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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.

Por:   •  19/2/2018  •  2.893 Palavras (12 Páginas)  •  322 Visualizações

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Tratamento

O tratamento do câncer de endométrio consiste na histerectomia total e salpingo – ooforectomia bilateral e amostragem de linfonodo. Dependendo do estágio, a conduta terapêutica individualizada e baseia-se no estágio, tipo, diferenciação, grau de invasão e envolvimento de linfonodo. A radiação adjuvante pode ser empregado em uma paciente considerada de alto risco. Os efeitos da terapia auxiliar e da amostragem de linfonodo sobre a sobre vida são inconclusivos. A radioterapia pélvica total é utilizada quando existe alguma disseminação além do útero. Os tratamentos pré - e pós –operatório para o estágio II ou superior podem incluir a radiação intracavitária pélvica, abdominal e vaginal. Comumente, o câncer recorrente ocorre dentro da abóboda vaginal ou na porção superior da vagina, e a metástase geralmente acontece nos linfonodo ou no ovário. As lesões recorrentes na vagina são tratadas com cirurgia e radiação. As lesões recorrentes além da vagina são tratadas com terapia hormonal ou quimioterapia. Utiliza-se, com frequência a terapia com progestina. As pacientes devem ser preparadas para certos efeitos colaterais, como náuseas, depressão, erupção ou discreta retenção de líquidos com essa terapia.

Recomendações Ministério Da Saúde

É fato bem conhecido que a mortalidade por câncer do colo do útero é evitável, uma vez que as ações para seu controle contam com tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura em 100% dos casos diagnosticados na fase inicial, bem como a participação dos profissionais de enfermagem como personagem impar nessa nova historia de vida quando a mulher recebe um diagnostico desse tipo. O câncer do colo do útero é uma doença que se desenvolve lentamente no corpo da mulher. Portanto, ele dá muitas chances para ser identificado, em tempo de não causar nenhuma tragédia na vida dessas mulheres e das famílias. Infelizmente, esta doença ainda é uma das maiores causas de morte das mulheres brasileiras. Diante da gravidade dessa doença, o Ministério da Saúde está intensificando os esforços do SUS para combater o câncer de colo uterino e, para isso, dá prioridade à população de mulheres entre 25 e 59 anos de idade. Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde recomenda que os serviços de saúde devam oferecer à mulher as seguintes ações:

- Uma consulta médica ginecológica e uma consulta de enfermagem ginecológica ao ano;

- Coleta de amostra para exame Papanicolau em mulheres de 25 a 59 anos, que deve ser encaminhada para o laboratório analisar e dar resultados em tempo adequado;

- Realização de práticas educativas relacionadas ao tema pelo menos uma vez ao ano;

- Tratamento de inflamação do colo do útero (cervicocolpite);

- Exame do colo do útero (colposcopia) e respectivo diagnóstico;

- Tratamento de lesões de alto grau do colo do útero. Estas lesões têm a classificação de NIC II e NIC III de acordo com o grau de gravidade;

- Cirurgia do colo do útero (colonização).

Deve ser dada à mulher a chance de mudar o rumo do prognóstico de um câncer de colo de útero com diagnóstico oportuno e precoce e que, se essas ações forem realizadas pelos serviços de saúde de cada município, contribuirão para a redução da morte de mulheres no Brasil.

CÂNCER DE MAMA.

O câncer de mama propriamente dito é um tumor maligno. Isso quer dizer que o câncer de mama é originado por uma multiplicação exagerada e desordenada de células, que formam um tumor. O tumor é chamado de maligno quando suas células tem a capacidade de originar metástases, ou seja, invadir outras células sadias à sua volta. Se estas células chamadas malignas caírem na circulação sanguínea, podem chegar a outras partes do corpo, invadindo outras células sadias e originando novos tumores. O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta com mais frequência entre as mulheres brasileiras. É mais comum do que o câncer de colo e de útero. A maior incidência ocorre em mulheres entre quarenta e cinquenta anos, o que não impede que ocorra em mulheres mais novas. O câncer de mama ainda é uma das doenças e tipos de câncer que mais mata as mulheres em todo o mundo. No Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer, os tumores de mama devem atingir cerca de 49 mil mulheres somente este ano. O câncer de mama ainda é a doença mais frequente entre as mulheres no Brasil apesar de ser fatal, quando detectada precocemente pode ser tratada com sucesso. O Ministério da Saúde vem contribuindo para a prevenção dessa doença que se tornou uma das políticas que contribuem para redução de morte da mulher. As mulheres entre 40 e 49 anos são a prioridade para a prevenção anual do câncer de mama. O Ministério da Saúde também adverte que as mulheres entre 50 e 69 devem realizar exames de mamografia a cada dois anos e consulta médica em ginecologia. Estas são as ações que o SUS deve garantir a todas as mulheres para efetivamente reduzir o câncer de mama na mulher brasileira:

- Consulta médica anual ou de enfermeira para exame clínico das mamas;- exame anual de mamografia;

- Procedimento de punção por agulha fina (retirar líquido ou tecido da mama);

- Exame citopatológico de material líquido da mama, (indica se há tumor e qual sua natureza, se maligno ou benigno);

- Biópsias (punção por agulha grossa + biópsias cirúrgicas);

- Exame histopatológico (análise de fragmento de tecido pelo patologista);

- Patologia benigna (cirurgia);

- Patologia maligna (cirurgia).

O SUS deve garantir, de todas as maneiras possíveis, que todas as mulheres que tenham câncer de mama sejam tratadas adequada e dignamente.

Diagnostico

O auto-exame é um método de diagnóstico onde a própria mulher faz um exame visual e de palpação na mama em frente a um espelho. Este exame deve ser feito aproximadamente sete dias após cada menstruação ou, se a mulher não menstrua mais, pelo menos uma vez por mês em qualquer época. A cada seis meses, a mulher deve se submeter a um exame de rotina com o ginecologista, que se

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