARCIA, 1996). Também pode ser usada como recurso para a técnica de imaginação/distração, usada para a adaptação de crianças à hospitalização (MÉNDEZ etc al., 1996).
A hospitalização infantil é como um momento de grande sofrimento físico e psíquico para a criança, conduzindo-as a mudanças estruturais e singulares na constituição de sua subjetividade. Além de ser submetida aos constantes procedimentos e rotinas hospitalares a criança, encontra-se distanciada da família, escola, brinquedos, amigos, de toda sua rotina de vida anterior assim dando lugar a sentimentos como dor, angústia, tristeza e medo da hospitalização e do ambiente hospitalar.
O brincar pode ser ofertado como um recurso terapêutico e pode ter objetivos definidos como exemplo: melhorar a expressão da criança frente à enfermidade; também pode ser algo livre sem objetivos concretos; ou apenas como um fator de diversão. O mais importante é fazer com que a criança se sinta bem diante daquela situação em que se encontra que pra ela se torna muito desgastante.
O presente projeto de ação esta voltando para o hospital Dr. Alberto Feitosa Lima Administração São Camilo que tem como missão cuidar da vida e também tem muita espiritualidade, comprometimento profissional e social, princípio ético nas ações, desenvolvimento profissional, valorização da vida e da saúde, qualidade e humanização no atendimento, integração institucional, gestão autossustentável. O paciente não deve ser visto somente como alguém que busca tratamento médico, e sim como um indivíduo que possui subjetividade e necessita estar implicado na participação do seu processo de adoecimento e cura. Quando se trata de crianças, a criação de estratégias como forma de suavizar o processo de hospitalização decorrente do estresse e ansiedade devido à doença, além do sofrimento físico, procedimentos médicos e rotina hospitalar desgastante, torna-se de fundamental relevância. O brincar no hospital surge como um importante recurso que possibilita à criança o resgate da sua vida antes do processo de hospitalização e, segundo Silva (2006), favorece a sociabilidade, interação e dinamismo mesmo com a restrição do espaço físico e das limitações provenientes do adoecimento.
No estágio supervisionado I percebi a necessidade de construir o meu projeto voltado para as crianças internadas na unidade hospitalar Dr. Aberto Feitosa Lima, pois percebi a grande necessidade que as crianças têm de interagir com os profissionais e umas com as outras devido aos contaste estresses. A proposta e fazer com que elas tenham um momento de entretenimento e lazer, fazendo com que a hospitalização se torne menos dolorosa. Objetiva também suavizar o processo de hospitalização, estresse físico, ansiedade processos rotineiros.
De acordo com Silva (2006), a hospitalização da criança pode causar graves prejuízos para o seu desenvolvimento. Fato que se agrava a depender do tempo de internação e da gravidade da doença. As restrições do ambiente hospitalar relacionados ao espaço físico e às próprias limitações que ocorrem devido a enfermidade causam a ausência de estímulos e diminuição das possibilidades de exploração do meio, podendo dessa forma comprometer o desenvolvimento da criança. O impacto que é a internação da criança causa em sua rotina de vida, nessa situação é muito grande pois o emocional vem à tona dificultando alguns aspectos na vida da criança que podem acabar interferindo no desdobramento da sua doença e posterior recuperação.
02 justificativa:
A internação é uma experiência em que todos nos seres humanos temos que passar e muitas vezes pode se tornar traumática. A pessoa hospitalizada tem o seu dia a dia interrompido, quando isso acontece com crianças torna-se tudo mais difícil, pois elas não têm a mesma experiência e conhecimento que os adultos tem para que possam lidar de forma adequada diante dessa situação. A criança fica fragilizada, devido a sua doença, o distanciamento
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