A Sociedade atual é composta pela busca do sucesso e realização profissional,
Por: Juliana2017 • 4/12/2018 • 4.414 Palavras (18 Páginas) • 363 Visualizações
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Portanto, podemos compreender que as relevâncias do assunto pesquisado ao longo deste trabalho se justificam, então, a partir do momento em que compreendemos o auxílio que o estudo da psique poderá trazer aos casos de patologias que atualmente são enigmáticas.
- OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral:
Apresentar a população em geral o que é a psicanálise de forma clara e precisa, mostrando seus benefícios e possíveis auxílios à medicina. Além disso, evidenciar casos de sucesso e ressaltar os métodos que, de uma forma ou outra, podem ser eficazes na cura de certas doenças enigmáticas ao público científico. Assim, mostrar como é possível a relação entre o ser humano e a sua psique.
5.1 Objetivos Específicos:
- Explicar o que é a psicanálise ao público em geral
- Apontar benefícios derivados dos métodos psicanalíticos
- Indicar os tipos de complementos que a psicanálise pode fazer à medicina
- Reunir casos que evidenciem o sucesso do uso da psicanálise no meio científico
- Levantar informações sobre doenças que podem ser curadas ou amenizadas através do estudo da psique
- PROBLEMÁTICA
O que deve ser feito para que os conceitos da psicanálise complementem os procedimentos médicos na cura de uma doença?
- METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa para compreendermos a relação que a Psicanálise pode exercer com a Medicina é de cunho bibliográfico e descritivo. Segundo Cervo[3], a pesquisa bibliográfica é realizada a partir de dados obtidos em livros, artigos, teses e dissertações, e servem para constituir o procedimento básico dos estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. Já a pesquisa descritiva, também conforme Cervo, seria o estudo que ocorre quando se registra, analisa e correlaciona fatos sem manipulá-los.
Assim, através de dados colhidos em sites de caráter psicanalítico, montamos um quadro teórico que abranje os principais objetivos desse estudo, como o que realmente é a psicanálise e a forma como esta pode beneficiar a medicina convencional. Ainda, buscamos em livros do acervo de Freud[4], experiências e ditos que o próprio pai da psicanálise falou, analisando se é possível aplicar os métodos usados na cura da psique na terapêutica de patologias como o câncer[5], alzheimer[6] e outras.
Após isso, verificamos as formas que os psicanalistas atuais usam nas suas terapias, buscando concluir se os métodos podem ser aplicados em grandes hospitais ou se há a necessidade de reajustá-los conforme os diversos casos patológicos.
Depois, realizamos uma pesquisa de campo, compreendendo a forma que a psicanálise é vista no meio social e científico. Através dos dados recolhidos neste momento do estudo, conseguimos observar se a correlação da cura pela fala com a medicina é bem aceita na sociedade atual.
Então, a organização do estudo da pesquisa é voltada para a resolução do problema apresentado e para a comprovação da hipótese levantada no presente trabalho. Dessa maneira, conseguimos compreender se verdadeiramente é possível, num futuro próximo ou não, a utilização da psicanálise em casos medicinais.
- DEFININDO CONCEITOS
- O que é a Psicanálise?
Atualmente, define-se a psicanálise como uma terapia que busca o tratamento da alma. Ultrapassando os limites do corpo físico, palpável e material, o estudo da psique objetiva a compreensão daquilo que foge ao tato, cuidando do inconsciente de cada paciente que busca a cura por tal terapêutica.
Entretanto, para que seja alcançada uma compreensão aprofundada sobre o real significado da psicanálise, é necessário que se retroceda ao início do século XX. Sigmund Schlomo Freud[7], mais conhecido como Freud, foi um médico neurologista Os conflitos e incidentes mais marcantes na nossa evolução psíquica remontam, segundo Freud, à época da infância (primeira infância sobretudo). Assim, os conflitos característicos da primeira infância podem ser resolvidos, seguindo-se um desenvolvimento psíquico saudável. Mas, como acontece muitas vezes, podem ser mal resolvidos ou mesmo não resolvidos. Isto significa que são recalcados ou reprimidos, afastados para longe da nossa consciência. Contudo, o acontecimento desses conflitos se tornarem inconscientes não implica de modo nenhum que sejam desativados ou deixem de existir. Com efeito, não se manifestando diretamente ao nível da consciência, tais conflitos e incidentes traumáticos continuam a afetar o nosso comportamento e a nossa personalidade sem disso termos consciência. Portanto, se manifestam de forma indireta, provocando perturbações psíquicas, desordens no comportamento e sofrimentos físicos. Como esses conflitos e incidentes foram recalcados (tornam-se inconscientes), são, sem que o saibamos, a causa dos nossos atuais padecimentos físicos e psíquicos.
[pic 1][8]
Fonte: Biografia de Freud no Wikipédia
É esta “falha” que a terapia psicanalítica, no sentido tradicional do termo, pretende amenizar. Durante o tratamento psicanalítico, o terapeuta tenta conduzir o paciente à origem, até aí inconsciente, dos seus males, ou seja, tenta trazer conflitos e traumas inconscientes (omitidos) à consciência.
Para conseguir o acesso ao Inconsciente o método psicanalítico utiliza, articulando-as, duas técnicas: a livre associação e a interpretação dos sonhos. Além destas duas técnicas.. A livre associação é uma técnica que exige do sujeito a associação espontânea sem auto-censura de imagens, ideias e recordações por mais embaraçosas que sejam ou por mais absurdas que possam parecer. O seu objectivo é o de trazer à consciência o que foi recalcado, mas se manifesta implicitamente em vários sintomas. Trata-se de reconstituir o acontecimento que se pensa estar na origem da perturbação psíquica. A interpretação dos sonhos consiste em descobrir o conteúdo latente do sonho mediante a análise do conteúdo manifesto (o que sonhamos é a manifestação de desejos inconscientes que estão latentes no sonho e que é preciso descodificar). É válido lembrar que os sonhos são a parte mais acessível que temos do
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