INFORMAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA NA TOMADA DE DECISÕES

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As empresas que estão sempre em crescimento utilizam de algumas abordagens para planejar e controlar as finanças e orçamentos, para que tenham competitividade no mercado, preço justo e produtos de qualidade fazendo com que a empresa cresça e para isso precisamos de orçamentos bem elaborados, para que decisões assertivas possam ser tomadas.

O planejamento estratégico é a definição dos rumos a ser tomados na organização, através de um processo gerencial, considerando a condição da empresa, devendo ser valorizado como uma grande ferramenta na tomada de decisão. Que ajuda a desenvolver estratégias de competição antecipadas à concorrência na mudança de mercado, garantindo assim o seu sucesso.

Na contabilidade o profissional tem que atualizar-se, buscar agir com ética e encontrar as melhores soluções para os problemas do dia a dia. As Demonstrações Contábeis são importantes para auxílio nos processos de tomada de decisão. Apresentando-se os principais demonstrativos, que são base para analise no momento de uma tomada de decisão: Balanço Patrimonial; Demonstrativo Resultado Exercício; Demonstrativo da Mutação do PL; Demonstração do Fluxo Caixa; Demonstração do Valor Adicionado e Notas Explicativas. Com todas estas demonstrações à sua disposição, o contador tem agir corretamente, buscando verificar o que melhor atende a necessidade da organização.

Os Acordos da Basileia irão nos auxiliar como ferramenta na tomada de decisão, mostrando o que desenvolveram e ainda estão para desenvolver, promovendo a estabilidade no setor financeiro mundial, criando normas, regras para que os Bancos Centrais possam seguir (diretrizes), afim de não termos mais crises financeiras e econômicas.

2 - DEFINIÇÃO DE PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

Pequenas e Médias empresas são definidas conforme sua atuação no mercado e sua classificação definida conforme o SEBRAE são:

INDÚSTRIA

- Microempresa - até 19 empregados

- Pequena Empresa - de 20 a 99 empregados

- Média Empresa - de 100 a 499 empregados

- Grande Empresa - 500 ou mais empregados

COMÉRCIO E SERVIÇOS

- Microempresa - até 9 empregados

- Pequena Empresa - de 10 a 49 empregados

- Média Empresa - de 50 a 99 empregados

Grande Empresa - mais de 100 empregados

O SEBRAE apoios os médios e pequenos empresários, incentivando e defendendo os interesses das pequenas e médias empresas.

3 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA PEQUENA E MÉDIAS EMPRESAS

Para que uma empresa possa ter um crescimento, e um bom desenvolvimento não basta ter bons produtos e serviços, é preciso também ter conhecimento e controle financeiro.

A organização e administração financeira são sempre componentes indispensáveis para o desenvolvimento de qualquer empreendimento. Através dele é possível ampliar lucro real, manter os fluxos das entradas e saídas de caixa sob controle e conhecer antecipadamente as épocas em que irá faltar ou sobrar numerário. Além disso, uma administração financeira adequada permite obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômica e financeira. Quando tratamos das micro e pequenas empresas, o suporte na área contábil-administrativa e financeira pode ser o fator responsável pelo sucesso ou falência desse empreendimento, alguns fatores como a legislações brasileiras, burocracias existentes e a própria falta de organização financeira da organização, fazem muitas empresas, principalmente as de pequeno porte, encontrarem dificuldades no gerenciamento dessas tarefas específicas (ADMINISTRADORES, s/d, s/p).

4 - DEFINIÇÃO DE CAPITAL DE GIRO

Capital de giro é o valor empregado pelos sócios ou investidores para que se de início a uma empresa.

Alguns componentes importantes da estrutura financeira de qualquer empresa são os chamados ativos circulantes, representados por saldos de caixa, bancos, contas a receber e estoques, conversíveis em dinheiro em curto prazo ou até um ano. Por outro lado, os passivos circulantes são representados pelas contas a pagar, impostos a recolher, despesas e empréstimos a pagar, todos exigíveis num prazo máximo de até um ano. Se dos ativos circulantes excluirmos os passivos circulantes, teremos o capital circulante líquido, que poderá ser chamado de capital de giro líquido (sundfeld, s/d, s/p).

5 - GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO PARA PEQUENA E MÉDIAS EMPRESAS

Mesmo para pequenas e médias empresa é fundamental que seja bem administrado o capital de giro, pois é a partir do capital de giro é que a empresa terá um crescimento ou poderá chegar a quebrar.

Para que isso não ocorra podemos utilizar dos fluxos de caixa, controles de estoque, orçamentos assim como as grandes empresas.

O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes para gestão do capital de giro. Quando se projeta um fluxo de caixa para um período de quatro a seis meses, significa que, no momento da projeção, já se pode visualizar a situação de caixa para períodos futuros e tomar decisões para modificar a situação encontrada, principalmente nos períodos futuros e tomar decisões para modificar a situação encontrada, principalmente nos períodos de aperto financeiro. O aperto de caixa, em muitos casos, não significa que a empresa precisa de novos recursos para financiar a necessidade de capital de giro. Isso pode ser reflexo de uma série de decisões ou atitudes tomadas anteriormente, como: estoque excedente, clientes em atraso, investimentos sem planejamento, etc (OLIVEIRA, s/d, s/p).

6 - PLANEJAMENTO

Para que um planejamento possa atingir seus objetivos, devem ser seguidos assim como foram discutidos, assim o objetivo final poderá ser alcançado com êxito.

O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos a serem utilizados e atribuídos as responsabilidades Para atingir os objetivos fixados ( HOJI, p.359).

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