ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA DIMINUIÇÃO DO TEMPO PARA O PARTO TRABALHO DE PARTO
Por: Lidieisa • 13/4/2018 • 7.595 Palavras (31 Páginas) • 401 Visualizações
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Keywords: Pregnancy. Physiotherapy Pregnancy. Childbirth work.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 GRAVIDEZ
2.2 FASES DA GRAVIDEZ
2.3 ANATOMIA
2.3.1 Pélvis
2.3.2 Períneo
2.3.3 Ovários
2.3.4 Útero
2.3.5 Vagina
2.4 PARTOS
2.4.1 Parto Cesariano
2.4.2 Parto Normal
2.5 FISIOTERAPIA NO TRABALHO DE PARTO
2.6 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO ALIVIO DA DOR
2.6.1 Bola Suíça
2.6.2 Massagens
2.6.3 Acupuntura
2.6.4 Hidroterapia
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE ESTUDO
3.2 ASPECTOS ÉTICOS
3.3 PERÍODO DA PESQUISA
3.4 ESTRATÉGIA E LOCALIZAÇÃO DAS FONTES
3.5. DESFECHOS
3.5.1 Primário
3.5.2 Secundário
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
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1 INTRODUÇÃO
A gestação é um período onde o corpo da mulher sofre varias modificações fisiológicas levando a diversos desconfortos e possíveis limitações, essas alterações englobam não só mudanças mecânicas mais também mudanças hormonais. Cerca de 80% das parturientes apresentam dores decorrentes da gestação, sendo que muitas mulheres necessitam ficar em repouso (MARTINS, 2005).
Em consequência das alterações hormonais há um aumento de massa corporal, que procede da sobrecarga na coluna vertebral principalmente na lombar, diminuindo o equilíbrio e alterações na deambulação (STEPHENSON; O’CONNOR, 2004).
Todas essas grandes modificações no corpo da gestante além do aumento do peso causam um desvio exagerado na região da coluna lombar, sobrecarregando os músculos da coluna e posteriores da coxa, provocando um processo doloroso (FERREIRA; NAKANO, 2001).
Segundo o Ministério da Saúde (2001) a vivencia da gestação e do nascimento são eventos sociais, que marcam alguns dos momentos mais importantes na vida da mulher, mas que também envolvem o parceiro e sua família, numa experiência singular e permeada de significados.
No Brasil as taxas de cesárea realizada tanto nas redes publicas de saúde quanto nas privadas, são maiores do que o recomendado pelo Ministério da saúde, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (1996) considera epidêmica a elevação das taxas de cesárea, com valores que superam os 15% preconizados. Os Indicadores e Dados Básicos para a Saúde do Brasil fornecem, em seus índices de cobertura, a proporção de partos cesáreos, cujos valores alcançaram o patamar de 52,34%, no ano de 2010 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
Segundo Berquó (1994) e Hotimsky et al. (2002) a partir da década de 1970 até 1980, houve um aumento significativo no numero de cesáreas, em virtude da supervalorização financeira da mesma em detrimento do parto normal, para o qual não era remunerada a analgesia, chegando a ponto de que o Brasil foi considerado o país, com a taxa percentual mais alta para esse tipo de procedimento.
Durante o período gestacionario, é importante que a parturiente adote algumas medidas preventivas o mais precoce possível que consistem principalmente de orientações postural e ergonômica, exercícios de alongamento, fortalecimento e relaxamento muscular (FERREIRA; NAKANO, 2000).
Para que o parto progrida de forma natural é necessário que a mulher apresente força de contração uterina eficiente, mobilidade pélvica e adequado encaixe do feto, conjuntamente. A Organização Mundial de Saúde (1996) orienta que a mulher adote praticas eficientes para se obtiver melhora na evolução do trabalho de parto, evidenciando a importância que a movimentação tem para o encaixe do bebe, orienta que não fique na posição supina, pois não facilita o parto.
A posição materna é um fator que tem relação direta com a contração uterina, o encaixe do feto, a mobilidade da pelve e o efeito da força de gravidade (MARQUES, 2011).
Diante disto, considera-se importante pesquisar as alterações posturais fisiológicas gestacionais, bem como a atuação da Fisioterapia visando à prevenção e uma melhor qualidade de vida no período gestacional (NOVAES, 2006).
A prática de manobras fisioterapêuticas envolvem aspectos osteomusculares que estão ativos durante o mecanismo do parto. O resultado de um parto vaginal bem sucedido depende de aspectos osteomusculares, desta forma as parturientes bem preparadas para o parto apresentam boas condições físicas e psicológicas, em relação às parturientes que não obtiveram o mesmo auxílio durante a fase evolutiva e até mesmo na fase expulsiva (BIO, 2006).
Bio (2007), afirma que a Fisioterapia abrange vários aspectos distintos, como o lado social, psicológico e humano, porém a principal área de foco é a mobilização corporal realizada com movimentos amplos e específicos, que levam ao trabalho de parto satisfatório. Estudos têm demonstrado que técnicas fisioterapêuticas em gestantes possibilitam a prevenção ou redução da dor lombar (MARTINS; SILVA, 2005; MOURA, 2007).
As atividades físicas nas gestantes podem prevenir futuras quedas devido à mudança do centro gravitacional e evitar traumas músculos-esqueléticos maternas (HELMRICH et al. 1994). Os exercícios como: caminhada, natação, hidroginástica e exercícios do assoalho pélvico são as atividades físicas mais recomendadas para as gestantes, sendo que cada atividade deve
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