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A CRISE HIPERTENSIVA

Por:   •  20/9/2018  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  354 Visualizações

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Complicações agudas da diabetes mellitus

- Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Fatores de risco para hipoglicemia incluem idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral.

Sintomas neuroglicopênicos

Manifestações de liberação

do sistema simpático

Fome, tontura, fraqueza, cefaleia, confusão, coma, convulsão

Sudorese, taquicardia, apreensão, tremor

- Cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal. Ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação. Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.

- Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes. Os indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados. Os fatores precipitantes são doenças agudas como AVC, IAM ou infecções, particularmente a pneumonia, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose.

Cetoacidose

Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica

Glicemia: > 250 mg/dl

Glicemia: > 600 mg/dl

Acidose metabólica: pH

Bicarbonato

pOsm > 320 mOsm/kg

Hipercetonemia

Cetonúria

Depressão do nível de consciência

Complicações crônicas da diabetes mellitus

[pic 3]

- Macrovascular:

- Doença cerebrovascular (DCV)

- Doença cardiovascular (DCV): mais frequentes e mais precoces em indivíduos com diabetes, comparativamente aos demais.

- Doença vascular periférica (DVP)

Todas as pessoas com DM devem ser alertadas quanto à presença dos seguintes fatores de risco para doença macrovascular: tabagismo, dislipidemia, hipertensão, hiperglicemia e obesidade central. Um plano de ação pode ser desenvolvido para dar apoio às pessoas no controle destes fatores de risco. A equipe precisa auxiliar e apoiar as pessoas com DM na suspensão do tabagismo, adoção de uma dieta saudável e realização de atividade física de forma regular.

- Microvascular:

- Retinopatia diabética: a perda de acuidade visual é comum após dez anos de diagnóstico. A retinopatia é assintomática nas suas fases iniciais, não sendo possível detectá-la sem a realização de fundoscopia. Sintomas: visão borrada (ligado frequentemente aos níveis de açúcar no sangue), escotomas perda total ou parcial da visão e flashes, e perda repentina da visão. [pic 4]

- Nefropatia diabética: associada com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal causa de doença renal crônica em pacientes que ingressam em serviços de diálise. Tem características como urina muito espumosa, associado a edemas generalizados, baixos níveis de albumina no sangue e colesterol elevado. Os edemas ocorrem principalmente em pernas, face e abdome. Todo doente com edema generalizado deve ser investigado para proteinúria e doença renal. É classificada em fases: normoalbuminúria, microalbuminúria e macroalbuminúria de acordo com valores crescentes de excreção urinária de albumina.

- Neuropatias: A neuropatia diabética apresenta um quadro variado, com múltiplos sinais e sintomas, dependentes de sua localização em fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou autonômicas. A neuropatia pode variar de assintomática até fisicamente incapacitante.

- Neuropatias autonômicas:[pic 5]

- Neuropatias sensitivo-motoras: Polineuropatia simétrica distal é a forma mais comum de neuropatia diabética periférica e apresenta três estágios: inicial, sintomático e grave. O estágio inicial é, em geral, assintomático, mas pode haver diminuição de sensibilidade. O período sintomático é caracterizado por perda de sensibilidade, dormência e, muitas vezes, parestesias e/ou dor. O estágio grave apresenta envolvimento motor com limitação funcional e com potencial para ulceração nos membros inferiores.

- Neuropatias focais:

Tipos

Característica

Exemplo

Mononeuropatias

Formas raras, início súbito, natureza assimétrica e curso autolimitado

Paralisia facial

Oculomorota

Ciatico-poplitea

Miorradiculopatia

Apresenta quadro clinico de dor e atrofia muscular intensa. Início

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