RELATÓRIO ESTÁGIO SOCIAL I
Por: Juliana2017 • 3/4/2018 • 2.049 Palavras (9 Páginas) • 337 Visualizações
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Além da prática ambulatorial, em determinados dias da semana eram feitas dinâmicas com objetivo informar e repassar conhecimentos de alimentação saudável para os alunos da Creche Cordeirinho de Deus, idade de 0 a 5 anos. As dinâmicas eram voltadas para a construção de bons hábitos alimentares, mostrando a eles o quão saudável era à ingestão de frutas e hortaliças durante as refeições. Por exemplo: Fora feita uma dinâmica com fantoches que uns eram frutas e outros eram industrializados. Mostramos a importância de cada fruta e, mostramos os danos dos industrializados na nossa alimentação. Eles absorveram e compreenderam de bom grado parte a parte da dinâmica.
O estágio na área de atuação teve como objetivo complementar a formação acadêmica para nos orientar e adicionar de forma positiva a importância da nutrição dentro das escolas.
Acredito que o maior objetivo do estágio é na construção e formação de bons profissionais. Profissionais que saibam sempre lidar com as adversidades da vida, visando assim o melhor para aquele paciente.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 OBESIDADE
A Obesidade é uma condição na qual os depósitos de gordura (adiposidade) são excessivos para a altura, o peso, o sexo e a raça do individuo, a ponto de provocar desfechos à saúde. Existem varias técnicas para se avaliar e definir a obesidade, como por exemplo: índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura- quadril (RCQ), entre outras. Na pratica clinica, a obesidade é com mais frequência definida pelo IMC, um calculo que fornece uma aproximação razoável da adiposidade (TRUSWELL, 2011).
“A obesidade, talvez seja a enfermidade mais antiga que se conhece. Pinturas e estátuas em pedras já apresentavam mulheres obesas. As mesmas já foram encontradas em múmias egípcias, pinturas, porcelanas chinesas da era pré-cristianismo, esculturas gregas e romanas e em vasos dos Maias e Incas nas América (REPETTO, 1998)”.
“O excesso de gordura é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, principalmente os industrializados. A obesidade é um problema de abrangência mundial pela Organização Mundial da Saúde pelo fato de atingir um elevado número de pessoas e predispõe o organismo a vários tipos de doenças e a morte prematura. Os indicadores de qualidade de vida colocam as pessoas obesas em desvantagens (NAHÁS, 2001)”.
Conduta Nutricional: É importante recomendar ao paciente uma dieta controlada, incluindo os quatro grupos básicos de nutrientes e a participação de programas de atividades físicas como os exercícios aeróbicos, de longa duração e baixa intensidade, porque são os mais indicados no processo de redução e controle da quantidade de gordura corporal. Em suma, o controle do peso corporal dependerá de dois fatores, que serão a dieta alimentar e a prática de atividade física, assim com essas combinações o paciente poder atingir um resultado muito satisfatório.
2.3 GASTRITE CRÔNICA – E FATORES RELACIONADOS À SUA PATOGÊNESE
“Até pouco mais de uma década, a patogênese da gastrite, ulcera gástrica, duodenite e úlcera duodenal eram atribuídas ao desequilíbrio entre mecanismos de defesa do hospedeiro e secreção ácida; no entanto nos últimos anos, pesquisas têm sugerido a presença de bactérias no estômago e a relação entre estes microorganismos e patologias gástricas.
No inicio dos anos 80, Marshall e Warren isolaram, pela primeira vez, a bactéria Helicobacter pylori na mucosa gástrica, o que desencadeou profundas alterações em muitos princípios básicos da gastroenterologia. A infecção pela bactéria é considerada a principal causa de gastrite crônica ativa e desempenha importante papel na ulcera péptica, bem como na gênese do adenocarcinoma gástrico.
Diante desse fato, sabendo-se que a infecção por este patôgeno leva à morte, pelo menos um milhão de indivíduos, anualmente, torna-se importante o conhecimento acerca da patogênese desta bactéria afim de traçar estratégias para prevenção e controle desta infecção.” (Jocilene GUIMARÃES , Tereza Cristina CORVELO e Katarine Antonia BARILE, 2008).
Conduta Nutricional: É importante que o paciente siga uma dieta fracionada em cinco a seis refeições diárias. Também é recomendada a ingestão de frutas, pois são de fácil digestão, ricas em fibra e ajudam a manter a hidratação e fornecem vitaminas importantes para o paciente. Cozer os alimentos e ingerir em temperatura morna, pra não agredir a mucosa gástrica. Obs. Alimentos que devem ser evitados: condimentos (pimentas em geral), frutas ácidas, álcool e refrigerantes, feijão e outros leguminosas, café, chá, mates e embutidos em geral. Em suma, evitar todos os alimentos que causam desconfortos gástricos.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Na creche Cordeirinho de Deus, motivar a criança, a mudarem seu comportamento alimentar através de estratégias e dinâmicas motivacionais em educação nutricional. No Ambulatório de Nutrição da Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ, preparar o acadêmico de Nutrição para o atendimento sistematizado em todos os casos patológicos ou não que lhe for apresentado no momento da consulta.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular hábitos alimentares saudáveis através de atividades lúdicas;
- Identificar o consumo de frutas e a sua frequência;
- Favorecer o conhecimento sobre os macro e micronutrientes e a quantidade adequada de porções diárias para consumo; No ambulatório, realizar avaliação nutricional antropométrica;
- Descrever o perfil nutricional antropométrico de pacientes e prescrever uma dieta adequada e individualizada.
- METODOLOGIA
4.1 Todas as atividades realizadas durante o estágio:
Na primeira semana de estágio foram repassadas todas as informações que precisaríamos para atender a todos os pacientes. Fizemos um treinamento de como pesar, aferir altura, verificar as medidas antropométricas e, também fomos apresentados aos alunos da Creche Cordeirinho de Deus.
Na creche Cordeirinho de Deus realizamos atividades com fantoches, mostrando-lhes a importância das frutas hortaliças em nossas refeições, para então termos uma boa qualidade de vida.
Também
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