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ESTUDO DE CASO DE HPV

Por:   •  8/11/2017  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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Ausculta pulmonar: MV; Bulhas cardíacas NF1T; Ruídos Hidroaéreos diminuídos, Ausência de hepatoesplenomegailia (aumento do tamanho do fígado e do baço, provocado geralmente por uma grande atividade de defesa imunológica do organismo) abdômen timpânico e distendido. Realizado sinal de Mecburney e de Homans com resultado negativo. Membros inferiores não apresentam anormalidades e estão bem higienizados.

7. – PATOLOGIAS

Com uma mesma biópsia, resultados encontrados na histologia e biologia molecular aponta na maioria das vezes um elevado número de casos com “Alterações sugestivas de infecção pelo HPV”, confirma o DNA do HPV por métodos como PCR, Hibridização in Situ ou Captura Híbrida.

Atualmente considera-se como característica histológica típica do HPV a “coilocitóse e a discariose”. Coilocitose é compreendida como célula abaulada, vacuolizada com núcleos localizados na periferia da célula. Discariose significa alteração nuclear como núcleo disforme, dividido em 2 ou mais partes.

Evidenciar alterações indiretas da presença do HPV permite Diagnóstico Diferencial com outras doenças. O ideal é a realização de Biópsia com exame Histológico e pesquisa do DNA do HPV no mesmo material colhido.

HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Pode infectar indivíduos de ambos os sexos, de todas as idades e etnias, independentemente da localização geográfica, infectando principalmente as áreas genitais femininas e masculinas, mas também qualquer outra região do corpo, bastando uma lesão como porta de entrada da pele ou da mucosa.

Este vírus foi já encontrado em locais como: olho, boca, faringe, vias respiratórias, ânus, reto e uretra. A infecção surge através do contato epitelial direto (pele e mucosa) e mais raramente por via vertical, isto é, durante o parto, estando ainda também descritos alguns casos de transmissão por contato urogenital.

O vírus pode estar presente durante alguns anos no colo do útero sem provocar doença, pode, no entanto, levar a lesões pré-malignas que se não forem tratadas tendem a evoluir para cancro.

O preservativo não protege contra a infecção pelo HPV, mas é recomendado o seu uso, devido à eficácia na prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis.

As lesões cutâneas (verrugas) não são em geral preocupantes do ponto de vista do quadro clínico. A principal complicação está relacionada com a evolução para cancro das lesões causadas por alguns tipos de HPV, em especial no colo do útero. As lesões observáveis por citologia ou biopsia são categorizadas em três estádios, que vão desde CIN-I (displasia ligeira) a CIN-III (carcinoma ‘’in situ’’), que tem elevada probabilidade de evoluir para cancro cervical invasivo.

Uma maior extensão da displasia acarreta um pior prognóstico, pelo que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhores são as hipóteses de que as lesões sejam controladas com tratamento.

8. – INTERVENÇÕES PROFISSIONAIS

- Orientação quanto ao uso de preservativo

- Manter apoio psicológico

- Observar a presença frequente de sangramento

- Evitar relações sexuais por no máximo 45 dias

- Fazer colpocitologia semestralmente

- Manter ambiente tranquilo

- Orientação quanto a higiene intima

- Estimulação na prática de exercícios físicos

- Instruções com a patologia, tratamento e prevenção de complicações

9. CONCLUSÃO

O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa saiba que estava infectada. Existem várias formas de tratamento, mas o objetivo de qualquer um deles é destruir o tecido infectado. Com este trabalho foi possível observar que a cliente por intermédio do tratamento feito da maneira correta apresentou melhora em seu estado emocional, conscientização dos perigos dessa patologia, Adoção do preservativo e retornar na unidade dentro de 45 dias com mais confiança e certa de que conseguirá a cura.

10. BIBLIOGRAFIA

PRIMO, C. C; BOM, M.; SILVA, P. Atuação do enfermeiro no atendimento à mulher no Programa Saúde da Família. Revista de Enfermagem, UERJ, v. 16, n. 1, p. 76-82, 2008.

VIRUS HPV, Portal. Patologia e HPV. 2015. Disponível em: Acesso em: 15 de set. 2015.

WIKIPEDIA BRASIL. Hepatoesplenomegalia. 2015. Disponível em: Acesso em: 15 de set. 2015.

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