Altas Habilidades/Superdotação Encorajando Potencialidades
Por: SonSolimar • 21/9/2018 • 8.448 Palavras (34 Páginas) • 351 Visualizações
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todo seu funcionamento.
Neste, entenderemos como o professor deve agir, deve lidar com estes
alunos que apresentam altas habilidades.
Será que reconheceríamos “um gênio” se este estivesse diante de nós?
1. POR QUE INVESTIR NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO?
De acordo com a Elenne(1998), crianças com altas habilidades são aquelas que apresentam três características atípicas: precocidade; incidência em fazer as coisas a seu modo e fúria em dominar.
Segundo a autora, essas crianças manifestam potencial em sua área de domínio em uma idade anterior à esperada, bem como, apresentam uma facilidade maior em aprender do que os demais.
A organização mundial de saúde (OMS) calcula que pelo menos 5% da população tem algum tipo de altas habilidades e superdotação no Brasil até o ano passado, haviam sido identificados 2,5mil jovens assim. (revistaescola.abril.com.br)
Para RENZULLI(1978,p.182),as principais características da superdotação são:habilidades acima da média, comprometimento com a tarefa que constitui uma refinada forma de motivação e criatividade. Para ele,é a interligação destes três traços que a define é a presença isolada de qualquer um desses traços não é suficiente para definir a superdotação, pois é na interação entre os três que se encontra a produção ou criação superior. Ele acredita que a superdotação possa vir a ser transitória.
De acordo com a presidente do conselho brasileiro de superdotação PÉREZ (2010), a habilidade acima da média, um dos componentes da superdotação, só pode ser identificada tomando-se como parâmetro o contexto na qual a criança se insere.
No entanto, chama-se a atenção, nos dias atuais, para o fato de que essas mentes extraordinárias, a respeito de suas potencialidades genéticas, não nasceram inteiramente prontas. Não há uma separação absoluta entre tais pessoas os seres humanos "comuns" como eu e você. Pesquisadores chamam a atenção para o fato de que todo tem aspectos comuns no nosso desenvolvimento e, embora nem todos dos nós sejamos um dia reconhecidos por nossos talentos, torna-se reconfortante pensar que podemos encorajá-los e desenvolve-lôs pelo menos para levarmos vida mais produtiva e satisfatória.
A criança entra na vida escolar, em geral, sem consciência de seus talentos. Muitas crianças não têm a oportunidade de explorar suas potencialidades em seus anos iniciais de vida e seus talentos podem ficar escondidos ainda durante os anos escolares e, ás vezes, por toda a sua vida (o diagnostico é complexo e depende da atenção do docente para que os talentos sejam identificados).
É vital para a criança, já nas primeiras séries, sentir que é aceita pelos professores e colegas de classe. No entanto se o professor não validar ou aceitar as habilidades avançadas em interesses intelectuais da criança, incorporando-os ao currículo, esta pode deixar de vivenciar sentimento de aceitação. Da mesma forma se a criança cedo descobre que é diferente dos colegas e que a comunicação e difícil devido à diferença de vocabulário e modo de se expressar, pode vir a ser aceita pelos amigos. Assim é que os primeiros anos escolares, que deveriam fomentar o ímpeto para o entusiasmo e a aprendizagem nos anos vindouros, pode ser um sinal, para o aluno brilhante, de fracasso e insucesso.
Muito frequentemente a criança aprende a esconder ou negar suas habilidades,passando a desenvolver problemas comportamentais ou psicológicas,afim de melhor se adaptar as demandas do ambiente escolar.
Torna-se nossa tarefa em quanto educadores conhecer os pontos fortes os interesses do aluno, suas necessidades cognitivas, sociais e afetivas peculiares, a fim de dar-lhes oportunidades de construir seu próprio conhecimento no seu próprio ritmo. Talvez assim possamos transformar suas potencialidades e promessas visualizadas em seus próprios anos, em certezas e realizações.
O professor deve desconfiar de estudantes com vocabulário perfeccionistas, contestadores, sensíveis a temas mais abordados por adultos e que não gostem de rotina. O Ministério da Educação montou um formulário com 24 frases que ajudam a identificar estudantes com: (altas habilidades e superdotação). O superdotado pode ter qualquer perfil do mais bagunceiro ao braço direito do professor passando pelo tímido o que o torna diferente é a habilidade acima da média em sua área específica do conhecimento isso pode ter razão genética ou ter sido moldado pelo ambiente em que o aluno vive.Raramente,os superdotados têm múltiplas habilidades.Portanto uma boa pista para encontrá-los é reparar no desempenho e no interesse muito maiores por um determinado assunto.
Ao identificar ou reconhecer em seus alunos a superdotação deve-se procurar Secretaria de Educação de seu estado. Os núcleos tem a obrigação de indicar uma psicopedagoga para avaliar se a criança ou o jovem têm mesmo uma alta habilidade encaminha-lo ao programa oficial de estímulo,como atividade extra classe e orientações para o professor e a família. Instituições não governamentais também apoiam professores e familiares que procuram ajuda pra desenvolver talentos. No Rio de Janeiro existe o (Instituto Rogério Sternberg).(revistaescola.abril.com.br/formacao/altas-habilidades489225.shtml).
Mas muitos são os desafios que nossas escolas têm que enfrentar para poder fornecer uma educação de qualidade e atender ás demandas cognitivas de todos os seus alunados de forma inclusiva.
Sabe-se que o tem é pouco discutido nas universidades, e o que o que produz uma lacuna na formação dos professores muitos sai de seus cursos sem terem a oportunidade de conhecer esta área tão importante do desenvolvimento da criança.
Para os pais, o desconhecimento é ainda maior uma vez que nossa sociedade ainda trata esse tema como tabu. O termo super "Superdotado", até de ser apresentado de forma deturpada,gera confusão até mesmo entre as pessoas com habilidades superiores, que não se percebem como superdotadas.
As pessoas com altas habilidades e superdotação formam um grupo heterogêneo, com características diferentes e habilidades diversificadas; diferem uns dos outros também por seus interesses, estilo de aprendizagem, níveis de personalidade e principalmente por suas necessidades educacionais. Entendemos que é tarefa dos educadores, sejam eles professores ou pais, compreender a superdotação
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