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O RACIOCÍNIO CLÍNICO É TOMADA DE DECISÃO CLÍNICA

Por:   •  5/12/2018  •  1.440 Palavras (6 Páginas)  •  470 Visualizações

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Revisão de Sistemas

Testes e medidas mais definitivos são utilizados para fornecer dados objetivos que determinam de maneira precisa o grau de função e disfunção específico. O treinamento adequado e a habilidade na realização de testes e medidas específicos são cruciais para garantir tanto a validade quanto a confiabilidade dos testes. Realizar incorretamente um exame pode levar à obtenção de dados imprecisos e a um plano de tratamento inadequado.

ETAPA 2. AVALIAÇÃO

Um processo dinâmico no qual o fisioterapeuta faz julgamentos clínicos com base nos dados coletados durante o exame inicial. Esse processo também pode identificar possíveis problemas que requerem consulta ou encaminhamento a outro profissional.

Terminologia de deficiência

- Doença é uma condição patológica do corpo ou entidade anormal com um grupo característico de sinais e sintomas que afetam o corpo. A etiologia pode ser conhecida ou não

- Sinais são evidências diretamente observáveis ou mensuráveis de anormalidades físicas.

- Sintomas são reações mais subjetivas á anormalidade física.

- Deficiências (indiretas) são resultado de estados de patologia ou doença e incluem qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função fisiológica, anatômica ou psicológica.

- Deficiência secundária (indireta) são sequelas ou complicações que se originam de outros sistemas. Podem resultar de deficiências pré-existentes ou da expansão disfunção em múltiplos sistemas que ocorre com inatividade prolongada, falta de adesão ás estratégias, plano de tratamento ineficaz ou falta de intervenção de reabilitação.

- Limitação funcional é definida com a restrição da capacidade de desempenhar, em referência à pessoa como um todo, uma ação física, tarefa ou atividade de maneira eficiente, tipicamente esperada ou competente.

- Incapacidade é definido como incapaz de realizar ou uma limitação no desempenho das ações, tarefas e atividades geralmente esperadas em papéis sociais específicos que são comuns para o indivíduo ou esperados para a condição ou papel da pessoa em um contexto sociocultural determinado e em um ambiente físico.

ETAPA 3. DIAGNÓSTICO

Um diagnóstico clinico se refere à identificação de uma doença, um distúrbio ou uma condição por meio da avaliação de sinais, sintomas, histórico, resultados de análises laboratoriais e procedimentos apresentados; ele é usado para esclarecer o corpo de conhecimento na fisioterapia e papel dos fisioterapeutas no tratamento de saúde.

O processo de diagnóstico inclui a integração e a avaliação dos dados obtidos durante o exame para descrever a condição do paciente/cliente em termos que guiarão o prognóstico, o plano de tratamento e as estratégias de intervenção.

ETAPA 4. PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO

O termo prognóstico refere-se ao “nível ideal previsto de melhoria na função e o tempo necessário para atingir aquele nível”. Um prognóstico preciso pode ser determinado no início do tratamento de alguns pacientes. Para outros com mais complicações, com incapacidade extensa e envolvimento de diversos sistemas, como o paciente com lesão cerebral traumática grave, um prognóstico ou previsão do nível de melhora pode ser determinado somente em diversos incrementos durante o curso de reabilitação. O conhecimento dos padrões de recuperação é, algumas vezes, útil para orientar a tomada de decisão.

O plano de tratamento resume o gerenciamento previsto do paciente. Este processo requer habilidades tanto na interpretação quanto na integração de dados, assim como raciocínio clínico. Os componentes essenciais do PT incluem: metas e resultados, intervenções específicas a serem utilizadas, duração e frequência das intervenções e critérios para alta.

ETAPA 5. INTERVENÇÃO

O terapeuta deve levar em consideração diversos fatores ao estruturar uma sessão de tratamento eficaz. O conforto do paciente e o desempenho ideal devem ser prioridade. O ambiente deve ser estruturado de maneira adequada para reduzir distrações e concentrar a atenção do paciente na tarefa. O terapeuta deve considerar a boa mecânica do corpo, o uso eficaz da gravidade da posição e a aplicação correta de técnicas e modalidades. O tratamento, portanto, torna-se um processo dinâmico e interativo entre o paciente e o terapeuta. O comportamento pode ser apropriado ainda mais por meio da orientação cuidadosa de acordo com o propósito das tarefas e como elas satisfazem as necessidades do paciente, assegurando, assim a cooperação e a motivação ideais.

ETAPA 6. RESULTADOS

Essa última etapa é contínua e envolve o reexame contínuo do paciente e a determinação da eficácia do tratamento. O relatório de progresso resume as descobertas do reexame e a avaliação das habilidades do paciente em termos de metas previstas e resultados esperados determinados no PT. Uma determinação é feita se as metas e os resultados são razoáveis de acordo com o diagnóstico e o progresso do paciente. Se o paciente atingir o nível desejado de competência almejado para as metas estabelecidas, é indicada uma revisão do PT. Se o paciente atingir o nível de competência para os resultados esperados, considera-se alta. Se o paciente não alcançar

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