Relatório da Pesquisa Sobre dados Epidemiológicos dos Tipos de Câncer mais Frequentes na População Brasileira

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3.1 CANCER DE PROSTATA

Estimam-se 61.200 casos novos de câncer de próstata para o Brasil em 2016. Esses valores correspondem a um risco estimado de 61,82 casos novos a cada 100 mil homens.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens em todas as Regiões do pais, com 95,63/100 mil no Sul, 67,59/100mil no Centro-Oeste, 62,36/100 mil do Sudeste, 51,84/100 mil no Nordeste e 29,50/100 mil no Norte. (INCA, 2016).

3.2 CANCER DA MAMA

Para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer também é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (74,30/100mil), Sudeste (68,08/100 mil), Centro-Oeste (55,87/100mil) e Nordeste (38,74/100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (22,26/100 mil). (INCA, 2016).

3.3 CANCER DE CÓLON E RETO

Estimam-se, para 2016, 16.660 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e 17.620 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,84 casos novos a cada 100 mil homens e 17,10 para cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais frequente na Região Sudeste (24,27/100 mil) e terceiro nas Regiões Sul (22,35/100mil) e Centro-Oeste (14,16/100 mil. Nas Regiões Nordeste (7,05/100 mil) e Norte (5,34/100 mil), ocupa a quarta posição. Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (22,66/100 mil) e Sul (23,27/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (16,93/100 mil), Nordeste (8,77/100 mil) e Norte (5,89/100 mil), é o terceiro mais frequente. (INCA, 2016).

4 FONTES DE DADOS SOBRE INCIDENCIA DE CANCER

Com o intuito de conhecer a real incidência das neoplasias malignas, surgiram, em diversos países, os registros de câncer, que são fontes sistemáticas de coleta ativa de dados de pacientes diagnosticados e tratados. A partir de informações geradas por esses registros, são desenvolvidas pesquisas epidemiológicas e clinicas, são feitas estimativas de casos novos e são avaliadas as ações de controle do câncer. A rede constituída pelos registros de câncer vem permitindo que, ao longo do tempo, seja possível traçar um painel mundial da distribuição e das tendências dos tipos de câncer em diferentes populações de forma dinâmica e atualizada (ALMEIDA FILHO – 2013).

5 CONCLUSÃO

Com este trabalho, chega-se à conclusão que o câncer é uma doença agressiva e muitas vezes incontrolável, de causas variadas. O conhecimento da patologia é de extrema importância, para se obter um diagnostico precoce, pois quando diagnosticada precocemente, na maioria dos casos a melhora é mais provável.

O câncer é uma doença que quando diagnosticada, pode desencadear outros problemas de saúde, causar um grande impacto emocional, desconforto físico, entre outros. É muito importante a presença dos profissionais da saúde, para alertar quanto aos maus que o câncer pode trazer, e quanto aos benefícios de um tratamento correto. Também é de grande importância que o trabalho seja feito por uma equipe multi e interdisciplinar. Os profissional de saúde deve também buscar sempre levar aos pacientes um mínimo de conforto, sempre tendo o cuidado que merecem mesmo que as dificuldades encontradas sejam muitas.

A prevenção do câncer foca principalmente no objetivo da prevenção primaria, impedindo que a doença de desenvolva, tendo um modo de vida saudável e evitando exposição a substancias causadoras, para que possamos ver os índices dessa doença regredindo cada vez mais.

REFERÊNCIAS

FONSECA, Luiz Augusto Marcondes. Tendências da mortalidade por câncer nas capitais dos estados do brasil, 1980-2004. 2010. 4 f. Tese (Doutorado) - Curso de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

FARIA, Jose Lopes de. PATOLOGIA GERAL. São Paulo: Guanabara, 2003. 298 p.

KUMAR, Vinay. PATOLOGIA BASICA. São Paulo: Guanabara, 1994.

ALMEIDA FILHO, Naomar de. EPIDEMIOLOGIA E SAUDE. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.