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A INFLUÊNCIA DO OUTRO PARA O DESENVOLVIMENTO DO HOMEM.

Por:   •  27/10/2018  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  330 Visualizações

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[...] da própria vida e de uma forma global, determina a apreensão de seu desenvolvimento em circunstâncias objetivas, isto é, como resultado da atividade subjetiva condicionada por condições objetivas [...] a personalidade de cada indivíduo, não é produzida por ele isoladamente, mas, sim, resultado da atividade social. (MARTINS, 2004a, p. 85)

O ser humano se constrói através de um conjunto de acontecimentos na história da humanidade. O ser humano se apropria da cultura e atua sob ela. Somos diferentes uns dos outros, pois levamos um pouco de cada um, aquilo que é melhor para nós que nos faz mais sentido interiorizamos. O homem se apropria de todos os significados sociais, mas por ser ativo atribui também os seus significados, ou seja, ele se apropria da história, apreende o mundo e a partir disso atribui um novo sentido. E é esse processo de apropriação do mundo social que permite o desenvolvimento da consciência no homem.

E se somos seres construídos historicamente logo somos seres mutáveis. Pensando o sujeito como Vygotsky, entende-se então que a construção do sujeito só é possível através da relação com o outro. Para tanto é necessário um encontro com estes vários outros que caracterizam a cultura, para que haja a existência de um eu. Este outro pode aqui ser comparado com o conceito de alteridade, nesta relação de interação e dependência do outro, e na capacidade do sujeito de lidar com as diferenças numa relação baseada no dialogo e que o individuo seja capaz de se colocar no lugar do outro. Talvez assim os preconceitos e todas as formas de exclusão social diminuiriam.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É possível comprovar a grande importância da alteridade, “do outro” para a teoria de Vygotski. Tendo um grande papel na vida do individuo desde o inicio do desenvolvimento, até os anos finais de sua vida, levando em consideração as grandes diferenças na sociedade, a historia daquela cultura para a formação do sujeito subjetivo, que só se é possível através da interação com outro. Cada individuo para (VYGOTSKY, 2000, p. 33), é "um agregado de relações sociais encarnadas num indivíduo". Ou seja, cada pessoa é resultado daquilo que considerou relevante durante essa aprendizagem com o outro. O individuo é produzido coletivamente e se subjetiva convertendo assim as diferenças em alteridade, organizando o seu próprio viver e constituindo assim os modos de ser que são sociais e ao mesmo tempo singulares.

REFERENCIAS

JOENK, Inhelora Kretzschmar. Uma introdução ao pensamento de Vygotsky.

MARTINS, L. M. 2004. (2004). A natureza histórico-social da personalidade. Cadernos Cedes. Campinas, vol.24,n.62,pp.82-99, abril

MIRANDA, José Albuquerque. Ética da Alteridade e educação. Porto Alegre, 2008. Disponivel em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/14654/000658924.pdf?sequence=1> Acesso em : 21.set.2016

OLIVEIRA, M. K. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

REGO,Teresa Cristina. Vygotsky-Uma Perspectiva Historico-Cultural da Educação. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2002.

UNITINS. Psicologia social. Serviço social. p 125-136. Disponivel em: https://www.unitins.br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633856684394224298apostila_aula_2.pdf> Acesso em:16.nov.2016

VYGOTSKI, L. S. (2000). Manuscrito de 1929. Educação & Sociedade, XXI(71), 23-44. Disponivel em: Acesso em: 09.nov.2016

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