Hpv Correlação com Câncer de Colo Uterino e Vacinação
Por: Ednelso245 • 24/4/2018 • 2.675 Palavras (11 Páginas) • 456 Visualizações
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O câncer cérvico uterino inicia-se a partir de uma lesão intra-epitelial que é formado em um epitélio metaplásico atípico, igual ao epitélio metaplásico fisiológico, exceto pelas alterações nucleares e morfológicas. Tais lesões podem evoluir para um câncer invasivo em 10 até 20 anos caso não seja iniciado o tratamento precoce.
A prevenção das doenças sexualmente transmissíveis como o HPV é o meio mais acessível para se evitar tais consequências como o câncer cervical. No caso do HPV deve se ressaltar que não existe de fato um tratamento que o cure. Os meios de prevenção mais acessíveis são: uso de preservativos que diminui o risco de contaminação pelo HPV, lembrando que não impede por completo, deixando claro que a abstinência sexual é o meio mais eficaz de se evitar a contaminação deste vírus. Exames como o citopatológico (papanicolaou) devem ser realizados anualmente sendo a forma de prevenção do câncer, ajudando na detecção precoce do câncer cervical já instalado. Diante dos fatores é necessário destacar a grande necessidade de maiores intervenções e esclarecimentos sobre o HPV e suas complicações principalmente em populações de baixo nível sócio econômico. Ficou claro que através da contaminação e exposição ao HPV pode-se acarretar em infertilidade em mulheres jovens. As orientações dos profissionais da saúde devem ressaltar o risco aumentado quando uso contínuo de anticoncepcionais orais como fatores hormonais, além do tabagismo acarretando em baixa imunidade, múltiplos parceiros, vida sexual precoce e exposições a radiações.
O HPV tem atingido mulheres em várias faixas etárias durante o período fértil, estudos mostram a eficácia da vacina contra esse patógeno que tem aumentado assustadoramente entre indivíduos do sexo feminino. Espera-se impacto dessa vacinação na redução do câncer em 30-40 anos, há necessidades atuais na perspectiva do controle do câncer do colo uterino que podem ser atendidas pela ampliação e qualificação do rastreamento e tratamento das lesões percussoras, e dos casos de câncer detectados precocemente, que podem ter um impacto na redução da mortalidade em aproximadamente 10 anos principalmente na população com maior incidência neste tipo de câncer.
Devido ao número elevado de pessoas contaminadas pelo o HPV e os agravos que este vírus traz à saúde, é importe que a população faça a prevenção utilizando também a imunização.
As vacinas são produzidas pela engenharia genética e estas não possuem o DNA do vírus, por isso não há como o indivíduo que recebeu a vacina desenvolver a infecção pelo mesmo. Nela contém VLP´s (vírus-likeparticles) que são tipos virais escolhidos de um produto utilizado em vacinas para aumentar a resposta imune da pessoa vacinada ao antígeno. Após receber as três doses da vacina, a produção de anticorpos é superior a 95% e apenas 50-60% das mulheres que já tenham infecção prévia pelo HPV produzirão anticorpos depois de serem vacinadas.
A vacinação tem alta eficácia contra as infecções dos subtipos 6, 11, 16,18 e possuem proteção cruzada parcial contra os tipos filogeneticamente relacionados (18,31, 33, 35, 39, 45, 52, 58, 59 e 68).
Dor e hipertermia local podem ser alguns efeitos adversos da vacinação, porém são estes pouco frequentes. Essa vacina, sendo de grande importância para a prevenção do HPV, despertou nossa curiosidade sobre a pesquisa deste assunto.
2) Objetivos:
2.1) Objetivo geral: Analisar todos os aspectos com relação ao HPV, sua relação para a evolução de um câncer de útero, e os aspectos relevante sobre a vacina como fim de prevenção, sintetizando a contribuição das pesquisas bibliográficas sobre importância da prevenção com relação ao HPV.
2.2) Objetivos específicos: Descrever a relação direta ente o vírus HPV e câncer de colo uterino; Caracterizar todos os aspectos da vacina contra o HPV; Expor métodos para melhorar a adesão a prevenção contra a infecção pelo HPV
3) Justificativa:
Atualmente, observa-se em todos os níveis de atenção à saúde o crescente aumento de detecção de casos de câncer de colo do útero em todo o país.
A literatura científica atual já demonstra a real e direta relação entre a presença do vírus HPV e o câncer uterino. Entretanto, vale ressaltar que dentre os diversos tipos de vírus HPV somente alguns vão ter o potencial suficiente para causar o câncer.
Devido a essa alta incidência de casos, além do diagnóstico precoce precisava-se de outra ferramenta no combate ao câncer de colo de útero e foi a partir daí que foi desenvolvida a vacina contra o vírus HPV. Essa vacina já está disponível pelo Ministério da Saúde e também em instituições de comércio privado.
Levando em consideração o alto índice de mulheres acometidas pelo câncer de colo do útero, os óbitos causados por essa doença e também a nova vacina desenvolvida, o pré-projeto será desenvolvido com o objetivo de explicar os conceitos desses temas citados.
O câncer de colo do útero não é uma doença de descoberta recente, mas muitas pacientes ainda desconhecem a doença. Sendo assim é necessário torna-las cientes de todos os fatores que envolvem o câncer uterino, desde a etiologia, exames e tratamentos.
A vacina contra o HPV é uma vacina recente e foi incluída no Programa de Imunização há pouco tempo. Por esse motivo é uma vacina com muitos aspectos desconhecido pela população e até mesmo pelos próprios profissionais de saúde. O pré-projeto irá abordar principalmente todos os aspectos relevantes dessa vacina incluindo o público-alvo, componentes biológicos, reações adversas e diversos outros fatores importante para o entendimento do funcionamento da vacina.
Caracterizado um cenário problemático de desconhecimentos acerca do HPV pela população e pelos profissionais de saúde o estudo irá se direcionar para a abordagem específica e abrangente sobre esse tema
4) Breve Fundamentação Teórica
O Papiloma vírus Humano (HPV) é uma das causas mais frequentes de infecção sexualmente transmissíveis entre as populações humanas de todo o mundo, especialmente entre as mulheres jovens, no início da atividade sexual (Manhart et al., 2006; Fernandes, 2008; Poesi et al, 2009), constituindo-se em um grave problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento, onde é favorecida pelas precárias condições de vida das populações, tendo em vista os baixos níveis sócio-econômicos
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