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VACINA imunologia

Por:   •  19/4/2018  •  1.640 Palavras (7 Páginas)  •  412 Visualizações

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Sais metálicos

São utilizados os sais de zinco, ferro, cálcio e alumínio e que, para exercerem a sua propriedade adjuvante têm que formar precipitados com as proteínas. A dinâmica de ação do uso de adjuvantes com sais metálicos é o estímulo inflamatório que exercem no local da injeção, atraindo células inflamatórias como os macrófagos para esta área, formando um granuloma, que irá funcionar como um depósito de liberação lenta dos antígenos da vacina. Resumindo, estes adjuvantes funcionam como um depósito, pois ao se ligarem aos antígenos os retêm no local da injeção, liberando-os lentamente por um longo tempo.

SABIN E SALK

Ambas vacinas previnem contra a doença Poliomielite, também conhecida como Pólio ou Paralisia Infantil, causada por um vírus (poliovírus), que acomete as crianças. Existem dois tipos disponíveis de vacinas contra a Poliomielite, porém elas são diferentes na forma de administração e outros mecanismos como o preparo.

A vacina Sabin é utilizada no Brasil, desde 1964. Ela é composta por vírus vivos atenuados, ou seja, a vacina possui microrganismos vivos que foram modificados e são incapazes de causar doença, mas faz com que o nosso sistema imunológico os reconheçam e comece a produzir anticorpos (proteção) contra eles, evitando que venhamos a desenvolver a doença. Ela é administrada por via oral.

A Sabin tem algumas desvantagens, como por exemplo, ela não pode ser administrada em pessoas imunodeficientes ou com imunidade baixa, pois elas podem desenvolver uma paralisia associada à vacina ou há a possibilidade de desenvolver a doença ou a paralisia flácida. O número é muito baixo, mas mesmo assim ainda há um pequeno risco, por isto também, no Brasil a Sabin será substituída pela Salk e a previsão é para 2013.

A vacina Salk é a única vacina, atualmente, que é utilizada nos Estados Unidos. Ela é composta por vírus inativados, ou seja, os microrganismos mortos ou quebrados. Ela também estimula o sistema imune a desenvolver anticorpos contra a doença. A administração é por via injetável. O benefício das vacinas inativadas é que existe uma chance zero de desenvolver qualquer sintoma relacionado à doença.

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO

1. Imunização ativa

A imunização ativa é aquela que é adquirida pelo próprio indivíduo na produção de antígenos. Pode ser através da vacinação, ou contraindo uma doença infecciosa.

2. Imunização passiva

A imunização passiva é obtida pela introdução de anticorpos (que foram produzidos por outros seres vivos) no organismo. É uma imunidade de curto prazo, chegando a durar no máximo alguns meses.

NATURAL

- Anticorpos transplacentarios (IgG)

- Anticorpos no colostro/leite materno (SIgA)

ARTIFICIAL

- Transferência/injeção de de anticorpos

- Homóloga/Heteróloga

A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida.

A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune (especifica) e o soro heterólogo (animal). A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc) contêm anticorpos.

Nos processos de imunização, há dois tipos de respostas:

Resposta Primária

Após a primeira introdução dos antígenos no organismo, ele ficará em estado de latência durante algumas semanas. Em seguida, o antígeno entrará em um processo de crescimento e chegará ao máximo, mas em um nível pouco eminente, mas logo começará a cair em grande velocidade e depois lentamente.

Resposta secundária

A partir da introdução da segunda dose de antígenos, ocorrerá um enorme crescimento e concentração de anticorpos.

Vantagens

- Proteção imediata

Desvantagens

- Ausência de Memória Imunológica (Curto período de proteção)

- Hipersensibilidade

- Risco de transmissão de doenças

IMUNIDADE ATIVA

A imunidade ativa é a proteção conferida pela estimulação antigênica do sistema imunológico com o desenvolvimento de uma resposta humoral (produção de anticorpos) e celular. Esta estimulação pode ocorrer por infecção natural como pela exposição a infecções subclínicas/clínicas ou artificial pelo uso de vacina.

A vantagem da proteção conferida pela imunização ativa é sua característica duradoura, justificada pela existência de uma memória imunológica (permanência de linfócitos B na circulação e medula óssea que se replicam e produzem rapidamente anticorpos quando há novo contato com o antígeno – booster). Uma limitação deste tipo de imunidade é a demora que há entre a administração do antígeno e a produção de anticorpos, isto é, não há imunidade imediatamente após a injeção do imunobiológico. Devendo a vacinação ocorrer antes da exposição ao patógeno (antígeno) para garantir imunidade (proteção) adequada.

Ter infecção natural (exposição natural ao patógeno –antígeno- com ou sem adoecimento clínico) é uma forma de adquirir imunidade ativa. Após ter certas doenças (varicela, sarampo, hepatite A) o indivíduo fica imunizado (protegido) não tendo mais o risco de adquiri-las, mesmo se exposto ao agente infeccioso novamente.

O mesmo princípio acontece na administração de vacinas: o uso de um antígeno (microorganismo, parte dele ou um produto modificado a partir deste microorganismo) com o objetivo

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