A Diferencie a pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa
Por: Rodrigo.Claudino • 29/11/2018 • 1.935 Palavras (8 Páginas) • 402 Visualizações
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Pesquisa correlacional: objetiva verificar se há alguma relação entre duas variáveis. Apenas mede as variações que se consideram como possíveis efeitos de uma ocorrência natural.
Pesquisa de estudo de campo: visa o conhecimento mais profundo da estrutura social de um grupo ou comunidade, buscando a interação entre seus componentes. Envolve observação direta das atividades do grupo e entrevistas com informantes para captar as interpretações que ocorrem naquela realidade.
Principais diferenças entre estudo de campo e de levantamentoO estudo de campo tem maior profundidade, utiliza mais técnicas de observação do que de interrogação.
Pesquisa de estudo de caso: pesquisa descritiva que visa estudar um caso particular ou um sistema determinado buscando o entendimento do funcionamento ou a evolução deste caso sem visar generalização para outros. Identificação de possíveis fatores que influenciam o problema ou são por ele influenciados.
Pesquisa de simulação: simula o comportamento de um sistema durante um certo período, de maneira quantitativa, agindo sobre as variáveis e os paramentos do modelo construído para representar esse sistema. Ex: Modelos matemáticos para simular o comportamento dos neurônios.
Pesquisa de observação: levantar hipóteses e descrever os componentes. Observação ecológica (naturalística): comportamento ou contexto natural com o mínimo de interferência.
Observação participante: se faz mais inferências sobre o fenômeno estudado. Observação sistemática: contexto de laboratório.
Pesquisa epidemiológica: visa estudar um determinado fenômeno na população em geral, descrevendo a sua distribuição ou variação, através da investigação de um grande número de sujeitos.
Estudo de coorte: refere-se a um grupo de pessoas que tem alguma característica comum, constituindo uma amostra a ser acompanhado por certo período de tempo, observando-se o que acontece com elas. Ex: pessoas que nasceram entre 1980 e 1990.
Estudo de caso-controle: comparação entre duas amostras, sendo a primeira constituída por pessoas que apresentam determinada característica e a segundo selecionada de forma tal que seja análoga à primeira em relação a todas as características, exceto aquela que constitui objeto da pesquisa. Ex: estudo da alteração do nível de ansiedade em indivíduos asmáticos quando expostos a situações estressantes, comparando com outro grupo de indivíduos expostos às mesmas situações, entretanto não asmáticos.
Principais etapas da pesquisa científica: TEMA, DELIMITAÇÃO DO TEMA, PROBLEMA, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA, HIPÓTESE, FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, METODOLOGIA, CRONOGRAMA e REFERÊNCIAS.
Ética na pesquisa
Implica em: consentimento livre e esclarecido dos indivíduos e a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre trata-los em sua dignidade, respeitá-los em sua autonomia e defende-los em sua vulnerabilidade.
Só deve ser feita após o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. Deve ser feito em linguagem acessível e incluir justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, os desconfortos e riscos e os benefícios esperados, métodos alternativos existentes, acompanhamento e assistência de seus responsáveis, a garantia de esclarecimento, antes e durante a pesquisa, a liberdade do sujeito se recusar a participar ou retirar seu consentimento, garantia do sigilo, indenização e etc.
Técnicas de coleta de dados
Observação: utilizada como procedimento cientifico, à medida que serve a um objetivo formulado de pesquisa; é sistematicamente planejada; é submetida a verificação e controles de validade e precisão. Utilizada em conjunto com outras técnicas ou de forma exclusiva.
Vantagem: os fatos são percebidos diretamente, sem qualquer intermediação.
Desvantagem: a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, eliminando a espontaneidade e gerando resultados pouco confiáveis.
Diferentes modalidades - em função dos meios utilizados (estruturada ou não estruturada) e do grau de participação do pesquisador (participante ou não participante).
• Observação simples: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos e tem um caráter de expectador. Útil para conhecimento de situações com caráter publica. Registro em diários de campo; adequada aos estudos qualitativos, sobretudo os exploratórios. Um problema comum – interpretação dos dados, sendo necessário ao pesquisador conhecer previamente a cultura do grupo ou indivíduo que pretende observar.
• Observação participante: o pesquisador assume o papel de um membro do grupo, sendo possível observar o seu funcionamento real. Dois tipos:
Natural: o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga.
Artificial: o observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar a pesquisa.
• Observação sistemática: adequada para descrever precisamente um fenômeno ou testar hipóteses. O pesquisador conhece previamente os aspectos significativos do grupo para alcançar os objetivos e elabora um plano de observação. Situação de campo ou laboratório.
• Envolve a definição sistemática do que será observado, em que momentos, a forma de registro e organização dos dados.
• Geralmente, são definidas categorias de observação e análise (atos, atividades, relacionamentos, etc.).
Entrevista: envolve a formulação de perguntas ao investigado, sendo uma forma de interação social. Uma das técnicas mais utilizadas nas ciências sociais. Objetiva tanto a coleta de dados quando diagnóstico e orientação. Investiga o que as pessoas sabem, creem, esperam, sentem, desejam, pretendem fazer, como explicam os fatos, etc.
Vantagens: Possibilita a obtenção de dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social;
• Permite a obtenção de dados acerca do comportamento humano;
• Os dados coletados são suscetíveis a classificação e qualificação;
• O entrevistado não necessita saber ler e escrever;
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