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RESENHA: HABILIDADE VERBAL NAS CONTINGÊNCIAS POR REGRAS

Por:   •  4/2/2018  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  340 Visualizações

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Através do estudo de Lowe em 1979 todos esses dados foram interpretados corretamente e compreendido que é preciso aceitar a evidência que sujeitos humanos formulam regras derivadas de instruções recebidos ou regras derivadas da experiência passada de cada sujeito.

Em seres humanos o comportamento verbal é modelado por contingências naturais e culturais e na medida que o indivíduo é deixado mais a vontade ele desenvolve mais estratégias para discriminar as contingências necessárias para sua sobrevivência e também para discriminar mudanças de comportamento.

Diante do resultado deste estudo compreende-se que não é saudável que um indivíduo sempre receba ditado o que deve ser feito, sem a chance de contanto com as contingências naturais. É importante que para convivência social ocorra as contingências culturais, porém há sempre uma maneira nova de sobrevivência e o contato com as contingências naturais o indivíduo pode desenvolver novas regras para aumentar o controle pela regra.

As regras são úteis para a sociedade. São através das regras que são formulados comportamentos e reforçado entre indivíduos mais velhos de uma comunidade comportamentos desejados entre os mais jovens, que continuarão e as práticas culturais necessárias para a sobrevivência de um grupo.

Desta forma, se há um desejo de modificar ou afetar um comportamento controlado por regras eu preciso, antes de mais nada, mudar a regra, isto é, mudar a função dos estímulos discriminativos.

Este artigo também apresenta um ponto muito importante na modelagem de comportamento através de contingências governadas por regras, quanto mais especifica as instruções, ou auto regras, maior aderência à regra e mais preciso será o desempenho.

Conclui-se através dos escritos de Skinner (1957) que uma regra nada mais é que um operante verbal, como um comando, muitas vezes disfarçados. Os comandos são emitidos sob controle das necessidades, desejos, emoções e privações de uma sociedade, ou mesmo de um indivíduo.

Contudo para que o indivíduo possa exercer as instruções especificadas do comando da regra, ele precisa possuir operantes verbais claros e convincentes.

Entende-se que uma regra é controlada primariamente por eventos antecedentes, nesse sentido resultam relativamente insensíveis a operações de privação, a estados internos ditos emocionais, a situações de exposição a estimulação aversiva, etc., que definem a maioria das conseqüências naturais.

A sociedade formula regras aplicando seu repertório de comandos, o cidadão, para seguir estas regras, deve possuir um repertório de comandos os quais, pelo seu processo mesmo de aquisição, resultam relativamente insensíveis a conseqüências.

Por fim, falaremos sobre o um comportamento aquiescente, que é aquele que depende de contingências e um comportamento de rastreamento que depende de correspondências entre o comportamento verbal e eventos ambientais (Zettle e Hayes, 1982). Uma norma, uma lei ou costume controlam comportamentos de aquiescer mediado por um emissor de regra e uma instrução ou uma descrição de um trajeto controlam comportamentos de rastrear.

Importante deixar claro que diante destes estudos foi possível identificar que apenas alguns sujeitos apresentavam descrições e desempenhos favoráveis com as contingências governadas por regras, outros apresentavam descrições e desempenho inconsistentes. Portanto, ao contrário da descrição de desempenho, a modelagem de descrição de contingência parece ser muito mais difícil de ser instalada na verdade ela necessita de um treino discriminativo especial e tem um controle muito menor sobre o comportamento.

Para refletirmos, este artigo revela que a habilidade verbal diante do lidar com o comportamento humano é um trunfo e garantia de sucesso no resultado de comportamentos esperados. O indivíduo que possuem um excelente repertório verbal é particularmente sensível aos repertórios verbais dos outros indivíduos, tornando-se mais agradáveis, atentos aos gestos e expressões dos outros, numa palavra tornam –se ouvintes reforçadores.

- BIBLIOGRAFIA

Pepsic – Periodicos Eletrônicos em Psicologia – Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Disponível em: Acesso em 19 de setembro de 2015.

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