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Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social

Por:   •  30/3/2018  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  479 Visualizações

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Dessa forma, o que importa ao capitalista é o trabalho excedente e a sua ampliação. O trabalho é, portanto, processo de criação de valor, e de valorização e fortalecimento do capital. Esse é o processo de exploração alheio, que torna o trabalhador alienado. Com isso, a venda das mercadorias não enriquece o trabalhador que as criou, mas ao capitalista que detém dos meios de produção.

Segundo a autora um dos principais objetivos no desenvolvimento do processo de produção é a mais valia (trabalho não pago), onde o homem se torna mercadoria dentro das condições propostas pelo capitalismo. Com a produção e reprodução do trabalho e das relações sociais sob a ordem do capital, o homem se tornou um ser alienado, um sujeito estranho e alheio aos valores existentes materializados, pertencendo ao trabalhador somente seu esforço.

É também no processo de produção que o capitalista esta a serviço do que possui e se torna servo do capital, por meio da satisfação que tem ao desenvolver esse processo. De acordo com a autora tanto o trabalho escravo quanto o trabalho assalariado apresentam-se como trabalho forçado, pois nas duas situações o sujeito é vitima de um sistema que domina, explora.

Dessa forma o trabalhador vem historicamente lutando por seus interesses e por seus direitos contra as injustiças expressas no cotidiano, através dos movimentos sociais, sindicatos e outras organizações que lutam por condições dignas de vida enquanto cidadãos que tem deveres a cumprir e direitos a serem conquistados e efetivados. Pois enquanto trabalhadores dentro do processo de alienação ainda não têm consciência de que é através da união por objetivos comuns é que adquirem forças para conquista de um determinado objetivo.

CONCLUSÃO

Concluímos que o processo de produção capitalista tem como objetivo a produção da riqueza e para tanto tem a sua disposição os meios necessários que garantem a sua continuidade; e para tanto sua realização se dá através do trabalho desenvolvido pelos indivíduos produtores, criação de valor e de mais- valia. Sendo de fundamental importância para o desenvolvimento do capital a existência do trabalhador, numa dependência econômica que se reproduz pela divisão social do trabalho na forma de rebeldia e alienação, já que a obtenção dos meios de vida depende de um conjunto de mediações que estão postos nas relações sociais.

Sendo a força de trabalho uma mercadoria ligada a outras atividades de produção, coloca o sujeito numa relação de contradição de classes onde os conflitos são inevitáveis, pois o trabalhador vai sempre estar numa posição desigual em relação ao capitalista. Situação que gera desconforto, revolta e daí as mobilizações que se dão por meio dos movimentos sociais, sindicatos, greves, lutas que tem como objetivo a efetivação de direitos já conquistados e tantos outros que devem ser garantidos devido à emergência do cotidiano em vivemos na atualidade. Dessa forma a participação do assistente social na formulação e garantia de direitos inerentes ao trabalhador, apreendida em suas dimensões histórico-ontológicas, teórico-politicas, construído formas de driblar o que está proposto pelo sistema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Iamamoto, Marilda Vilela

Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social/ Marilda Vilela Iamamoto.

- 7. Ed. –São Paulo: Cortez, 2012.

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