IMPACTO DA MÁ ALIMENTAÇÃO NO IDOSO
Por: Hugo.bassi • 8/4/2018 • 5.643 Palavras (23 Páginas) • 327 Visualizações
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Key words: Bad Food, elderly, aging, disease prevention.
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Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
2.2 Objetivos Específicos
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
5. REVISÃO DE LITERATURA
5.1 ASPECTOS FISIOLÓGICOS NO ENVELHECIMENTO
5.2 ANTROPOMETRIA E RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
5.3 PATOLOGIAS ASSOCIADAS E DESENCADEADAS POR MÁ ALIMENTAÇÃO
5.3.1 DESNUTRIÇÃO
5.3.2 DIABETES
5.3.3 OSTEOPOROSE
5.3.4 HIPERTENSÃO
5.3.5 DOENÇAS CARDIOVASCULARES
5.3.6 CÂNCER
5.4 ALIMENTAÇÃO NO ENVELHECIMENTO
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é acompanhado por alterações fisiológicas e o estado nutricional nessa fase influencia na manutenção da saúde sendo de grande importância na recuperação da qualidade de vida do idoso, nos idosos de meia idade o maior problema é o sobrepeso o qual está associado a doenças crônicas, ao passo que, os acima de 80 anos tem perda de massa magra e seu baixo IMC esta relacionado às doenças respiratórias e digestivas (VALENTIN, 2012).
Há diversos fatores que dificultam a avaliação nutricional do idoso, como alterações fisiológicas da própria idade, alteração da composição corporal, que afeta os parâmetros de antropometria, além da presença de doenças. Alguns tipos de doenças crônicas, como demência, mal de Parkinson, sequelas de acidentes vasculares cerebrais e artrite podem causar dificuldades na alimentação (VITOLO,
2008).
Diante dessas alterações que ocorrem no envelhecimento, há ainda o aumento progressivo no número de ciclos mastigatórios. Os idosos podem ter deficiências na função mastigatória, causando consequência nas alterações estruturais, morfológicas e bioquímicas, como: a diminuição da habilidade motora, a força muscular deteriorada, a perda de dentes, a redução na percepção gustativa, a diminuição da ingestão de água pela redução da sensação de sede, além do aparecimento de doenças periodontais e a retração gengival (MEDEIROS; PONTES; MAGALHÃES, 2014).
Esse e outros fatores acabam fazendo com que muitos idosos consumam menos de um mil calorias por dia, quantidade inadequada para manter uma boa nutrição causando muitas vezes a desnutrição, relacionada à perda de peso, perda de apetite, diminuição da força muscular, cansaço físico e mental e edema (MAHAN; SCOT STUMP, 2011).
Além disso, as necessidades alimentares aumentam conforme ocorre o envelhecimento, os idosos tem mais risco a desencadear doenças por falta de nutriente. As necessidades calóricas para homens são de 2.300 calorias, proteínas
63g/dia de peso, magnésio 420mg/dia, as necessidades para mulheres são de 1.900 calorias, proteína 50g/dia, magnésio 320mg/dia, cálcio 1.200 mg/dia para idosos acima de 51 anos, ferro, vitamina D e complexo B varia de acordo com as necessidades de cada um (VALENTIN, 2012).
Pensando nisso recomendações alimentares para a população idosa devem levar em conta as alterações fisiológicas, destacando o risco para o aumento de algumas doenças como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, osteoporose, entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
A orientação nutricional deve ser um dos componentes importantes da atenção à saúde da pessoa idosa, uma vez que a alimentação saudável contribui para a promoção da saúde e para a prevenção de doenças. Os benefícios dessa orientação também se estendem àquelas pessoas idosas que, em função de algum comprometimento do estado de saúde, requerem cuidados alimentares específicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma alimentação saudável deve ser acessível do ponto de vista financeiro, variada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, colorida e segura higienicamente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). No entanto, algumas mudanças no dia a dia podem ajudar a identificar os indivíduos que se encontram em grande risco de desnutrição, como: número de refeições por dia, número de alimentos por refeição, saber com quem e quantas pessoas mora m na casa, capacidade de comprar e preparar alimentos e dificuldade em comer sem ajuda (MARQUES, 2004)
Existem ainda diversas maneiras de melhorar a alimentação, como servir as refeições em local agradável, limpo, arejado, de preferência de cor clara, com piso antiderrapante, fracionar o consumo de alimentos estabelecendo horário oferecendo refeições menos volumosas mais vezes ao dia, oferecer a eles refeições atrativas (CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000).
Contudo, a alimentação é um dos principais fatores que pode contribuir para a qualidade de vida e a longevidade do ser humano, o estado nutricional e os problemas de saúde causados pelo envelhecimento podem ser controlados com uma alimentação adequada nos aspectos dietéticos e nutritivos (KUMPEL et al,
2011).
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
Discutir o impacto causado no idoso por uma má alimentação, mostrando os pontos críticos que ela pode levar.
2.2 Objetivos Específicos
Levantar os pontos importantes sobre a alimentação do idoso Incentivar a alimentação saudável a fim de prevenir doenças futuras Revisar a influência da alimentação
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