Prática CardioPneumo Estimulação sensoriomotora no RN
Por: Sara • 18/6/2018 • 1.619 Palavras (7 Páginas) • 369 Visualizações
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LATERAL: DL, rolo no dorso, entre as pernas e MSs, Pés neutros. Alterar decúbito pra evitar torcicolo. Cabeça em posição neutra, tronco, Mis e MSs em leve flexão. Favorece esvaziamento gástrico, alerta visual mãos, comportamento das mãos na linha média e MÃO BOCA.
AFE aumento fluxo expiratório
Movimento toracoabdominal sincronizado, realizado no tempo expiratório, iniciado no platô inspiratório, posição Fowler 45°, hoje em várias posições. Objetivo: mobilizar, deslocar e eliminar secreções traqueobrônquicas.
- Passiva, ativa assistida e ativa
- Paciente sentado, expirando com glote aberta “A”, pra crianças acima de 3 anos.
- Modalidades: rápida = eliminação
- Lenta = mobilização
Lactentes > 2 anos: mão torácica e abdominal se movem sincronizados
Lactentes: mão torácica ativa e abdominal passiva, como apoio
RNpt, técnica de ponte – mão torácica ativa, de encontro a mão abdominal, posicionada sobre as ultimas costelas, como uma ponte, através do polegar indicador.
AFE adulto
Pct pode estar em DL, o resto idem ao afe criança.
AFE rápido – Indicado desobstrução brônquica e contraindicado na plaquetopenia, traqueomalacia, insuficiência respiratória grave, coqueluche, fragilidade óssea, discinesia brônquica e relativa na bronqueolite inicial, RFGE e asma pouco secretante. Eliminação na traquéia e bronquios proximais.
AFE lenta, baixo volume pulmonar, permite mobilização de secreções distais
Tosse: mecanismo de reflexo, voluntário ou não, a fim de eliminar secreções, depurador suplementar poderoso pra remoção de partículas estranhas. Eficaz na eliminação das secreções das vias aéreas centrais.
Mecanismo da tosse:
- Inspiratória: profunda, abertura da glote, a partir do aumento da entrada de ar, ao fechamento glótico.
- Compressiva: manobra de valsalva – contração forçada da parede torácica, parede abdominal e diafragma, pressionando a glote fechada
- Expulsiva: Abertura da glote, liberação explosiva do fluxo de ar, Maximo recrutamento dos músculos abdominais
- Inspiração prolongada pós tossígena.
Tosse eficaz:
- Boa capacidade inspiratória
- Boa Integridade glote
- Boa força músculos respiratórios
Tosse dirigida: manobra intencional, ensinada, supervisionada e monitorada pelo fisio, simulando tosse espontânea eficaz.
- Posição sentada ou com elevação da cabeceira
- Controle da resp permite que as fases de inspiração, compressão e expulsão sejam eficazes, é importante que haja uma demonstração.
Sua eficácia depende do volume pulmonar e dos músculos respiratórios, principalmente abdominais.
Contraindicações: pneumotórax não drenado, fratura de costelas, contusão torácica, traumatismo craniano e ressecção ou sutura da traquéia.
Complicações decorrentes das pressões elevadas: pneumotórax, enfisema subcutâneo, rupturas de veias nasais e anais, arritmias cardíacas, sincopes, cefaléia e incontinência urinaria.
Pacientes com DPOC, pós operatórios recentes ou VM não podem gerar expulsão forçada, adotar técnica alternativa.
ESTIMULAÇÃO DA TOSSE
Tosse induzida: compressão traqueal externa, tictraqueal acima da fúrcula. Pacientes não colaborativos, entubados, estimulaçao com cateter, espátula. Cuidar vomito.
Tosse direta: FET “huffing” – técnica de expiração forçada, 1 ou 2, de volume pulmonar médio a baixo, sem fechamento da glote, seguido por período de respiração diafragmática e relaxamento. Auxilia eliminação de secreção com menor alteração da pressão pleural e menor probabilidade de colapso bronquiolar. Indicado para enfisema, fibrose cística e bronquiectasia, porem n pode ser obtida em entubados e pacientes que não atinjam fluxo expiratório elevado.
Tosse mecanicamente produzida: gerada por pressão positiva que permite insuflação máxima do pulmão, e a pressão negativa mantida por 1,5 a 2 segundos, simulando tosse eficaz. Tem eficácia comprovada no aumento de eliminação de secreção nas vias aeras e aumento de volume. Pode ser combinada com AFE. Contraindicações: barotrauma, bolhas, enfisema e hiperreatividade brônquica. Cought assist.
Tosse eletricamente produzida: Fes e Quick cought
Contraindicações: dor, sensibilidade, arritmia, marcapasso, colostomia, obesidade abdominal ou frações, hérnias, e ulceras.
Tosse manualmente assistida, compressão torácica manual, Temp brusca, AFE ativo-assistido
Mãos no tórax, durante a expiração, pede-se ao paciente que expire com força com a glote aberta, enquanto que as mãos forçam tórax para baixo.
Pode ser feita posicionado atrás do paciente sentado.
Tosse técnica
Na fase expiratória, dividida em dois ou três tempos, com a glote aberta.
Ventilometria
Afere volume por minuto, volume corrente, e índice de respiração rápida e superficial. É muito importante no desmame. Por 1 minuto verifica-se FR e VM, depois divide VM por FR, e acha-se a média de VC por minuto.
Manovacuometro:
Avalia pressão inspiratória e expiratória máxima.
PI MAX - 3 segundos, por 3 vezes.
PE MAX – orifício fechado.
PI Max – avalia capacidade de PI, diafragma e musculatura acessória.
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